De pivete a funqueiro: genealogia de uma alteridade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arruda, Angela
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Jamur, Marilena, Melicio, Thiago, Barroso, Felipe
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)
Texto Completo: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/169
Resumo: Com base na teoria das representações sociais de Moscovici e a partir de contextualizações do fenômeno dos arrastões, esse texto se propõe a discutir elementos que respondam às questões: por que discursos criminalizantes, que afirmam a periculosidade do funkeiro, se fizeram tão presentes desde o início da década de noventa no Rio de Janeiro? Como esses discursos, que apontam para uma determinada construção social do funkeiro, interferiram na relação do funk com a sociedade? A discussão passa pela compreensão dos dispositivos criados na sociedade carioca daquele período para a solução de problemas com os quais ela se via confrontada. Trata-se de tentar compreender como, em certo momento, o funkeiro ganha um perfil amplamente difundido como problema que requer um tipo de intervenção específica.
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