Prevalência de colelitíase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) |
Texto Completo: | http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/185 |
Resumo: | A colelitíase é uma das doenças mais comuns do trato gastrointestinal e afeta de 10 a 20% da população adulta. São três os principais mecanismos relacionados com a formação de cálculos biliares: supersaturação de colesterol, nucleação acelerada e hipomotilidade vesicular. Com relação í Doença de Chagas no Brasil predominam os casos crônicos, em torno de 3 milhões de pacientes afetados, e sabe-se que o Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença, causa lesão do plexo mioentérico no sistema digestório, responsável pela contração e relaxamento da musculatura lisa, de modo que essa lesão pode levar a hipocontratilidade da vesícula, com aumento do tempo de esvaziamento, maior volume residual, e maior estase em relação aos indivíduos normais, favorecendo assim a formação de cálculos. Apesar de empiricamente conseguirmos relacionar a Doença de Chagas com a colelitíase, na prática faltam dados que validem estatisticamente essa informação. Objetivo: Avaliar a prevalência de colelitíase no portador de megaesôfago chagásico. Metodologia: Neste estudo foram analisados 208 pacientes portadores de megaesôfago chagásico com relação í presença ou não de colelitíase pela ultrassonografia abdominal pré-operatória, comparando-os com a população em geral. Resultados: Obteve-se prevalência de colelitíase em 15,4% da amostra, valor muito próximo ao da população adulta, que é em torno de 15%. Conclusão: Neste estudo não houve, portanto, diferença na prevalência de colelitíase entre portadores de megaesôfago chagásico e a população em geral.Descritores: Acalásia esofágica, Colelitíase, Doença de Chagas, Prevalência |
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A colelitíase é uma das doenças mais comuns do trato gastrointestinal e afeta de 10 a 20% da população adulta. São três os principais mecanismos relacionados com a formação de cálculos biliares: supersaturação de colesterol, nucleação acelerada e hipomotilidade vesicular. Com relação í Doença de Chagas no Brasil predominam os casos crônicos, em torno de 3 milhões de pacientes afetados, e sabe-se que o Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença, causa lesão do plexo mioentérico no sistema digestório, responsável pela contração e relaxamento da musculatura lisa, de modo que essa lesão pode levar a hipocontratilidade da vesícula, com aumento do tempo de esvaziamento, maior volume residual, e maior estase em relação aos indivíduos normais, favorecendo assim a formação de cálculos. Apesar de empiricamente conseguirmos relacionar a Doença de Chagas com a colelitíase, na prática faltam dados que validem estatisticamente essa informação. Objetivo: Avaliar a prevalência de colelitíase no portador de megaesôfago chagásico. Metodologia: Neste estudo foram analisados 208 pacientes portadores de megaesôfago chagásico com relação í presença ou não de colelitíase pela ultrassonografia abdominal pré-operatória, comparando-os com a população em geral. Resultados: Obteve-se prevalência de colelitíase em 15,4% da amostra, valor muito próximo ao da população adulta, que é em torno de 15%. Conclusão: Neste estudo não houve, portanto, diferença na prevalência de colelitíase entre portadores de megaesôfago chagásico e a população em geral.Descritores: Acalásia esofágica, Colelitíase, Doença de Chagas, Prevalência |
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