Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Flávia Helena Barbosa
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Laporta, Mayara Celentano, Carvalho, Paulo Venancio de, ívila, Ricardo Bertozzi de, Almeida, Ruy França de, Pochini, Celso de Castro, Gagliardi, Danilo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
Texto Completo: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/185
Resumo: A colelití­ase é uma das doenças mais comuns do trato gastrointestinal e afeta de 10 a 20% da população adulta. São três os principais mecanismos relacionados com a formação de cálculos biliares: supersaturação de colesterol, nucleação acelerada e hipomotilidade vesicular. Com relação í  Doença de Chagas no Brasil predominam os casos crônicos, em torno de 3 milhões de pacientes afetados, e sabe-se que o Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença, causa lesão do plexo mioentérico no sistema digestório, responsável pela contração e relaxamento da musculatura lisa, de modo que essa lesão pode levar a hipocontratilidade da vesí­cula, com aumento do tempo de esvaziamento, maior volume residual, e maior estase em relação aos indiví­duos normais, favorecendo assim a formação de cálculos. Apesar de empiricamente conseguirmos relacionar a Doença de Chagas com a colelití­ase, na prática faltam dados que validem estatisticamente essa informação. Objetivo: Avaliar a prevalência de colelití­ase no portador de megaesôfago chagásico. Metodologia: Neste estudo foram analisados 208 pacientes portadores de megaesôfago chagásico com relação í  presença ou não de colelití­ase pela ultrassonografia abdominal pré-operatória, comparando-os com a população em geral. Resultados: Obteve-se prevalência de colelití­ase em 15,4% da amostra, valor muito próximo ao da população adulta, que é em torno de 15%. Conclusão: Neste estudo não houve, portanto, diferença na prevalência de colelití­ase entre portadores de megaesôfago chagásico e a população em geral.Descritores: Acalásia esofágica, Colelití­ase, Doença de Chagas, Prevalência
id FCMSCSP_1c64c5489dc3983c99530178e2bc2ec1
oai_identifier_str oai:ojs2.arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br:article/185
network_acronym_str FCMSCSP
network_name_str Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
repository_id_str
spelling Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagusA colelití­ase é uma das doenças mais comuns do trato gastrointestinal e afeta de 10 a 20% da população adulta. São três os principais mecanismos relacionados com a formação de cálculos biliares: supersaturação de colesterol, nucleação acelerada e hipomotilidade vesicular. Com relação í  Doença de Chagas no Brasil predominam os casos crônicos, em torno de 3 milhões de pacientes afetados, e sabe-se que o Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença, causa lesão do plexo mioentérico no sistema digestório, responsável pela contração e relaxamento da musculatura lisa, de modo que essa lesão pode levar a hipocontratilidade da vesí­cula, com aumento do tempo de esvaziamento, maior volume residual, e maior estase em relação aos indiví­duos normais, favorecendo assim a formação de cálculos. Apesar de empiricamente conseguirmos relacionar a Doença de Chagas com a colelití­ase, na prática faltam dados que validem estatisticamente essa informação. Objetivo: Avaliar a prevalência de colelití­ase no portador de megaesôfago chagásico. Metodologia: Neste estudo foram analisados 208 pacientes portadores de megaesôfago chagásico com relação í  presença ou não de colelití­ase pela ultrassonografia abdominal pré-operatória, comparando-os com a população em geral. Resultados: Obteve-se prevalência de colelití­ase em 15,4% da amostra, valor muito próximo ao da população adulta, que é em torno de 15%. Conclusão: Neste estudo não houve, portanto, diferença na prevalência de colelití­ase entre portadores de megaesôfago chagásico e a população em geral.Descritores: Acalásia esofágica, Colelití­ase, Doença de Chagas, PrevalênciaFaculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo2018-07-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/185Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; v. 59 n. 2 (2014): Mai/Ago; 72-761809-30190101-6067reponame:Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)instname:Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinstacron:FCMSCSPporhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/185/195Copyright (c) 2018 Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessMoura, Flávia Helena BarbosaLaporta, Mayara CelentanoCarvalho, Paulo Venancio deívila, Ricardo Bertozzi deAlmeida, Ruy França dePochini, Celso de CastroGagliardi, Danilo2021-09-29T04:58:31Zoai:ojs2.arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br:article/185Revistahttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSPONGhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/oaiarquivosmedicos@fcmsantacasasp.edu.br||1809-30190101-6067opendoar:2021-09-29T04:58:31Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulofalse
dc.title.none.fl_str_mv Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus
title Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus
spellingShingle Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus
Moura, Flávia Helena Barbosa
title_short Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus
title_full Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus
title_fullStr Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus
title_full_unstemmed Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus
title_sort Prevalência de colelití­ase em pacientes portadores de megaesôfago chagásico não operado / Prevalence of cholelithiasis in patients with non-operated chagasic megaesophagus
author Moura, Flávia Helena Barbosa
author_facet Moura, Flávia Helena Barbosa
Laporta, Mayara Celentano
Carvalho, Paulo Venancio de
ívila, Ricardo Bertozzi de
Almeida, Ruy França de
Pochini, Celso de Castro
Gagliardi, Danilo
author_role author
author2 Laporta, Mayara Celentano
Carvalho, Paulo Venancio de
ívila, Ricardo Bertozzi de
Almeida, Ruy França de
Pochini, Celso de Castro
Gagliardi, Danilo
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura, Flávia Helena Barbosa
Laporta, Mayara Celentano
Carvalho, Paulo Venancio de
ívila, Ricardo Bertozzi de
Almeida, Ruy França de
Pochini, Celso de Castro
Gagliardi, Danilo
description A colelití­ase é uma das doenças mais comuns do trato gastrointestinal e afeta de 10 a 20% da população adulta. São três os principais mecanismos relacionados com a formação de cálculos biliares: supersaturação de colesterol, nucleação acelerada e hipomotilidade vesicular. Com relação í  Doença de Chagas no Brasil predominam os casos crônicos, em torno de 3 milhões de pacientes afetados, e sabe-se que o Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença, causa lesão do plexo mioentérico no sistema digestório, responsável pela contração e relaxamento da musculatura lisa, de modo que essa lesão pode levar a hipocontratilidade da vesí­cula, com aumento do tempo de esvaziamento, maior volume residual, e maior estase em relação aos indiví­duos normais, favorecendo assim a formação de cálculos. Apesar de empiricamente conseguirmos relacionar a Doença de Chagas com a colelití­ase, na prática faltam dados que validem estatisticamente essa informação. Objetivo: Avaliar a prevalência de colelití­ase no portador de megaesôfago chagásico. Metodologia: Neste estudo foram analisados 208 pacientes portadores de megaesôfago chagásico com relação í  presença ou não de colelití­ase pela ultrassonografia abdominal pré-operatória, comparando-os com a população em geral. Resultados: Obteve-se prevalência de colelití­ase em 15,4% da amostra, valor muito próximo ao da população adulta, que é em torno de 15%. Conclusão: Neste estudo não houve, portanto, diferença na prevalência de colelití­ase entre portadores de megaesôfago chagásico e a população em geral.Descritores: Acalásia esofágica, Colelití­ase, Doença de Chagas, Prevalência
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-07-24
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/185
url http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/185
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/185/195
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; v. 59 n. 2 (2014): Mai/Ago; 72-76
1809-3019
0101-6067
reponame:Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
instname:Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
instacron:FCMSCSP
instname_str Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
instacron_str FCMSCSP
institution FCMSCSP
reponame_str Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
collection Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
repository.mail.fl_str_mv arquivosmedicos@fcmsantacasasp.edu.br||
_version_ 1797067818086170624