Bioestatí­stica: uma relação mal resolvida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fregnani, José Humberto Tavares Guerreiro
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
Texto Completo: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/466
Resumo: Seja honesto com as perguntas que serão feitas: qual o primeiro sentimento que a palavra "bioestatí­stica" desperta em você? Em qual grupo você se enquadra, naqueles que a amam ou a odeiam? É certo que uma considerável parcela dos médicos e dos profissionais da área da saúde concorda que a estatí­stica é ferramenta de suma importância para os estudos cientí­ficos, mas a tem como "chata", complicada e ininteligí­vel. Creio que ela seja muito mais odiada do que amada. Esta má fama tem os seus motivos. O trauma começa já nos primeiros anos do curso superior. De uma forma geral, as faculdades da área biológica ensinam bioestatí­stica em seus anos iniciais, quando o aluno ainda não tem as noções básicas de clí­nica médica e da metodologia cientí­fica. O conteúdo parece estar dissociado da realidade. Isto sem contar os intermináveis cálculos manuais para se obter um simples desvio-padrão ou outra estatí­stica qualquer. Sou obrigado a concordar que isto é extremamente entediante.
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