Bioestatística: uma relação mal resolvida
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) |
Texto Completo: | http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/466 |
Resumo: | Seja honesto com as perguntas que serão feitas: qual o primeiro sentimento que a palavra "bioestatística" desperta em você? Em qual grupo você se enquadra, naqueles que a amam ou a odeiam? É certo que uma considerável parcela dos médicos e dos profissionais da área da saúde concorda que a estatística é ferramenta de suma importância para os estudos científicos, mas a tem como "chata", complicada e ininteligível. Creio que ela seja muito mais odiada do que amada. Esta má fama tem os seus motivos. O trauma começa já nos primeiros anos do curso superior. De uma forma geral, as faculdades da área biológica ensinam bioestatística em seus anos iniciais, quando o aluno ainda não tem as noções básicas de clínica médica e da metodologia científica. O conteúdo parece estar dissociado da realidade. Isto sem contar os intermináveis cálculos manuais para se obter um simples desvio-padrão ou outra estatística qualquer. Sou obrigado a concordar que isto é extremamente entediante. |
id |
FCMSCSP_bda6f7a12fef4979ced3346c8c300d31 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br:article/466 |
network_acronym_str |
FCMSCSP |
network_name_str |
Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Bioestatística: uma relação mal resolvidaSeja honesto com as perguntas que serão feitas: qual o primeiro sentimento que a palavra "bioestatística" desperta em você? Em qual grupo você se enquadra, naqueles que a amam ou a odeiam? É certo que uma considerável parcela dos médicos e dos profissionais da área da saúde concorda que a estatística é ferramenta de suma importância para os estudos científicos, mas a tem como "chata", complicada e ininteligível. Creio que ela seja muito mais odiada do que amada. Esta má fama tem os seus motivos. O trauma começa já nos primeiros anos do curso superior. De uma forma geral, as faculdades da área biológica ensinam bioestatística em seus anos iniciais, quando o aluno ainda não tem as noções básicas de clínica médica e da metodologia científica. O conteúdo parece estar dissociado da realidade. Isto sem contar os intermináveis cálculos manuais para se obter um simples desvio-padrão ou outra estatística qualquer. Sou obrigado a concordar que isto é extremamente entediante.Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo2018-08-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/466Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; v. 51 n. 2 (2006): Mai/Ago; 37-381809-30190101-6067reponame:Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)instname:Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinstacron:FCMSCSPporhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/466/542Copyright (c) 2018 Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessFregnani, José Humberto Tavares Guerreiro2021-09-29T01:44:20Zoai:ojs2.arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br:article/466Revistahttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSPONGhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/oaiarquivosmedicos@fcmsantacasasp.edu.br||1809-30190101-6067opendoar:2021-09-29T01:44:20Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Bioestatística: uma relação mal resolvida |
title |
Bioestatística: uma relação mal resolvida |
spellingShingle |
Bioestatística: uma relação mal resolvida Fregnani, José Humberto Tavares Guerreiro |
title_short |
Bioestatística: uma relação mal resolvida |
title_full |
Bioestatística: uma relação mal resolvida |
title_fullStr |
Bioestatística: uma relação mal resolvida |
title_full_unstemmed |
Bioestatística: uma relação mal resolvida |
title_sort |
Bioestatística: uma relação mal resolvida |
author |
Fregnani, José Humberto Tavares Guerreiro |
author_facet |
Fregnani, José Humberto Tavares Guerreiro |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fregnani, José Humberto Tavares Guerreiro |
description |
Seja honesto com as perguntas que serão feitas: qual o primeiro sentimento que a palavra "bioestatística" desperta em você? Em qual grupo você se enquadra, naqueles que a amam ou a odeiam? É certo que uma considerável parcela dos médicos e dos profissionais da área da saúde concorda que a estatística é ferramenta de suma importância para os estudos científicos, mas a tem como "chata", complicada e ininteligível. Creio que ela seja muito mais odiada do que amada. Esta má fama tem os seus motivos. O trauma começa já nos primeiros anos do curso superior. De uma forma geral, as faculdades da área biológica ensinam bioestatística em seus anos iniciais, quando o aluno ainda não tem as noções básicas de clínica médica e da metodologia científica. O conteúdo parece estar dissociado da realidade. Isto sem contar os intermináveis cálculos manuais para se obter um simples desvio-padrão ou outra estatística qualquer. Sou obrigado a concordar que isto é extremamente entediante. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-08-13 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/466 |
url |
http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/466 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/466/542 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; v. 51 n. 2 (2006): Mai/Ago; 37-38 1809-3019 0101-6067 reponame:Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) instname:Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo instacron:FCMSCSP |
instname_str |
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo |
instacron_str |
FCMSCSP |
institution |
FCMSCSP |
reponame_str |
Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) |
collection |
Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo |
repository.mail.fl_str_mv |
arquivosmedicos@fcmsantacasasp.edu.br|| |
_version_ |
1797067819503845376 |