Sobre o povo: do debate Kelsen-Schmitt a Agamben, Freud e Laclau
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas (Online) |
Texto Completo: | https://revista.fdsm.edu.br/index.php/revistafdsm/article/view/108 |
Resumo: | O presente artigo, construído por meio de dedução e leitura bibliográfica, busca analisar o conceito de “povo” a partir de perspectivas diversas, relacionando-as. Se os populismos têm se tornado notadamente recorrentes na contemporaneidade, talvez haja algo nesta palavra que ilustre o contexto atual. O objetivo deste trabalho é deslocar a investigação daquele conceito entre os âmbitos jurídico, filosófico e psicossociológico, a partir de um referencial teórico constituído por textos dos autores abaixo mencionados. Inicialmente, examina-se como o léxico “povo” aparece em produções textuais de Hans Kelsen e de Carl Schmitt. Num segundo momento, a noção de soberania popular é contestada, a partir de escritos de Giorgio Agamben sobre as ideias de nação e povo. Por fim, questiona-se o problema da constituição de um povo: se é um erro supor sua soberania e anterioridade, como ele se forma? Para uma possível resposta, foram explorados escritos de Sigmund Freud e Ernesto Laclau. |
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Sobre o povo: do debate Kelsen-Schmitt a Agamben, Freud e LaclauPovoSoberaniaNaçãoIdentificaçãoLógica da diferença e da equivalênciaO presente artigo, construído por meio de dedução e leitura bibliográfica, busca analisar o conceito de “povo” a partir de perspectivas diversas, relacionando-as. Se os populismos têm se tornado notadamente recorrentes na contemporaneidade, talvez haja algo nesta palavra que ilustre o contexto atual. O objetivo deste trabalho é deslocar a investigação daquele conceito entre os âmbitos jurídico, filosófico e psicossociológico, a partir de um referencial teórico constituído por textos dos autores abaixo mencionados. Inicialmente, examina-se como o léxico “povo” aparece em produções textuais de Hans Kelsen e de Carl Schmitt. Num segundo momento, a noção de soberania popular é contestada, a partir de escritos de Giorgio Agamben sobre as ideias de nação e povo. Por fim, questiona-se o problema da constituição de um povo: se é um erro supor sua soberania e anterioridade, como ele se forma? Para uma possível resposta, foram explorados escritos de Sigmund Freud e Ernesto Laclau.Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas2020-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionDocumento criado pelos autoresapplication/pdfhttps://revista.fdsm.edu.br/index.php/revistafdsm/article/view/108Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas; v. 36 n. 2 (2020): Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas2447-87091516-4551reponame:Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas (Online)instname:Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM)instacron:FDSMporhttps://revista.fdsm.edu.br/index.php/revistafdsm/article/view/108/68Copyright (c) 2021 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DO SUL DE MINAShttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/deed.pt_BRinfo:eu-repo/semantics/openAccessCésar Botelho, MarcosBertolucci Barbosa de Lima, Lucas2022-06-22T23:57:47Zoai:ojs.revista.fdsm.edu.br:article/108Revistahttps://revista.fdsm.edu.br/index.php/revistafdsmPRIhttps://revista.fdsm.edu.br/index.php/revistafdsm/oairevista@fdsm.edu.br2447-87091516-4551opendoar:2022-06-22T23:57:47Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas (Online) - Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM)false |
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