Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencional
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Einstein (São Paulo) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082012000300012 |
Resumo: | OBJETIVO: Comparar resultados da polipectomia histeroscópica endometrial efetuada ambulatorialmente, sem anestesia, com polipectomia histeroscópica convencional sob anestesia, em centro cirúrgico, avaliando taxa de sucesso, tempo de procedimento e complicações. Mensurar dor aferida pela paciente nos dois grupos. MÉTODOS: Estudo transversal observacional de 60 pacientes com diagnóstico histeroscópico de pólipo endometrial divididas em dois grupos: Grupo Ambulatorial, composto por pacientes submetidas à polipectomia histeroscópica ambulatorial, utilizando-se pinça endoscópica em histeroscópio operatório ambulatorial de fluxo contínuo, por meio de vaginoscopia sem anestesia, e Grupo Convencional com pacientes submetidas à polipectomia histeroscópica em centro cirúrgico, utilizando-se ressectoscópio monopolar sob anestesia. RESULTADOS: Os grupos foram similares quanto a idade, paridade, tipo de parto e presença ou não de menopausa. Ambos os grupos apresentaram 100% de eficácia na exérese dos pólipos. O tempo médio de procedimento foi de 7 minutos no Grupo Ambulatorial e 35,16 minutos no Grupo Convencional. No Grupo Ambulatorial, as pacientes após a menopausa (p=0,04) e aquelas com pólipos >1cm (p=0,01) apresentaram tempo de procedimento maior. Durante o procedimento,a média de dor referida pelas pacientes, segundo a Escala Analógica Verbal de Dor, no Grupo Ambulatorial, foi de 2,93 e, após efeito anestésico do procedimento no Grupo Convencional, foi de 1,42 pontos. Não houve complicações no Grupo Ambulatorial. No Grupo Convencional, registraram-se um caso de perfuração uterina e um de falso trajeto. CONCLUSÃO: A polipectomia histeroscópica realizada em regime ambulatorial, sem anestesia, é um procedimento bem tolerado. Quando comparada ao tratamento convencional, apresenta a mesma eficácia, porém com menor tempo gasto no procedimento e menor índice de complicações. |
id |
IIEPAE-1_0cc4648694280bb6d73c071ac2cfb4b3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1679-45082012000300012 |
network_acronym_str |
IIEPAE-1 |
network_name_str |
Einstein (São Paulo) |
repository_id_str |
|
spelling |
Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencionalPóliposHisteroscopiaMedição da dorProcedimentos cirúrgicos ambulatoriaisEndométrioAnestesiaOBJETIVO: Comparar resultados da polipectomia histeroscópica endometrial efetuada ambulatorialmente, sem anestesia, com polipectomia histeroscópica convencional sob anestesia, em centro cirúrgico, avaliando taxa de sucesso, tempo de procedimento e complicações. Mensurar dor aferida pela paciente nos dois grupos. MÉTODOS: Estudo transversal observacional de 60 pacientes com diagnóstico histeroscópico de pólipo endometrial divididas em dois grupos: Grupo Ambulatorial, composto por pacientes submetidas à polipectomia histeroscópica ambulatorial, utilizando-se pinça endoscópica em histeroscópio operatório ambulatorial de fluxo contínuo, por meio de vaginoscopia sem anestesia, e Grupo Convencional com pacientes submetidas à polipectomia histeroscópica em centro cirúrgico, utilizando-se ressectoscópio monopolar sob anestesia. RESULTADOS: Os grupos foram similares quanto a idade, paridade, tipo de parto e presença ou não de menopausa. Ambos os grupos apresentaram 100% de eficácia na exérese dos pólipos. O tempo médio de procedimento foi de 7 minutos no Grupo Ambulatorial e 35,16 minutos no Grupo Convencional. No Grupo Ambulatorial, as pacientes após a menopausa (p=0,04) e aquelas com pólipos >1cm (p=0,01) apresentaram tempo de procedimento maior. Durante o procedimento,a média de dor referida pelas pacientes, segundo a Escala Analógica Verbal de Dor, no Grupo Ambulatorial, foi de 2,93 e, após efeito anestésico do procedimento no Grupo Convencional, foi de 1,42 pontos. Não houve complicações no Grupo Ambulatorial. No Grupo Convencional, registraram-se um caso de perfuração uterina e um de falso trajeto. CONCLUSÃO: A polipectomia histeroscópica realizada em regime ambulatorial, sem anestesia, é um procedimento bem tolerado. Quando comparada ao tratamento convencional, apresenta a mesma eficácia, porém com menor tempo gasto no procedimento e menor índice de complicações.Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein2012-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082012000300012einstein (São Paulo) v.10 n.3 2012reponame:Einstein (São Paulo)instname:Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE)instacron:IIEPAE10.1590/S1679-45082012000300012info:eu-repo/semantics/openAccessBergamo,Angela MendesDepes,Daniella de BatistaPereira,Ana Maria GomesSantana,Taciana Cristina Duarte deLippi,Umberto GaziLopes,Reginaldo Guedes Coelhopor2012-10-29T00:00:00Zoai:scielo:S1679-45082012000300012Revistahttps://journal.einstein.br/pt-br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@einstein.br2317-63851679-4508opendoar:2012-10-29T00:00Einstein (São Paulo) - Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencional |
title |
Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencional |
spellingShingle |
Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencional Bergamo,Angela Mendes Pólipos Histeroscopia Medição da dor Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais Endométrio Anestesia |
title_short |
Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencional |
title_full |
Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencional |
title_fullStr |
Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencional |
title_full_unstemmed |
Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencional |
title_sort |
Polipectomia endometrial histeroscópica: tratamento ambulatorial versus convencional |
author |
Bergamo,Angela Mendes |
author_facet |
Bergamo,Angela Mendes Depes,Daniella de Batista Pereira,Ana Maria Gomes Santana,Taciana Cristina Duarte de Lippi,Umberto Gazi Lopes,Reginaldo Guedes Coelho |
author_role |
author |
author2 |
Depes,Daniella de Batista Pereira,Ana Maria Gomes Santana,Taciana Cristina Duarte de Lippi,Umberto Gazi Lopes,Reginaldo Guedes Coelho |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bergamo,Angela Mendes Depes,Daniella de Batista Pereira,Ana Maria Gomes Santana,Taciana Cristina Duarte de Lippi,Umberto Gazi Lopes,Reginaldo Guedes Coelho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pólipos Histeroscopia Medição da dor Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais Endométrio Anestesia |
topic |
Pólipos Histeroscopia Medição da dor Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais Endométrio Anestesia |
description |
OBJETIVO: Comparar resultados da polipectomia histeroscópica endometrial efetuada ambulatorialmente, sem anestesia, com polipectomia histeroscópica convencional sob anestesia, em centro cirúrgico, avaliando taxa de sucesso, tempo de procedimento e complicações. Mensurar dor aferida pela paciente nos dois grupos. MÉTODOS: Estudo transversal observacional de 60 pacientes com diagnóstico histeroscópico de pólipo endometrial divididas em dois grupos: Grupo Ambulatorial, composto por pacientes submetidas à polipectomia histeroscópica ambulatorial, utilizando-se pinça endoscópica em histeroscópio operatório ambulatorial de fluxo contínuo, por meio de vaginoscopia sem anestesia, e Grupo Convencional com pacientes submetidas à polipectomia histeroscópica em centro cirúrgico, utilizando-se ressectoscópio monopolar sob anestesia. RESULTADOS: Os grupos foram similares quanto a idade, paridade, tipo de parto e presença ou não de menopausa. Ambos os grupos apresentaram 100% de eficácia na exérese dos pólipos. O tempo médio de procedimento foi de 7 minutos no Grupo Ambulatorial e 35,16 minutos no Grupo Convencional. No Grupo Ambulatorial, as pacientes após a menopausa (p=0,04) e aquelas com pólipos >1cm (p=0,01) apresentaram tempo de procedimento maior. Durante o procedimento,a média de dor referida pelas pacientes, segundo a Escala Analógica Verbal de Dor, no Grupo Ambulatorial, foi de 2,93 e, após efeito anestésico do procedimento no Grupo Convencional, foi de 1,42 pontos. Não houve complicações no Grupo Ambulatorial. No Grupo Convencional, registraram-se um caso de perfuração uterina e um de falso trajeto. CONCLUSÃO: A polipectomia histeroscópica realizada em regime ambulatorial, sem anestesia, é um procedimento bem tolerado. Quando comparada ao tratamento convencional, apresenta a mesma eficácia, porém com menor tempo gasto no procedimento e menor índice de complicações. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082012000300012 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082012000300012 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1679-45082012000300012 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein |
dc.source.none.fl_str_mv |
einstein (São Paulo) v.10 n.3 2012 reponame:Einstein (São Paulo) instname:Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE) instacron:IIEPAE |
instname_str |
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE) |
instacron_str |
IIEPAE |
institution |
IIEPAE |
reponame_str |
Einstein (São Paulo) |
collection |
Einstein (São Paulo) |
repository.name.fl_str_mv |
Einstein (São Paulo) - Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@einstein.br |
_version_ |
1752129906651693056 |