Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondii
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032014000100017 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar os resultados sorológicos, anatomopatológicos e parasitológicos de material abortivo para infecções com risco de transmissão vertical, com ênfase na toxoplasmose. MÉTODOS: Foi realizado um estudo coorte-transversal tratando da prevalência das doenças infectoparasitárias. Participaram da pesquisa 105 mulheres que sofreram aborto espontâneo completo e/ou incompleto; elas foram entrevistadas por meio de um questionário, e foram coletadas amostras de sangue e material abortivo. Foram realizados testes imunológicos para toxoplasmose, doença de Chagas, rubéola, citomegalovírus e sífilis e análise anatomopatológica nos restos ovulares. RESULTADOS: 55% das mulheres tinham entre 20 e 30 anos de idade. A maioria (68%) apresentou idade gestacional entre a 7ª e a 14ª semanas. 54,3% das mulheres tinham o ensino médio completo ou incompleto. Pela análise da sorologia, a infecção com risco de transmissão vertical mais frequente foi o citomegalovírus (CMV) com 97,1% de positividade, e em seguida a rubéola, com 95,2%. A toxoplasmose teve um percentual de 54,3%, a doença de Chagas, de 1,9% e a sífilis, de 0,95%. A análise dos laudos de biópsia demonstrou que 63,1% apresentaram inflamação e 34%, ausência de inflamação. Das análises sorológica, anatomopatológica e parasitológica das 105 mulheres, 57 foram soropositivas para T. gondii, e nenhuma teve resultado positivo para a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e para inoculação em camundongos. CONCLUSÕES: A prevalência de doenças com risco de transmissão congênita nas mulheres com abortamento espontâneo é importante, sendo necessárias pesquisas visando esclarecer a etiologia do aborto. |
id |
FEBRASGO-1_fb31ce880aac4d044e71dba0658781f6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-72032014000100017 |
network_acronym_str |
FEBRASGO-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondiiInfeccao/congenitoToxoplasmose/transmissaoAborto/etiologiaTransmissao vertical de doenca infecciosa OBJETIVO: Analisar os resultados sorológicos, anatomopatológicos e parasitológicos de material abortivo para infecções com risco de transmissão vertical, com ênfase na toxoplasmose. MÉTODOS: Foi realizado um estudo coorte-transversal tratando da prevalência das doenças infectoparasitárias. Participaram da pesquisa 105 mulheres que sofreram aborto espontâneo completo e/ou incompleto; elas foram entrevistadas por meio de um questionário, e foram coletadas amostras de sangue e material abortivo. Foram realizados testes imunológicos para toxoplasmose, doença de Chagas, rubéola, citomegalovírus e sífilis e análise anatomopatológica nos restos ovulares. RESULTADOS: 55% das mulheres tinham entre 20 e 30 anos de idade. A maioria (68%) apresentou idade gestacional entre a 7ª e a 14ª semanas. 54,3% das mulheres tinham o ensino médio completo ou incompleto. Pela análise da sorologia, a infecção com risco de transmissão vertical mais frequente foi o citomegalovírus (CMV) com 97,1% de positividade, e em seguida a rubéola, com 95,2%. A toxoplasmose teve um percentual de 54,3%, a doença de Chagas, de 1,9% e a sífilis, de 0,95%. A análise dos laudos de biópsia demonstrou que 63,1% apresentaram inflamação e 34%, ausência de inflamação. Das análises sorológica, anatomopatológica e parasitológica das 105 mulheres, 57 foram soropositivas para T. gondii, e nenhuma teve resultado positivo para a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e para inoculação em camundongos. CONCLUSÕES: A prevalência de doenças com risco de transmissão congênita nas mulheres com abortamento espontâneo é importante, sendo necessárias pesquisas visando esclarecer a etiologia do aborto. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia2014-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032014000100017Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.36 n.1 2014reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)instacron:FEBRASGO10.1590/S0100-72032014000100005info:eu-repo/semantics/openAccessBarbaresco,Aline AlmeidaCosta,Tatiane Luiza daAvelar,Juliana BoaventuraRodrigues,Isolina Maria XavierAmaral,Waldemar Naves doCastro,Ana Maria depor2014-02-18T00:00:00Zoai:scielo:S0100-72032014000100017Revistahttp://www.scielo.br/rbgohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppublicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br1806-93390100-7203opendoar:2014-02-18T00:00Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondii |
title |
Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondii |
spellingShingle |
Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondii Barbaresco,Aline Almeida Infeccao/congenito Toxoplasmose/transmissao Aborto/etiologia Transmissao vertical de doenca infecciosa |
title_short |
Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondii |
title_full |
Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondii |
title_fullStr |
Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondii |
title_full_unstemmed |
Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondii |
title_sort |
Infeccoes de transmissao vertical em material abortivo e sangue com enfase em Toxoplasmose gondii |
author |
Barbaresco,Aline Almeida |
author_facet |
Barbaresco,Aline Almeida Costa,Tatiane Luiza da Avelar,Juliana Boaventura Rodrigues,Isolina Maria Xavier Amaral,Waldemar Naves do Castro,Ana Maria de |
author_role |
author |
author2 |
Costa,Tatiane Luiza da Avelar,Juliana Boaventura Rodrigues,Isolina Maria Xavier Amaral,Waldemar Naves do Castro,Ana Maria de |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barbaresco,Aline Almeida Costa,Tatiane Luiza da Avelar,Juliana Boaventura Rodrigues,Isolina Maria Xavier Amaral,Waldemar Naves do Castro,Ana Maria de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Infeccao/congenito Toxoplasmose/transmissao Aborto/etiologia Transmissao vertical de doenca infecciosa |
topic |
Infeccao/congenito Toxoplasmose/transmissao Aborto/etiologia Transmissao vertical de doenca infecciosa |
description |
OBJETIVO: Analisar os resultados sorológicos, anatomopatológicos e parasitológicos de material abortivo para infecções com risco de transmissão vertical, com ênfase na toxoplasmose. MÉTODOS: Foi realizado um estudo coorte-transversal tratando da prevalência das doenças infectoparasitárias. Participaram da pesquisa 105 mulheres que sofreram aborto espontâneo completo e/ou incompleto; elas foram entrevistadas por meio de um questionário, e foram coletadas amostras de sangue e material abortivo. Foram realizados testes imunológicos para toxoplasmose, doença de Chagas, rubéola, citomegalovírus e sífilis e análise anatomopatológica nos restos ovulares. RESULTADOS: 55% das mulheres tinham entre 20 e 30 anos de idade. A maioria (68%) apresentou idade gestacional entre a 7ª e a 14ª semanas. 54,3% das mulheres tinham o ensino médio completo ou incompleto. Pela análise da sorologia, a infecção com risco de transmissão vertical mais frequente foi o citomegalovírus (CMV) com 97,1% de positividade, e em seguida a rubéola, com 95,2%. A toxoplasmose teve um percentual de 54,3%, a doença de Chagas, de 1,9% e a sífilis, de 0,95%. A análise dos laudos de biópsia demonstrou que 63,1% apresentaram inflamação e 34%, ausência de inflamação. Das análises sorológica, anatomopatológica e parasitológica das 105 mulheres, 57 foram soropositivas para T. gondii, e nenhuma teve resultado positivo para a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e para inoculação em camundongos. CONCLUSÕES: A prevalência de doenças com risco de transmissão congênita nas mulheres com abortamento espontâneo é importante, sendo necessárias pesquisas visando esclarecer a etiologia do aborto. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032014000100017 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032014000100017 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-72032014000100005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia |
publisher.none.fl_str_mv |
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.36 n.1 2014 reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) instacron:FEBRASGO |
instname_str |
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) |
instacron_str |
FEBRASGO |
institution |
FEBRASGO |
reponame_str |
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
collection |
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) |
repository.mail.fl_str_mv |
publicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br |
_version_ |
1754115942295535616 |