Toxoplasmose aguda: estudo da transmissão vertical e fatores relacionados à infecção fetal e neonatal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMS |
Texto Completo: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/421 |
Resumo: | Introdução: A toxoplasmose é uma zoonose cujo agente etiológico é o Toxoplasma gondii. Trata-se de uma doença de alta prevalência variando conforme cada região e as gestantes correm riscos de contaminar-se um pouco antes ou durante a gestação. Objetivos: Identificar a freqüência de gestantes IgM reagente para toxoplasmose e dos resultados do teste de avidez de IgG para toxoplasmose; avaliar o perfil epidemiológico e o tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento; verificar a taxa de transmissão vertical da toxoplasmose aguda; avaliar a associação dos resultados dos testes de avidez e a presença de infecção congênita. Identificar a sensibilidade e a especificidade do teste de avidez. Avaliar se existe associação entre o momento do diagnóstico e presença de infecção congênita. Método: Estudo transversal com 176 gestantes e 165 crianças nascidas, submetidas à triagem pré-natal de novembro de 2002 a novembro de 2007. A avaliação estatística dos dados foi realizada utilizando médias, e a associação entre algumas variáveis foi avaliada pelo teste do X2 e teste de Fisher bicaudado. Resultado: A freqüência da soropositividade para IgM contra Toxoplasmas gondii foi de 10,8%, e 88,9% das gestantes apresentaram avidez elevada. O tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento foi de 8,3 semanas. A taxa de transmissão vertical foi de 4%. Houve associação estatística (p=0,003) entre os resultados dos testes de avidez e a infecção fetal/neoantal. O teste de avidez da IgG contra o Toxoplasma gondii para a predição de infecção fetal/neonatal em gestantes apresentou sensibilidade de 57% e especificidade de 91%. Conclusão: A freqüência da toxoplasmose aguda materna foi acima do observado no Brasil. O tempo médio entre diagnóstico e início do tratamento foi de 8,3 semanas, muito acima do desejável. Houve associação estatística dos resultados dos testes de avidez e presença de infecção fetal/neonatal. |
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2011-08-30T17:29:18Z2021-09-30T19:55:27Z2008https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/421Introdução: A toxoplasmose é uma zoonose cujo agente etiológico é o Toxoplasma gondii. Trata-se de uma doença de alta prevalência variando conforme cada região e as gestantes correm riscos de contaminar-se um pouco antes ou durante a gestação. Objetivos: Identificar a freqüência de gestantes IgM reagente para toxoplasmose e dos resultados do teste de avidez de IgG para toxoplasmose; avaliar o perfil epidemiológico e o tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento; verificar a taxa de transmissão vertical da toxoplasmose aguda; avaliar a associação dos resultados dos testes de avidez e a presença de infecção congênita. Identificar a sensibilidade e a especificidade do teste de avidez. Avaliar se existe associação entre o momento do diagnóstico e presença de infecção congênita. Método: Estudo transversal com 176 gestantes e 165 crianças nascidas, submetidas à triagem pré-natal de novembro de 2002 a novembro de 2007. A avaliação estatística dos dados foi realizada utilizando médias, e a associação entre algumas variáveis foi avaliada pelo teste do X2 e teste de Fisher bicaudado. Resultado: A freqüência da soropositividade para IgM contra Toxoplasmas gondii foi de 10,8%, e 88,9% das gestantes apresentaram avidez elevada. O tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento foi de 8,3 semanas. A taxa de transmissão vertical foi de 4%. Houve associação estatística (p=0,003) entre os resultados dos testes de avidez e a infecção fetal/neoantal. O teste de avidez da IgG contra o Toxoplasma gondii para a predição de infecção fetal/neonatal em gestantes apresentou sensibilidade de 57% e especificidade de 91%. Conclusão: A freqüência da toxoplasmose aguda materna foi acima do observado no Brasil. O tempo médio entre diagnóstico e início do tratamento foi de 8,3 semanas, muito acima do desejável. Houve associação estatística dos resultados dos testes de avidez e presença de infecção fetal/neonatal.Purpose: to identify the frequency of pregnant IgM reagent for toxoplasmosis and the results of the test of avidity for toxoplasmosis. To assess the epidemiological profile and the average time between diagnosis and initiation of treatment. Check the rate of vertical transmission of acute toxoplasmosis. To evaluate the association of the test results of greed and the presence of congenital infection. Identify the sensitivity, specificity of the test of greed. To evaluate the association at the time of diagnosis and the presence of congenital infection Methods: Study cross with 176 women and 165 children born, subjected to pre-natal screening from November 2002 to November 2007. The evaluation of the variables was performed by the medium, and the correlation between some variables was evaluated by testing the X2 or twosided Fisher’s exact test in contingency tables. Result: it was found the frequency of 10.8% for the acute infection T. gondii in pregnant women, 88,9% with high avidity.O average time between diagnosis and initiation of treatment was 8.3 weeks. The rate of vertical transmission was 4%. There were statistical association (p = 0003) between the test results of avidity and fetal infection fetal / neonatal. The avidity IgG test for the prediction of infection fetal / neonatal in pregnant women showed a specificity of 91% and negative predictive value of 98%. Conclusions: the frequency of acute maternal toxoplasmosis was above the observed in Brazil. The average time between diagnosis and initiation of treatment far above the desirable. There were statistical association of the test results of greed and the presence of infection fetal / neonatal.porToxoplasmoseToxoplasmose CongênitaTransmissão Vertical de Doenças InfecciosasToxoplasmose aguda: estudo da transmissão vertical e fatores relacionados à infecção fetal e neonatalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFigueiró-Filho, Ernesto AntônioSouza Junior, Virgílio Gonçalves deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILVirgilio Goncalves de Souza Junior.pdf.jpgVirgilio Goncalves de Souza Junior.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1161https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/421/4/Virgilio%20Goncalves%20de%20Souza%20Junior.pdf.jpge16c86137b5d80e08cad9a799bf22965MD54TEXTVirgilio Goncalves de Souza Junior.pdf.txtVirgilio Goncalves de Souza Junior.pdf.txtExtracted texttext/plain162133https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/421/3/Virgilio%20Goncalves%20de%20Souza%20Junior.pdf.txtb583a2eb8f2ac8a81655f590ee4f21dfMD53ORIGINALVirgilio Goncalves de Souza Junior.pdfVirgilio Goncalves de Souza Junior.pdfapplication/pdf1978313https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/421/1/Virgilio%20Goncalves%20de%20Souza%20Junior.pdfe612da0d0fecd5325642544029f94863MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/421/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/4212024-07-04 13:49:04.883oai:repositorio.ufms.br:123456789/421Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242024-07-04T17:49:04Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
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