Uso instrumental do ERM nas seguradoras americanas e valor da empresa

• Autor(a) principal: RODRIGUES, Ewerton Maurino Gonçalves
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do FECAP
• Texto Completo: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/866
• topic: Empresas – Seguros – Estados Unidos.; Administração de risco; Avaliação - Finanças; Companies - Insurance - United States; Risk management; Evaluation - Finance; CIÊNCIAS CONTÁBEIS

As companhias seguradoras enfrentam incerteza e o desafio dos administradores é estabelecer um ponto ótimo de tolerância, de forma que estratégia não seja afetada e que não haja interferência no esforço para gerar valor às partes interessadas. Dessa forma o comportamento do usuário perante a estrutura formal do ERM pode ser variante em função da sua origem, ou seja, se compulsória ou facultada. Neste sentido, o uso instrumental do ERM, pode tornar o processo ainda mais eficiente, haja visto a possibilidade da maior integração e interação entre os usuários, agregando valor ao processo de gestão. Estudos anteriores apontam a relação da perspectiva holística do ERM com o valor da empresa, assim esta pesquisa analisou a associação entre valor da empresa, mensurada pelo coeficiente Q de Tobin, e o nível sobre o uso instrumental das componentes do ERM nas seguradoras americanas de capital aberto. Foi conduzida uma análise de conteúdo para indicar, por meio da busca de palavras-chave nos relatórios 10K e DEF-14A, de 2009 a 2016, quantas empresas evidenciaram tê-lo adotado. Á luz da teoria institucional, a proxy de instrumentalidade-cerimonialidade foi baseado nos achados de Adler e Borys (1996) adaptando suas características aos componentes do ERM. A amostra final contou com 266 obsevações empresas-ano, testano-se a hipótese de pesquisa por meio de um modelo de regressão. Os resultados aqui auferidos apontam para a existência de associação positiva entre o valor da empresa e a componente estratégica do ERM, indicando o alinhamento entre o apetite ao risco e o plano de negócios das seguradoras.