Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-Organizada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Luckas Sabioni
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Macedo, Leandro Roberto de, Toyoshima, Silvia Harumi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Economia (Online)
Texto Completo: https://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/56913
Resumo: O presente artigo estuda os ciclos economicos no Brasil sob a otima da teoria da criticalidade auto-organizada (SOC) no periodo entre 1947 e 2012. Para tanto, obteve-se uma serie ciclica de longo prazo com a técnica de Análise do Espectro Singular, a qual foi utilizada em modelos ARFIMA(p,d,q). Os resultados mostram que os ciclos têm duração de três a pouco mais de 12 anos, com nove como média. As fases de crescimento desacelerado duram cinco anos em média, com taxa de crescimento de 2,9% a.a. Expansões apresentam duração menor, 3,75 anos, porém com elevada taxa de crescimento (6,9% a.a.). Adicionalmente, a volatilidade da produção apresenta um padrão em "U" invertido, atingindo um pico em meados da década de 1980. As estimações ARFIMA indicam fortemente que d = 0,5, exatamente o valor previsto pelo modelo seminal SOC. Assim, não é possível rejeitar a viabilidade desta teoria para o caso brasileiro.
id FGV-8_16ddbbdf3232d84610ca40a1ad9a347c
oai_identifier_str oai:ojs.periodicos.fgv.br:article/56913
network_acronym_str FGV-8
network_name_str Revista Brasileira de Economia (Online)
repository_id_str
spelling Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-OrganizadaCiclos econômicosCriticalidade auto-organizadaAnálise do Espectro SingularARFIMABrasil.O presente artigo estuda os ciclos economicos no Brasil sob a otima da teoria da criticalidade auto-organizada (SOC) no periodo entre 1947 e 2012. Para tanto, obteve-se uma serie ciclica de longo prazo com a técnica de Análise do Espectro Singular, a qual foi utilizada em modelos ARFIMA(p,d,q). Os resultados mostram que os ciclos têm duração de três a pouco mais de 12 anos, com nove como média. As fases de crescimento desacelerado duram cinco anos em média, com taxa de crescimento de 2,9% a.a. Expansões apresentam duração menor, 3,75 anos, porém com elevada taxa de crescimento (6,9% a.a.). Adicionalmente, a volatilidade da produção apresenta um padrão em "U" invertido, atingindo um pico em meados da década de 1980. As estimações ARFIMA indicam fortemente que d = 0,5, exatamente o valor previsto pelo modelo seminal SOC. Assim, não é possível rejeitar a viabilidade desta teoria para o caso brasileiro.EGV EPGE2016-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArticlesArtigosapplication/pdfhttps://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/56913Revista Brasileira de Economia; Vol. 70 No. 3 (2016): Jul-Set; 315-335Revista Brasileira de Economia; v. 70 n. 3 (2016): Jul-Set; 315-3351806-91340034-7140reponame:Revista Brasileira de Economia (Online)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVporhttps://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/56913/62176Copyright (c) 2016 Revista Brasileira de Economiainfo:eu-repo/semantics/openAccessLopes, Luckas SabioniMacedo, Leandro Roberto deToyoshima, Silvia Harumi2016-12-15T19:31:39Zoai:ojs.periodicos.fgv.br:article/56913Revistahttps://periodicos.fgv.br/rbe/https://periodicos.fgv.br/rbe/oai||rbe@fgv.br1806-91340034-7140opendoar:2024-03-06T13:03:43.364863Revista Brasileira de Economia (Online) - Fundação Getulio Vargas (FGV)true
dc.title.none.fl_str_mv Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-Organizada
title Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-Organizada
spellingShingle Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-Organizada
Lopes, Luckas Sabioni
Ciclos econômicos
Criticalidade auto-organizada
Análise do Espectro Singular
ARFIMA
Brasil.
title_short Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-Organizada
title_full Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-Organizada
title_fullStr Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-Organizada
title_full_unstemmed Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-Organizada
title_sort Integração Fracionária nos Ciclos Econômicos de Longo Prazo no Brasil: Evidências Iniciais de Criticalidade Auto-Organizada
author Lopes, Luckas Sabioni
author_facet Lopes, Luckas Sabioni
Macedo, Leandro Roberto de
Toyoshima, Silvia Harumi
author_role author
author2 Macedo, Leandro Roberto de
Toyoshima, Silvia Harumi
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, Luckas Sabioni
Macedo, Leandro Roberto de
Toyoshima, Silvia Harumi
dc.subject.por.fl_str_mv Ciclos econômicos
Criticalidade auto-organizada
Análise do Espectro Singular
ARFIMA
Brasil.
topic Ciclos econômicos
Criticalidade auto-organizada
Análise do Espectro Singular
ARFIMA
Brasil.
description O presente artigo estuda os ciclos economicos no Brasil sob a otima da teoria da criticalidade auto-organizada (SOC) no periodo entre 1947 e 2012. Para tanto, obteve-se uma serie ciclica de longo prazo com a técnica de Análise do Espectro Singular, a qual foi utilizada em modelos ARFIMA(p,d,q). Os resultados mostram que os ciclos têm duração de três a pouco mais de 12 anos, com nove como média. As fases de crescimento desacelerado duram cinco anos em média, com taxa de crescimento de 2,9% a.a. Expansões apresentam duração menor, 3,75 anos, porém com elevada taxa de crescimento (6,9% a.a.). Adicionalmente, a volatilidade da produção apresenta um padrão em "U" invertido, atingindo um pico em meados da década de 1980. As estimações ARFIMA indicam fortemente que d = 0,5, exatamente o valor previsto pelo modelo seminal SOC. Assim, não é possível rejeitar a viabilidade desta teoria para o caso brasileiro.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-09-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Articles
Artigos
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/56913
url https://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/56913
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/56913/62176
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Revista Brasileira de Economia
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Revista Brasileira de Economia
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv EGV EPGE
publisher.none.fl_str_mv EGV EPGE
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Economia; Vol. 70 No. 3 (2016): Jul-Set; 315-335
Revista Brasileira de Economia; v. 70 n. 3 (2016): Jul-Set; 315-335
1806-9134
0034-7140
reponame:Revista Brasileira de Economia (Online)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Revista Brasileira de Economia (Online)
collection Revista Brasileira de Economia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Economia (Online) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv ||rbe@fgv.br
_version_ 1798943115232411648