Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Economia (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/70571 |
Resumo: | Este trabalho investiga os efeitos da incerteza sobre a atividade econômica no Brasil. Para isso, são construídas diversas proxies que buscam capturar o nível de incerteza vigente na economia brasileira (incerteza doméstica) e em vários de seus principais parceiros comerciais (incerteza externa). Em seguida, são estimados modelos de vetores autorregressivos (VAR) estruturais, cujas funções de resposta ao impulso sugerem efeitos contracionistas significativos da incerteza sobre a atividade, em particular sobre o investimento. Além disso, as estimativas indicam que os efeitos da incerteza doméstica são mais acentuados do que os da incerteza externa. Pode-se afirmar, portanto, que os níveis de incerteza vigentes no Brasil desde as eleições presidenciais de 2014 representam importante fator por trás da recessão subsequente. Estima-se que caso não houvesse a expansão de incerteza doméstica observada a partir do segundo semestre de 2014, a produção industrial em 2015 teria sido, em média, entre 0,9% e 3,9% maior, dependendo da variável proxy de incerteza utilizada. No caso do IBC-Br, este teria sido entre 0,4% e 1,3% maior. Os resultados encontrados são robustos para diversas alterações no modelo. |
id |
FGV-8_f2ff3502d7145d76a03203545194829c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.fgv.br:article/70571 |
network_acronym_str |
FGV-8 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Economia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no BrasilIncertezaPIBprodução industrialinvestimentociclo de negóciosEste trabalho investiga os efeitos da incerteza sobre a atividade econômica no Brasil. Para isso, são construídas diversas proxies que buscam capturar o nível de incerteza vigente na economia brasileira (incerteza doméstica) e em vários de seus principais parceiros comerciais (incerteza externa). Em seguida, são estimados modelos de vetores autorregressivos (VAR) estruturais, cujas funções de resposta ao impulso sugerem efeitos contracionistas significativos da incerteza sobre a atividade, em particular sobre o investimento. Além disso, as estimativas indicam que os efeitos da incerteza doméstica são mais acentuados do que os da incerteza externa. Pode-se afirmar, portanto, que os níveis de incerteza vigentes no Brasil desde as eleições presidenciais de 2014 representam importante fator por trás da recessão subsequente. Estima-se que caso não houvesse a expansão de incerteza doméstica observada a partir do segundo semestre de 2014, a produção industrial em 2015 teria sido, em média, entre 0,9% e 3,9% maior, dependendo da variável proxy de incerteza utilizada. No caso do IBC-Br, este teria sido entre 0,4% e 1,3% maior. Os resultados encontrados são robustos para diversas alterações no modelo.EGV EPGE2018-06-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArticlesArtigosapplication/pdfhttps://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/70571Revista Brasileira de Economia; Vol. 72 No. 2 (2018): ABR-JUN; 144-160Revista Brasileira de Economia; v. 72 n. 2 (2018): ABR-JUN; 144-1601806-91340034-7140reponame:Revista Brasileira de Economia (Online)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVporhttps://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/70571/71876Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Economiainfo:eu-repo/semantics/openAccessBarboza, Ricardo de MenezesZilberman, Eduardo2018-06-04T17:51:36Zoai:ojs.periodicos.fgv.br:article/70571Revistahttps://periodicos.fgv.br/rbe/https://periodicos.fgv.br/rbe/oai||rbe@fgv.br1806-91340034-7140opendoar:2024-03-06T13:03:46.461657Revista Brasileira de Economia (Online) - Fundação Getulio Vargas (FGV)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no Brasil |
title |
Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no Brasil |
spellingShingle |
Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no Brasil Barboza, Ricardo de Menezes Incerteza PIB produção industrial investimento ciclo de negócios |
title_short |
Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no Brasil |
title_full |
Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no Brasil |
title_fullStr |
Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no Brasil |
title_full_unstemmed |
Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no Brasil |
title_sort |
Os Efeitos da Incerteza sobre a Atividade Econômica no Brasil |
author |
Barboza, Ricardo de Menezes |
author_facet |
Barboza, Ricardo de Menezes Zilberman, Eduardo |
author_role |
author |
author2 |
Zilberman, Eduardo |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barboza, Ricardo de Menezes Zilberman, Eduardo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Incerteza PIB produção industrial investimento ciclo de negócios |
topic |
Incerteza PIB produção industrial investimento ciclo de negócios |
description |
Este trabalho investiga os efeitos da incerteza sobre a atividade econômica no Brasil. Para isso, são construídas diversas proxies que buscam capturar o nível de incerteza vigente na economia brasileira (incerteza doméstica) e em vários de seus principais parceiros comerciais (incerteza externa). Em seguida, são estimados modelos de vetores autorregressivos (VAR) estruturais, cujas funções de resposta ao impulso sugerem efeitos contracionistas significativos da incerteza sobre a atividade, em particular sobre o investimento. Além disso, as estimativas indicam que os efeitos da incerteza doméstica são mais acentuados do que os da incerteza externa. Pode-se afirmar, portanto, que os níveis de incerteza vigentes no Brasil desde as eleições presidenciais de 2014 representam importante fator por trás da recessão subsequente. Estima-se que caso não houvesse a expansão de incerteza doméstica observada a partir do segundo semestre de 2014, a produção industrial em 2015 teria sido, em média, entre 0,9% e 3,9% maior, dependendo da variável proxy de incerteza utilizada. No caso do IBC-Br, este teria sido entre 0,4% e 1,3% maior. Os resultados encontrados são robustos para diversas alterações no modelo. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-06-04 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Articles Artigos |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/70571 |
url |
https://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/70571 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.fgv.br/rbe/article/view/70571/71876 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Economia info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Economia |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EGV EPGE |
publisher.none.fl_str_mv |
EGV EPGE |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Economia; Vol. 72 No. 2 (2018): ABR-JUN; 144-160 Revista Brasileira de Economia; v. 72 n. 2 (2018): ABR-JUN; 144-160 1806-9134 0034-7140 reponame:Revista Brasileira de Economia (Online) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Revista Brasileira de Economia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Economia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Economia (Online) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbe@fgv.br |
_version_ |
1798943115295326208 |