Sobre o sentido do trabalho fora do enclave de mercado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos EBAPE.BR |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512009000200011 |
Resumo: | Ao longo do processo civilizatório, o trabalho adquiriu significados diversos para a humanidade, assumindo formas peculiares de organização e materialidade de acordo com o contexto histórico. Na sociedade contemporânea, o trabalho tende a ocupar um lugar central na vida das pessoas. Com base no pressuposto de que os estudos sobre o trabalho fundamentam-se na atual concepção do trabalho moderno associado ao âmbito das empresas, propôs-se, na presente pesquisa, investigar qual(is) o(s) sentido(s) que indivíduos atuantes em organizações fora do enclave do mercado - mais especificamente em organizações de cultura popular - atribuem ao trabalho. Para responder ao problema posto, utilizou-se o método qualitativo, mais propriamente a história oral, mediante entrevista narrativa com a dirigente de uma organização de cultura popular afro-brasileira. Encontraram-se indícios de que há uma possibilidade de trabalho distinta do modelo empresarial e de que categorias como espiritualidade, resistência, cidadania podem explicar seu sentido. O trabalho, para a protagonista da história pesquisada, é uma atividade autodeterminada, externa à relação dinheiro-mercadoria, que gera realização pessoal e da comunidade onde mora/trabalha. |
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