Quem não conhece seu passado está condenado a repeti-lo: distorções da avaliação da pós-graduação no Brasil à luz da história da Capes
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Cadernos EBAPE.BR |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512018000400642 |
Resumo: | Resumo Este artigo tem por objetivo apontar algumas distorções no sistema de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no Brasil, em particular na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo, a partir da história da própria Capes. A análise dessa história possibilitou concluir que a mudança da atribuição de notas de 1 a 5 para 1 a 7, adotada nos anos 1990, não se fez acompanhar de uma mudança do sistema de avaliação da Capes, que ainda se vale de notas de 1 a 5 para avaliar os programas em cada um de seus quesitos. Tal distorção se mostra incompatível com um sistema de avaliação somativo, classificatório. Como consequência, confunde-se produtividade com produtivismo, compromete-se o rigor metodológico para a avaliação dos programas e abandona-se o caráter educativo de uma avaliação formativa. |
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Quem não conhece seu passado está condenado a repeti-lo: distorções da avaliação da pós-graduação no Brasil à luz da história da CapesPós-graduaçãoEnsinoPesquisaCapesAvaliaçãoResumo Este artigo tem por objetivo apontar algumas distorções no sistema de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no Brasil, em particular na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo, a partir da história da própria Capes. A análise dessa história possibilitou concluir que a mudança da atribuição de notas de 1 a 5 para 1 a 7, adotada nos anos 1990, não se fez acompanhar de uma mudança do sistema de avaliação da Capes, que ainda se vale de notas de 1 a 5 para avaliar os programas em cada um de seus quesitos. Tal distorção se mostra incompatível com um sistema de avaliação somativo, classificatório. Como consequência, confunde-se produtividade com produtivismo, compromete-se o rigor metodológico para a avaliação dos programas e abandona-se o caráter educativo de uma avaliação formativa.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2018-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512018000400642Cadernos EBAPE.BR v.16 n.4 2018reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/1679-395166526info:eu-repo/semantics/openAccessPatrus,RobertoShigaki,Helena BelintaniDantas,Douglas Cabralpor2018-12-07T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512018000400642Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2018-12-07T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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