A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em Recife
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos EBAPE.BR |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512007000400011 |
Resumo: | Ao se falar de cultura pernambucana, percebe-se que alguns grupos responsáveis por manifestações tradicionais estão encontrando dificuldades em permanecer realizando essas atividades culturais. Este fato decorre, entre outros motivos, devido à reforma do Estado que tende, a cada dia que passa, a diminuir os investimentos diretos em cultura, fazendo-o por meio de leis de incentivo à cultura e renúncia fiscal. É nesse contexto que as instituições bancárias perceberam uma nova fatia do mercado a atingir: o setor cultural. A fim de obterem legitimidade perante a comunidade da qual fazem parte, os bancos começam a se utilizar dos mecanismos governamentais, como as leis de incentivo à cultura, para conseguirem isenção de impostos ao financiarem projetos culturais e, ao mesmo tempo, alcançarem visibilidade junto à mídia enquanto organizações socialmente responsáveis. Assim, propomo-nos a discutir de que modo está configurado o campo cultural que se formou a partir das ações de financiamento das instituições bancárias em Recife. Para isso, tomamos como base a Teoria Institucional, pois ela destaca aspectos como: o ambiente onde essas organizações estão inseridas e a noção de campo. |
id |
FGV-9_88d6dabe9e782e9ca3cf29da478eb048 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1679-39512007000400011 |
network_acronym_str |
FGV-9 |
network_name_str |
Cadernos EBAPE.BR |
repository_id_str |
|
spelling |
A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em RecifeCulturaCampoTeoria InstitucionalInstituições FinanceirasAo se falar de cultura pernambucana, percebe-se que alguns grupos responsáveis por manifestações tradicionais estão encontrando dificuldades em permanecer realizando essas atividades culturais. Este fato decorre, entre outros motivos, devido à reforma do Estado que tende, a cada dia que passa, a diminuir os investimentos diretos em cultura, fazendo-o por meio de leis de incentivo à cultura e renúncia fiscal. É nesse contexto que as instituições bancárias perceberam uma nova fatia do mercado a atingir: o setor cultural. A fim de obterem legitimidade perante a comunidade da qual fazem parte, os bancos começam a se utilizar dos mecanismos governamentais, como as leis de incentivo à cultura, para conseguirem isenção de impostos ao financiarem projetos culturais e, ao mesmo tempo, alcançarem visibilidade junto à mídia enquanto organizações socialmente responsáveis. Assim, propomo-nos a discutir de que modo está configurado o campo cultural que se formou a partir das ações de financiamento das instituições bancárias em Recife. Para isso, tomamos como base a Teoria Institucional, pois ela destaca aspectos como: o ambiente onde essas organizações estão inseridas e a noção de campo.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2007-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512007000400011Cadernos EBAPE.BR v.5 n.4 2007reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/S1679-39512007000400011info:eu-repo/semantics/openAccessLorêto,Myrna Sueli da SilvaPacheco,Flávia Lopespor2018-09-13T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512007000400011Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2018-09-13T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em Recife |
title |
A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em Recife |
spellingShingle |
A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em Recife Lorêto,Myrna Sueli da Silva Cultura Campo Teoria Institucional Instituições Financeiras |
title_short |
A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em Recife |
title_full |
A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em Recife |
title_fullStr |
A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em Recife |
title_full_unstemmed |
A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em Recife |
title_sort |
A inserção da lógica de mercado no campo cultural: a relação entre as instituições bancárias e a cultura em Recife |
author |
Lorêto,Myrna Sueli da Silva |
author_facet |
Lorêto,Myrna Sueli da Silva Pacheco,Flávia Lopes |
author_role |
author |
author2 |
Pacheco,Flávia Lopes |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lorêto,Myrna Sueli da Silva Pacheco,Flávia Lopes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cultura Campo Teoria Institucional Instituições Financeiras |
topic |
Cultura Campo Teoria Institucional Instituições Financeiras |
description |
Ao se falar de cultura pernambucana, percebe-se que alguns grupos responsáveis por manifestações tradicionais estão encontrando dificuldades em permanecer realizando essas atividades culturais. Este fato decorre, entre outros motivos, devido à reforma do Estado que tende, a cada dia que passa, a diminuir os investimentos diretos em cultura, fazendo-o por meio de leis de incentivo à cultura e renúncia fiscal. É nesse contexto que as instituições bancárias perceberam uma nova fatia do mercado a atingir: o setor cultural. A fim de obterem legitimidade perante a comunidade da qual fazem parte, os bancos começam a se utilizar dos mecanismos governamentais, como as leis de incentivo à cultura, para conseguirem isenção de impostos ao financiarem projetos culturais e, ao mesmo tempo, alcançarem visibilidade junto à mídia enquanto organizações socialmente responsáveis. Assim, propomo-nos a discutir de que modo está configurado o campo cultural que se formou a partir das ações de financiamento das instituições bancárias em Recife. Para isso, tomamos como base a Teoria Institucional, pois ela destaca aspectos como: o ambiente onde essas organizações estão inseridas e a noção de campo. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512007000400011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512007000400011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1679-39512007000400011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas |
publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos EBAPE.BR v.5 n.4 2007 reponame:Cadernos EBAPE.BR instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Cadernos EBAPE.BR |
collection |
Cadernos EBAPE.BR |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br |
_version_ |
1754115883885658112 |