Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leroy, Jean-Pierre
Data de Publicação: 1989
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/9266
Resumo: La paysannerie de Santarém (petits fermiers e pécheurs, colons propriétaires et simples occupants de terres publiques, etc.) est très diversifiée. On peut distinguer trois trajectoires : celle de la paysannerie riveraine des eaux, dont l’origine remonte au temps de la Colonie, celle de la paysannerie du plateau, formée par les familles du Nord-Est que ont fui le latifundium et la sécheresse, celle enfin de la paysannerie des routes, que s’est formée à partir de la pénétration en Amazonie du modèle capitaliste dominant. Cependant la même menace d’exclusion que fait peser sur eux ce modèle, plus ou moins directement, les unit. Les conditions économiques et sociales crées par l’histoire, la conjoncture de l’époque et l’action de différents acteur sociaux – éducateurs, agents de l’Eglise locale, paysans – ont permis la naissance, au milieu des années 1970, d’un mouvement de « travailleurs ruraux ». Dans la troisième période analysée (1983-1985), l’organisation syndicale paysanne impose sa force relative a la civitas, la « ville pensée comme lieu du politique », se faisant présente dans la ville de Santarém, dans la Centrale Unique des Travailleurs et, par ses membres, dans le Parti des travailleurs. A chaque période se combinent de manière différente trois « degrés » ou « moments » constitutifs, selon Gramsci, de la conscience de classe : le « moment économique-corporatif », le moment syndical et le moment politique. Dans ce processus d’interaction concrétisé dans ses luttes (pour terre, santé, routes et transports, meilleurs prix pour la production, préservation de la pêche, etc.) et dans son organisation, la paysannerie de Santarém forge son identité collective, sa conscience de classe. Cette histoire est donc vue autant comme « politique-militaire », dans laquelle un groupe social lutte pour maintenir et augmenter son espace physique et social, que pédagogique, dans laquelle le groupe se socialise et construit une nouvelle vision du monde, assimilant et forjant les outils conceptuels et opérationnels nécessaires à sa survie comme classe et à son affirmation comme citoyens.
id FGV_0145ef8e35482615f66468d9f05fa9cc
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/9266
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Leroy, Jean-PierreInstitutos::IESAEGrzybowski, Cândido2012-02-08T16:17:27Z2012-02-08T16:17:27Z1989-05-02LEROY, Jean-Pierre. Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85): : . Dissertação (Mestrado em Educação) - FGV - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1989.http://hdl.handle.net/10438/9266La paysannerie de Santarém (petits fermiers e pécheurs, colons propriétaires et simples occupants de terres publiques, etc.) est très diversifiée. On peut distinguer trois trajectoires : celle de la paysannerie riveraine des eaux, dont l’origine remonte au temps de la Colonie, celle de la paysannerie du plateau, formée par les familles du Nord-Est que ont fui le latifundium et la sécheresse, celle enfin de la paysannerie des routes, que s’est formée à partir de la pénétration en Amazonie du modèle capitaliste dominant. Cependant la même menace d’exclusion que fait peser sur eux ce modèle, plus ou moins directement, les unit. Les conditions économiques et sociales crées par l’histoire, la conjoncture de l’époque et l’action de différents acteur sociaux – éducateurs, agents de l’Eglise locale, paysans – ont permis la naissance, au milieu des années 1970, d’un mouvement de « travailleurs ruraux ». Dans la troisième période analysée (1983-1985), l’organisation syndicale paysanne impose sa force relative a la civitas, la « ville pensée comme lieu du politique », se faisant présente dans la ville de Santarém, dans la Centrale Unique des Travailleurs et, par ses membres, dans le Parti des travailleurs. A chaque période se combinent de manière différente trois « degrés » ou « moments » constitutifs, selon Gramsci, de la conscience de classe : le « moment économique-corporatif », le moment syndical et le moment politique. Dans ce processus d’interaction concrétisé dans ses luttes (pour terre, santé, routes et transports, meilleurs prix pour la production, préservation de la pêche, etc.) et dans son organisation, la paysannerie de Santarém forge son identité collective, sa conscience de classe. Cette histoire est donc vue autant comme « politique-militaire », dans laquelle un groupe social lutte pour maintenir et augmenter son espace physique et social, que pédagogique, dans laquelle le groupe se socialise et construit une nouvelle vision du monde, assimilant et forjant les outils conceptuels et opérationnels nécessaires à sa survie comme classe et à son affirmation comme citoyens.O campesinato santareno (lavradores, pescadores, posseiros, colonos etc.) é extremamente diversificado, guindo-se três trajetórias: a) a do campesinato de beirario, oriundo do tempo do Brasil-colônia; b) a do campesinato do planalto, formado por nordestinos fugidos das secas e do latifúndio e por sobreviventes do auge da borracha; c) a do campesinato das estradas, que se origina na penetração da Amazônia em consequência do modelo capitalista dominante. Porém todos se identificam pela mesma ameaça de exclusão frente a este modelo que lhes atinge direta ou indiretamente. As condições econômico-sociais criadas pela história, a conjuntura e a ação de determinados agentes sociais - da Pastoral, educadores e lavradores - propiciaram, em meados dos anos 70, a eclosão de um movimento de trabalhadores rurais. Este movimento é visto num primeiro período (1974-78) como comunitário, de ação e perspectivas limitadas; num segundo período (1978-82) se define, predominantemente, como movimento voltado para a organização sindical dos trabalhadores rurais; no terceiro período analisado (1983-85),a organização sindical dos camponeses impõe a sua força relativa à 'cidade política', presente na cidade de Santarém, na CUT e com uma ativa participação deles no PT. Em cada período, combinam-se de modo diferente três 'graus' ou 'momentos', constitutivos, segundo Gramsci, da consciência de classe: o 'momento econômico-corporativo', o momento sindical e o momento político. Neste processo de interacão, concretizado nas suas lutas (por terra, saúde, estrada, melhores preços para a sua produção, contra a pesca predatória, etc.) e na sua organização, o campesinato santareno forja a sua identidade coletiva, sua consciência de classe. Esta história é vista, ao mesmo tempo, como 'político-militar', em que um grupo social luta para manter e ampliar o seu espaço físico-social, e como pedagógica, em que o grupo se socializa e constrói uma nova visão do mundo, adquirindo/ forjando os instrumentes conceituais e operacionais necessários para sobreviver como classe em que seus componentes se impõem como cidadãos.porTodo cuidado foi dispensado para respeitar os direitos autorais deste trabalho. Entretanto, caso esta obra aqui depositada seja protegida por direitos autorais externos a esta instituição, contamos com a compreensão do autor e solicitamos que o mesmo faça contato através do Fale Conosco para que possamos tomar as providências cabíveis.info:eu-repo/semantics/openAccessUma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEducaçãoCamponeses - Santarém (PA)Trabalhadores rurais - Santarém (PA)Sindicatos - Trabalhadores rurais - Santarém (PA)Movimentos sociais rurais - Santarém (PA)Educação popularreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINAL000052132.pdf000052132.pdfv.1application/pdf7384008https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5f51c3a5-efe0-4844-b7ec-3c1bbd728d29/download539f0adba2073a5f03c1a38dd6a135f9MD51000052133_v2.pdf000052133_v2.pdfv.2application/pdf11549364https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6003adab-c247-42ed-96aa-6f723673b8de/download811cf0e31bf12f3e5966deddff121939MD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e60d5b48-cc6b-45d2-9bab-6601fba3607e/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXT000052132.pdf.txt000052132.pdf.txtExtracted texttext/plain102799https://repositorio.fgv.br/bitstreams/38745aa6-48fb-43fd-bc18-dc8d44501390/downloadefef88f1d492bd3ae241c2f6a05e7113MD58000052133_v2.pdf.txt000052133_v2.pdf.txtExtracted texttext/plain102680https://repositorio.fgv.br/bitstreams/2319e211-a053-462c-bc1b-67b56932a630/download331855224f8271f1fb81706b3b2ee8d9MD510THUMBNAIL000052132.pdf.jpg000052132.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2078https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bb390b6d-2134-4b63-a303-1b64314aa37b/download79761854d082f9aa8a2be3bc83cde2beMD59000052133_v2.pdf.jpg000052133_v2.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2247https://repositorio.fgv.br/bitstreams/32af2577-6dc2-444b-af05-53a37728556d/download5b845954ad2d3fc6c2e04347c0e9698fMD51110438/92662023-11-26 04:31:14.322open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/9266https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T04:31:14Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)
title Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)
spellingShingle Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)
Leroy, Jean-Pierre
Educação
Camponeses - Santarém (PA)
Trabalhadores rurais - Santarém (PA)
Sindicatos - Trabalhadores rurais - Santarém (PA)
Movimentos sociais rurais - Santarém (PA)
Educação popular
title_short Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)
title_full Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)
title_fullStr Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)
title_full_unstemmed Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)
title_sort Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85)
author Leroy, Jean-Pierre
author_facet Leroy, Jean-Pierre
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Institutos::IESAE
dc.contributor.author.fl_str_mv Leroy, Jean-Pierre
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Grzybowski, Cândido
contributor_str_mv Grzybowski, Cândido
dc.subject.area.por.fl_str_mv Educação
topic Educação
Camponeses - Santarém (PA)
Trabalhadores rurais - Santarém (PA)
Sindicatos - Trabalhadores rurais - Santarém (PA)
Movimentos sociais rurais - Santarém (PA)
Educação popular
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Camponeses - Santarém (PA)
Trabalhadores rurais - Santarém (PA)
Sindicatos - Trabalhadores rurais - Santarém (PA)
Movimentos sociais rurais - Santarém (PA)
Educação popular
description La paysannerie de Santarém (petits fermiers e pécheurs, colons propriétaires et simples occupants de terres publiques, etc.) est très diversifiée. On peut distinguer trois trajectoires : celle de la paysannerie riveraine des eaux, dont l’origine remonte au temps de la Colonie, celle de la paysannerie du plateau, formée par les familles du Nord-Est que ont fui le latifundium et la sécheresse, celle enfin de la paysannerie des routes, que s’est formée à partir de la pénétration en Amazonie du modèle capitaliste dominant. Cependant la même menace d’exclusion que fait peser sur eux ce modèle, plus ou moins directement, les unit. Les conditions économiques et sociales crées par l’histoire, la conjoncture de l’époque et l’action de différents acteur sociaux – éducateurs, agents de l’Eglise locale, paysans – ont permis la naissance, au milieu des années 1970, d’un mouvement de « travailleurs ruraux ». Dans la troisième période analysée (1983-1985), l’organisation syndicale paysanne impose sa force relative a la civitas, la « ville pensée comme lieu du politique », se faisant présente dans la ville de Santarém, dans la Centrale Unique des Travailleurs et, par ses membres, dans le Parti des travailleurs. A chaque période se combinent de manière différente trois « degrés » ou « moments » constitutifs, selon Gramsci, de la conscience de classe : le « moment économique-corporatif », le moment syndical et le moment politique. Dans ce processus d’interaction concrétisé dans ses luttes (pour terre, santé, routes et transports, meilleurs prix pour la production, préservation de la pêche, etc.) et dans son organisation, la paysannerie de Santarém forge son identité collective, sa conscience de classe. Cette histoire est donc vue autant comme « politique-militaire », dans laquelle un groupe social lutte pour maintenir et augmenter son espace physique et social, que pédagogique, dans laquelle le groupe se socialise et construit une nouvelle vision du monde, assimilant et forjant les outils conceptuels et opérationnels nécessaires à sa survie comme classe et à son affirmation comme citoyens.
publishDate 1989
dc.date.issued.fl_str_mv 1989-05-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-02-08T16:17:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2012-02-08T16:17:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv LEROY, Jean-Pierre. Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85): : . Dissertação (Mestrado em Educação) - FGV - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1989.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10438/9266
identifier_str_mv LEROY, Jean-Pierre. Uma chama na Amazônia: campesinato, consciência de classe e educação: o movimento sindical dos trabalhadores rurais de Santarém (PA), (1974-85): : . Dissertação (Mestrado em Educação) - FGV - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1989.
url http://hdl.handle.net/10438/9266
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5f51c3a5-efe0-4844-b7ec-3c1bbd728d29/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6003adab-c247-42ed-96aa-6f723673b8de/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e60d5b48-cc6b-45d2-9bab-6601fba3607e/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/38745aa6-48fb-43fd-bc18-dc8d44501390/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/2319e211-a053-462c-bc1b-67b56932a630/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bb390b6d-2134-4b63-a303-1b64314aa37b/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/32af2577-6dc2-444b-af05-53a37728556d/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 539f0adba2073a5f03c1a38dd6a135f9
811cf0e31bf12f3e5966deddff121939
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
efef88f1d492bd3ae241c2f6a05e7113
331855224f8271f1fb81706b3b2ee8d9
79761854d082f9aa8a2be3bc83cde2be
5b845954ad2d3fc6c2e04347c0e9698f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810023915872845824