Fatores que interferem na desocupação do leito hospitalar após alta hospitalar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/27640 |
Resumo: | O leito hospitalar é um recurso cada dia mais valorizado. Identificar os fatores que interferem no atraso da liberação do leito hospitalar após a alta é essencial para que ações possam ser deflagradas ainda no período de internação, favorecendo na formação de diferentes estratégias que possam ser implantadas ao longo da jornada hospitalar do paciente, favorecendo assim a sua alta hospitalar. Em uma rede hospitalar, que atua com hospitais de pequeno e médio porte altamente especializados, o direcionamento dos esforços necessários à liberação do leito é de fundamental importância para manter o giro do leito. Resultados operacionais adequados, respaldados por inúmeros processos e metodologias, são essenciais para manter a qualidade de atenção aos usuários e por conseguinte a sua saída. O objetivo dessa dissertação é identificar as principais situações que ocasionaram o atraso na liberação do leito hospitalar na rede Sancta Maggiore, no período compreendido entre 2015-2016. Trata-se de um estudo retrospectivo observacional, que avaliou 25.388 internações hospitalares no ano de 2015 e 23.130 no ano de 2016. Foram identificados atrasos na desocupação do leito hospitalar, em período maior do que 1 hora após a confecção da alta médica, 8.104 internações no ano de 2015 (tempo de liberação do leito compreendido entre 60 minutos a 22 horas) e 6.627 no ano de 2016 (tempo de liberação do leito compreendido entre 60 minutos a 19 horas). Os motivos de atraso nas altas hospitalares no de 2015, foram :- familia (34,02%), alta no dia (29%), remoção (27%) e demais causas (9,98%). No ano de 2016, foram :- familia (36,95%), remoção (31,71%), alta no dia (22,32%) e demais causas (9,98%). Os resultados mostram que diversos fatores interferem e impactam na liberação do leito após a alta hospitalar. As ações para otimizar a liberação do leito, devem iniciar tão logo o paciente adentre na unidade. Médicos dedicados, equipes multiprofissionais que atuam em conjunto com os familiares, política institucional ampla no conceito de desospitalizar e também para fornecer atendimentos ambulatoriais e domiciliares que impeçam a hospitalização, são fundamentais para evitar um longo tempo de atraso na desocupação dos leitos após a confecção da alta médica. |
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Silveira Junior, Sergio Antonio Dias daEscolas::EAESPMalik, Ana MariaEsper, Rodrigo BarbosaVecina Neto, Gonzalo2019-06-27T16:48:00Z2019-06-27T16:48:00Z2019https://hdl.handle.net/10438/27640O leito hospitalar é um recurso cada dia mais valorizado. Identificar os fatores que interferem no atraso da liberação do leito hospitalar após a alta é essencial para que ações possam ser deflagradas ainda no período de internação, favorecendo na formação de diferentes estratégias que possam ser implantadas ao longo da jornada hospitalar do paciente, favorecendo assim a sua alta hospitalar. Em uma rede hospitalar, que atua com hospitais de pequeno e médio porte altamente especializados, o direcionamento dos esforços necessários à liberação do leito é de fundamental importância para manter o giro do leito. Resultados operacionais adequados, respaldados por inúmeros processos e metodologias, são essenciais para manter a qualidade de atenção aos usuários e por conseguinte a sua saída. O objetivo dessa dissertação é identificar as principais situações que ocasionaram o atraso na liberação do leito hospitalar na rede Sancta Maggiore, no período compreendido entre 2015-2016. Trata-se de um estudo retrospectivo observacional, que avaliou 25.388 internações hospitalares no ano de 2015 e 23.130 no ano de 2016. Foram identificados atrasos na desocupação do leito hospitalar, em período maior do que 1 hora após a confecção da alta médica, 8.104 internações no ano de 2015 (tempo de liberação do leito compreendido entre 60 minutos a 22 horas) e 6.627 no ano de 2016 (tempo de liberação do leito compreendido entre 60 minutos a 19 horas). Os motivos de atraso nas altas hospitalares no de 2015, foram :- familia (34,02%), alta no dia (29%), remoção (27%) e demais causas (9,98%). No ano de 2016, foram :- familia (36,95%), remoção (31,71%), alta no dia (22,32%) e demais causas (9,98%). Os resultados mostram que diversos fatores interferem e impactam na liberação do leito após a alta hospitalar. As ações para otimizar a liberação do leito, devem iniciar tão logo o paciente adentre na unidade. Médicos dedicados, equipes multiprofissionais que atuam em conjunto com os familiares, política institucional ampla no conceito de desospitalizar e também para fornecer atendimentos ambulatoriais e domiciliares que impeçam a hospitalização, são fundamentais para evitar um longo tempo de atraso na desocupação dos leitos após a confecção da alta médica.The hospital bed is an increasingly valued resource. Identifying the factors that interfere in the delay in the release of the hospital bed after discharge is essential so that actions can be triggered even during the hospitalization period, favoring the formation of different strategies that can be implemented throughout the hospital day of the patient, thus favoring the discharge from hospital. In a hospital network, which operates with highly specialized small hospitals, directing the necessary bed release efforts is of fundamental importance in maintaining the bed turning. Adequate operational results, backed up by numerous processes and methodologies, are essences to maintain the quality of attention to users and therefore their exit. The objective of this dissertation is to identify the main situations that caused the delay in the release of the hospital bed in the Sancta Maggiore network, in the period between 2015-2016. This is a retrospective observational study, which evaluated 25,388 hospital admissions in 2015 and 23,130 in 2016. Delays in the evacuation of the hospital bed were identified in a period longer than 1 hour after the medical discharge, in 8,104 hospitalizations in the year 2015 (bed release time from 60 minutes to 22 hours) and 6,627 in the year 2016 (bed release time from 60 minutes to 19 hours). The reasons for hospital discharge delays in 2015 were: - family (34.02%), discharge in the day (29%), removal (27%) and other causes (9.98%). In the year 2016, there were: - family (36.95%), removal (31.71%), discharge in the day (22.32%) and other causes (9.98%). The results show that several factors interfere and impact bed release after hospital discharge. Actions to optimize bed release should commence as soon as the patient enters the unit. Dedicated physicians, multiprofessional teams that work together with their families, broad institutional policy in the concept of de-hospitalization and also to provide outpatient and home care that prevent hospitalization, are fundamental to avoid a long time delay in vacating beds after making the medical release.porHospital dischargeTherapeutic planningHospital networkLean six sigmaMultidisciplinaryTeamDelayAlta hospitalarPlanejamento terapêuticoRede hospitalarEquipe multidisciplinarAtrasoAdministração de empresasLeitos hospitalaresHospitais - AdministraçãoHospitais - UtilizaçãoSaúde - PlanejamentoSeis sigma (Padrão de controle de qualidade)Fatores que interferem na desocupação do leito hospitalar após alta hospitalarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALFatores que interferem na 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O leito hospitalar é um recurso cada dia mais valorizado. Identificar os fatores que interferem no atraso da liberação do leito hospitalar após a alta é essencial para que ações possam ser deflagradas ainda no período de internação, favorecendo na formação de diferentes estratégias que possam ser implantadas ao longo da jornada hospitalar do paciente, favorecendo assim a sua alta hospitalar. Em uma rede hospitalar, que atua com hospitais de pequeno e médio porte altamente especializados, o direcionamento dos esforços necessários à liberação do leito é de fundamental importância para manter o giro do leito. Resultados operacionais adequados, respaldados por inúmeros processos e metodologias, são essenciais para manter a qualidade de atenção aos usuários e por conseguinte a sua saída. O objetivo dessa dissertação é identificar as principais situações que ocasionaram o atraso na liberação do leito hospitalar na rede Sancta Maggiore, no período compreendido entre 2015-2016. Trata-se de um estudo retrospectivo observacional, que avaliou 25.388 internações hospitalares no ano de 2015 e 23.130 no ano de 2016. Foram identificados atrasos na desocupação do leito hospitalar, em período maior do que 1 hora após a confecção da alta médica, 8.104 internações no ano de 2015 (tempo de liberação do leito compreendido entre 60 minutos a 22 horas) e 6.627 no ano de 2016 (tempo de liberação do leito compreendido entre 60 minutos a 19 horas). Os motivos de atraso nas altas hospitalares no de 2015, foram :- familia (34,02%), alta no dia (29%), remoção (27%) e demais causas (9,98%). No ano de 2016, foram :- familia (36,95%), remoção (31,71%), alta no dia (22,32%) e demais causas (9,98%). Os resultados mostram que diversos fatores interferem e impactam na liberação do leito após a alta hospitalar. As ações para otimizar a liberação do leito, devem iniciar tão logo o paciente adentre na unidade. Médicos dedicados, equipes multiprofissionais que atuam em conjunto com os familiares, política institucional ampla no conceito de desospitalizar e também para fornecer atendimentos ambulatoriais e domiciliares que impeçam a hospitalização, são fundamentais para evitar um longo tempo de atraso na desocupação dos leitos após a confecção da alta médica. |
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