Cooperação internacional na produção de etanol: limites e oportunidades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira Filho, Luiz Albino Barbosa de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/8279
Resumo: Após a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto em 2005 e a divulgação dos relatórios do IPCC sobre as mudanças climáticas, em 2007, muitos países passaram a buscar formas de produzir fontes alternativas de energia na tentativa de diminuir suas emissões de gases de efeito estufa. Por outro lado, a tentativa de alguns países de serem menos dependentes do petróleo e consolidarem políticas de segurança energética foi também um fator que contribuiu significativamente para a produção e consumo de fontes renováveis. Assim, a produção e a demanda de biocombustíveis apresentam-se como alternativa para o cumprimento de ambos os objetivos: redução de emissões e segurança energética. Quando analisamos custo de produção, produção por hectare, balanço energético e redução na emissão de gases de efeito estufa, a cana-de-açúcar apresenta-se como a matéria-prima mais competitiva para a produção de etanol. Entretanto, nem todos os países possuem tecnologia, condições agroclimáticas, estabilidade política para a produção dessa cultura. Este trabalho tem o objetivo de identificar as condições climáticas, socioeconômicas e políticas de países e sub-regiões localizados na zona intertropical, de modo a facilitar a disseminação da produção de etanol por meio da cooperação internacional. No entanto, havendo condições agroclimáticas em um país, isso seria suficiente para implementar sistemas de produção de cana-de-açúcar? Conforme veremos na hipótese apresentada, uma análise política e socioeconômica é necessária a fim de avaliar a situação do Estado de Direito dos Estados pretendentes à produção de cana. Para aqueles países em condições do seu cultivo, a pesquisa demonstra cooperação internacional como um dos meios para adquirir assistência técnica, transferência de tecnologia e disseminar os benefícios socioeconômicos e ambientais do etanol em outros países. Tornar o etanol uma commodity também é uma das maneiras de difundir o mercado do produto no mundo. Entretanto, como veremos, a commoditização do etanol está, adicionalmente, sujeita a fatores técnicos, políticos e econômicos. Por fim, pretende-se demonstrar que a disseminação global do etanol não depende apenas da produção em diversos países e da commoditização do produto, mas também da eliminação de barreiras tarifárias e não tarifárias impostas no comércio internacional.
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spelling Oliveira Filho, Luiz Albino Barbosa deEscolas::EESPAlmeida, Guilherme Assis deAmaral, Weber Antonio Neves doAssad, Eduardo Delgado2011-06-01T16:33:02Z2011-06-01T16:33:02Z2010-11-09OLIVEIRA FILHO, Luiz Albino Barbosa de. Cooperação internacional na produção de etanol: limites e oportunidades. Dissertação (Mestrado Profissional em Agronegócios) - Escola de Economia de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas - FGV, São Paulo, 2010.http://hdl.handle.net/10438/8279Após a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto em 2005 e a divulgação dos relatórios do IPCC sobre as mudanças climáticas, em 2007, muitos países passaram a buscar formas de produzir fontes alternativas de energia na tentativa de diminuir suas emissões de gases de efeito estufa. Por outro lado, a tentativa de alguns países de serem menos dependentes do petróleo e consolidarem políticas de segurança energética foi também um fator que contribuiu significativamente para a produção e consumo de fontes renováveis. Assim, a produção e a demanda de biocombustíveis apresentam-se como alternativa para o cumprimento de ambos os objetivos: redução de emissões e segurança energética. Quando analisamos custo de produção, produção por hectare, balanço energético e redução na emissão de gases de efeito estufa, a cana-de-açúcar apresenta-se como a matéria-prima mais competitiva para a produção de etanol. Entretanto, nem todos os países possuem tecnologia, condições agroclimáticas, estabilidade política para a produção dessa cultura. Este trabalho tem o objetivo de identificar as condições climáticas, socioeconômicas e políticas de países e sub-regiões localizados na zona intertropical, de modo a facilitar a disseminação da produção de etanol por meio da cooperação internacional. No entanto, havendo condições agroclimáticas em um país, isso seria suficiente para implementar sistemas de produção de cana-de-açúcar? Conforme veremos na hipótese apresentada, uma análise política e socioeconômica é necessária a fim de avaliar a situação do Estado de Direito dos Estados pretendentes à produção de cana. Para aqueles países em condições do seu cultivo, a pesquisa demonstra cooperação internacional como um dos meios para adquirir assistência técnica, transferência de tecnologia e disseminar os benefícios socioeconômicos e ambientais do etanol em outros países. Tornar o etanol uma commodity também é uma das maneiras de difundir o mercado do produto no mundo. Entretanto, como veremos, a commoditização do etanol está, adicionalmente, sujeita a fatores técnicos, políticos e econômicos. Por fim, pretende-se demonstrar que a disseminação global do etanol não depende apenas da produção em diversos países e da commoditização do produto, mas também da eliminação de barreiras tarifárias e não tarifárias impostas no comércio internacional.After the Kyoto Protocol entered into force in 2005 and, in 2007, the disclosure of the IPCC’s reports on climate change, many countries started to seek ways to produce energy from alternative sources, trying to reduce their greenhouse gas emissions. Another factor that contributes significantly to the production and consumption of renewable resources is the try, of some countries, to be less dependent on oil and strengthen energy security policies. The production and demand for biofuels is a contribution to the achievement of both objectives: mitigate greenhouse gas emissions and strengthening energy security. When analyzed the cost of production, yield per hectare, energy balance and reduction of greenhouse gases emissions, the sugarcane is the most competitive feedstock for ethanol production. However, not all countries have technology, climate conditions and political stability for the production of this crop. The objective of this work is to identify the climatic, socioeconomics and political conditions of the countries and sub-regions located in the intertropical zone, in order to facilitate the spread of ethanol production through international cooperation. Meanwhile, considering a country with good climate conditions for sugarcane, it would be enough to implement production systems of this crop? The presented hypothesis demonstrates the policy analysis is needed to evaluate the State of Right of those countries which are applicants to the sugarcane production. For those countries able to produce sugarcane, this research demonstrates international cooperation as a mean to acquire technical assistance, technology transfer and the dissemination of the socio-economic and environmental benefits of ethanol in other countries. Another way of diffusion of ethanol in the world market is to transform it into a commodity. However, as this paper demonstrates, the commoditization of ethanol is, additionally, subject to technical, political and economic factors. Finally, this study intends to present that the global dissemination of ethanol depends not only on production in many countries and the commoditization of the product, but also of the elimination of the tariff and non-tariff barriers imposed on the international trade.porAnálise agroclimáticaEstado de direitoEtanolCooperação internacionalCana-de-açúcarInternational cooperationState of rightClimate analysisEthanolSugarcaneRule of lawEconomiaCooperação internacionalCana-de-açúcarPolítica energéticaÁlcool como combustívelCooperação internacional na produção de etanol: limites e oportunidadesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas 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