Etanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/35107 |
Resumo: | O cultivo da cana-de-açúcar é de grande importância para o país, sendo uma das principais commodities produzidas no Brasil, com papel fundamental na geração de empregos, na balança comercial e no desenvolvimento regional. O potencial sustentável dos produtos originários da cana-de-açúcar é de grande reconhecimento e de forma específica um desses subprodutos vem apresentando destaque nos últimos anos, o chamado etanol de segunda geração (E2G). O E2G é um biocombustível avançado, feito a partir de resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum (etanol de primeira geração) e do açúcar. Diante disso, o objetivo geral do presente trabalho é de analisar a produção bibliográfica acadêmica a respeito do etanol de segunda geração (E2G) entre os anos de 2011 e 2023. O ano de 2011 foi escolhido como referência, pois muito tem se discutido sobre o E2G desde 2011, quando o BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos lançaram o plano BNDES – FINEP de apoio à Inovação dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss) e algumas usinas e centros de pesquisa, como o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a GranBio, a Raízen e a Oderbrecht Agroindustrial, anunciaram seus projetos de pesquisa, desenvolvimento e produção em escala comercial do combustível, sendo um importante marco para o E2G no Brasil. Foram encontrados 26 artigos, sendo 21 em português e 5 em inglês, que falam diretamente sobre o etanol de segunda geração e os seus aspectos de produção, dificuldades de se aumentar a produção nos últimos anos, aspectos ambientais e econômicos, entre outros. Foi possível averiguar que o país apresenta potencial para a produção de E2G, principalmente em função de sua já destacada produção, sendo líder mundial neste quesito. Além disso, a possibilidade de aumentar a produção de etanol sem aumentar a área plantada de cana-de-açúcar se configura em um grande atrativo para os agentes da cadeia produtiva. Entretanto, existem obstáculos a serem superados, a fim de estabelecer o país como produtor em larga escala de E2G, principalmente no que se refere às etapas como pré-processamento da matéria-prima, em que a presença da lignina se configura como um dos gargalos para uma utilização mais eficiente da celulose evidenciam a necessidade de incentivo à pesquisa e desenvolvimento, visando maior eficiência para a remoção da lignina, impactando diretamente na produção do etanol de segunda geração. |
id |
FGV_171c0554d4a36fcf1b39c023725effe4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/35107 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Garcez, Lizandra CardosoEscolas::EESPSerigati, Felippe CauéCouri, SôniaRocha, José Dilcio2024-04-01T12:53:48Z2024-04-01T12:53:48Z2024-02-27https://hdl.handle.net/10438/35107O cultivo da cana-de-açúcar é de grande importância para o país, sendo uma das principais commodities produzidas no Brasil, com papel fundamental na geração de empregos, na balança comercial e no desenvolvimento regional. O potencial sustentável dos produtos originários da cana-de-açúcar é de grande reconhecimento e de forma específica um desses subprodutos vem apresentando destaque nos últimos anos, o chamado etanol de segunda geração (E2G). O E2G é um biocombustível avançado, feito a partir de resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum (etanol de primeira geração) e do açúcar. Diante disso, o objetivo geral do presente trabalho é de analisar a produção bibliográfica acadêmica a respeito do etanol de segunda geração (E2G) entre os anos de 2011 e 2023. O ano de 2011 foi escolhido como referência, pois muito tem se discutido sobre o E2G desde 2011, quando o BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos lançaram o plano BNDES – FINEP de apoio à Inovação dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss) e algumas usinas e centros de pesquisa, como o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a GranBio, a Raízen e a Oderbrecht Agroindustrial, anunciaram seus projetos de pesquisa, desenvolvimento e produção em escala comercial do combustível, sendo um importante marco para o E2G no Brasil. Foram encontrados 26 artigos, sendo 21 em português e 5 em inglês, que falam diretamente sobre o etanol de segunda geração e os seus aspectos de produção, dificuldades de se aumentar a produção nos últimos anos, aspectos ambientais e econômicos, entre outros. Foi possível averiguar que o país apresenta potencial para a produção de E2G, principalmente em função de sua já destacada produção, sendo líder mundial neste quesito. Além disso, a possibilidade de aumentar a produção de etanol sem aumentar a área plantada de cana-de-açúcar se configura em um grande atrativo para os agentes da cadeia produtiva. Entretanto, existem obstáculos a serem superados, a fim de estabelecer o país como produtor em larga escala de E2G, principalmente no que se refere às etapas como pré-processamento da matéria-prima, em que a presença da lignina se configura como um dos gargalos para uma utilização mais eficiente da celulose evidenciam a necessidade de incentivo à pesquisa e desenvolvimento, visando maior eficiência para a remoção da lignina, impactando diretamente na produção do etanol de segunda geração.The cultivation of sugar cane is of great importance for the country, being one of the main commodities produced in Brazil, with a fundamental role in generating jobs, the trade balance and regional development. The sustainable potential of products originating from sugar cane is highly recognized and specifically one of these by-products has been highlighted in recent years, the so-called second generation ethanol (E2G). E2G is an advanced biofuel, made from residues remaining from the manufacturing process of common ethanol (first generation ethanol) and sugar. Therefore, the general objective of this work is to evaluate the academic bibliographic production regarding second generation ethanol (E2G) between the years 2011 and 2023. The year 2011 was chosen as a reference, as a lot has been thought about E2G since 2011, when BNDES and the Studies and Projects Financier launched the BNDES – FINEP plan to support Innovation in the Sugar-Energy and Sugar-Chemical Sectors (Paiss) and some plants and research centers, such as the Canavieira Technology Center (CTC), GranBio, Raízen and Oderbrecht Agroindustrial, announced their research, development and commercial-scale fuel production projects, marking an important milestone for E2G in Brazil. 26 articles, 21 in Portuguese and 5 in english, were found that talk directly about second generation ethanol and its production aspects, difficulties in increasing production in recent years, environmental and economic aspects, among others. It was possible to ascertain that the country has potential for E2G production, mainly due to its already outstanding production, being a world leader in this regard. Furthermore, the possibility of increasing ethanol production without increasing the sugarcane planted area is a great attraction for agents in the production chain. However, there are obstacles to be overcome in order to establish the country as a large-scale producer of E2G, especially with regard to steps such as preprocessing of the raw material, in which the presence of lignin is one of the bottlenecks. for a more efficient use of cellulose, highlight the need to encourage research and development, aiming for greater efficiency in the removal of lignin, directly impacting the production of second generation ethanol.porEtanol de segunda geraçãoCana-de-açúcarEtanol celulósicoSecond generation ethanolSugar caneCellulose ethanolEconomiaAgronegócioCana-de-açúcar - Aspectos econômicosBioetanolAgroindústria canavieiraEtanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALLIZANDRA 27-03 CORRIGIDO.pdfLIZANDRA 27-03 CORRIGIDO.pdfPDFapplication/pdf1006082https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fa607afb-dc98-4075-bfdc-ee2cbe1eb45e/download78d0beb1160ceb2854f313f9daf7c69eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85112https://repositorio.fgv.br/bitstreams/38079065-3ad1-4c12-9866-05e01ea7317f/download2a4b67231f701c416a809246e7a10077MD52TEXTLIZANDRA 27-03 CORRIGIDO.pdf.txtLIZANDRA 27-03 CORRIGIDO.pdf.txtExtracted texttext/plain103403https://repositorio.fgv.br/bitstreams/319cf544-de7b-45bd-9457-a1ab7d7629a0/download66b976a73d85b4af3ad03f209e8791f1MD53THUMBNAILLIZANDRA 27-03 CORRIGIDO.pdf.jpgLIZANDRA 27-03 CORRIGIDO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2565https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0d590eaf-06f5-4121-898e-7bf03111c64b/downloadb4dfcd540ceea5e98924e5cb59b163ebMD5410438/351072024-04-02 03:01:14.57open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/35107https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742024-04-02T03:01:14Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50bwpIw6EgdW0gw7psdGltbyBwYXNzbzogcGFyYSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciBlIGRpc3RyaWJ1aXIgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gZW0gdG9kbyBvIG11bmRvLCB2b2PDqiBkZXZlIGNvbmNvcmRhciBjb20gb3MgdGVybW9zIGEgc2VndWlyLgoKQ29uY29yZGFyIGNvbSBvIFRlcm1vIGRlIExpY2VuY2lhbWVudG8sIHNlbGVjaW9uYW5kbyAiRXUgY29uY29yZG8gY29tIG8gVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50byIgZSBjbGlxdWUgZW0gIkZpbmFsaXphciBzdWJtaXNzw6NvIi4KClRFUk1PUyBMSUNFTkNJQU1FTlRPIFBBUkEgQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIMOAIEJJQkxJT1RFQ0EgVklSVFVBTCBGR1YgKHZlcnPDo28gMS4yKQoKMS4gVm9jw6osIHVzdcOhcmlvLWRlcG9zaXRhbnRlIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgVmlydHVhbCBGR1YsIGFzc2VndXJhLCBubyBwcmVzZW50ZSBhdG8sIHF1ZSDDqSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgdG90YWxpZGFkZSBkYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCwgYmVtIGNvbW8gZGUgc2V1cyBjb21wb25lbnRlcyBtZW5vcmVzLCBlbSBzZSB0cmF0YW5kbyBkZSBvYnJhIGNvbGV0aXZhLCBjb25mb3JtZSBvIHByZWNlaXR1YWRvIHBlbGEgTGVpIDkuNjEwLzk4IGUvb3UgTGVpIDkuNjA5Lzk4LiBOw6NvIHNlbmRvIGVzdGUgbyBjYXNvLCB2b2PDqiBhc3NlZ3VyYSB0ZXIgb2J0aWRvLCBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMsIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMgZSBzZXVzIGZ1bmNpb27DoXJpb3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBwZWxvIHVzbyBuw6NvLWF1dG9yaXphZG8gZG8gbWF0ZXJpYWwgZGVwb3NpdGFkbywgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYSBxdWFpc3F1ZXIgc2VydmnDp29zIGRlIGJ1c2NhIGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gZGUgY29udGXDumRvIHF1ZSBmYcOnYW0gdXNvIGRhcyBpbnRlcmZhY2VzIGUgZXNwYcOnbyBkZSBhcm1hemVuYW1lbnRvIHByb3ZpZGVuY2lhZG9zIHBlbGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlccO8w6puY2lhIGEgdHJhbnNmZXLDqm5jaWEsIGEgdMOtdHVsbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBlIG7Do28tb25lcm9zbywgaXNlbnRhIGRvIHBhZ2FtZW50byBkZSByb3lhbHRpZXMgb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgY29udHJhcHJlc3Rhw6fDo28sIHBlY3VuacOhcmlhIG91IG7Do28sIMOgIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhcm1hemVuYXIgZGlnaXRhbG1lbnRlLCByZXByb2R1emlyIGUgZGlzdHJpYnVpciBuYWNpb25hbCBlIGludGVybmFjaW9uYWxtZW50ZSBhIE9icmEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvIHNldSByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QsIHBvciBtZWlvcyBlbGV0csO0bmljb3MsIG5vIHNpdGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYW8gcMO6YmxpY28gZW0gZ2VyYWwsIGVtIHJlZ2ltZSBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKMy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSB0YW1iw6ltIGFicmFuZ2UsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIGNhYsOtdmVsIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLCBpbmNsdWluZG8tc2Ugb3MgdXNvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHJlcHJlc2VudGHDp8OjbyBww7pibGljYSBlL291IGV4ZWN1w6fDo28gcMO6YmxpY2EsIGJlbSBjb21vIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBxdWUgZXhpc3RhIG91IHZlbmhhIGEgZXhpc3Rpciwgbm9zIHRlcm1vcyBkbyBhcnRpZ28gNjggZSBzZWd1aW50ZXMgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LCBuYSBleHRlbnPDo28gcXVlIGZvciBhcGxpY8OhdmVsIGFvcyBzZXJ2acOnb3MgcHJlc3RhZG9zIGFvIHDDumJsaWNvIHBlbGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjYuIENhc28gYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVuY29udHJlLXNlIGxpY2VuY2lhZGEgc29iIHVtYSBsaWNlbsOnYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgc29iIGEgbGljZW7Dp2EgR05VIEZyZWUgRG9jdW1lbnRhdGlvbiBMaWNlbnNlIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgb3Ugb3V0cmEgbGljZW7Dp2EgcXVhbGlmaWNhZGEgY29tbyBsaXZyZSBzZWd1bmRvIG9zIGNyaXTDqXJpb3MgZGEgRGVmaW5pdGlvbiBvZiBGcmVlIEN1bHR1cmFsIFdvcmtzIChkaXNwb27DrXZlbCBlbTogaHR0cDovL2ZyZWVkb21kZWZpbmVkLm9yZy9EZWZpbml0aW9uKSBvdSBGcmVlIFNvZnR3YXJlIERlZmluaXRpb24gKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vd3d3LmdudS5vcmcvcGhpbG9zb3BoeS9mcmVlLXN3Lmh0bWwpLCBvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbSBjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcyBsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIgYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEgaW50ZWdyYWwuCgpBbyBjb25jbHVpciBhIHByZXNlbnRlIGV0YXBhIGUgYXMgZXRhcGFzIHN1YnNlccO8ZW50ZXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCB2b2PDqiBhdGVzdGEgcXVlIGxldSBlIGNvbmNvcmRhIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgYXNzaW5hbmRvLW9zIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcmUgb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYW9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3Mgb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYSwgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgYXNzaW5hdHVyYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbSB0b2RhcyBhcyBjb25zZXHDvMOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpQYXJhIGEgc29sdcOnw6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIGTDunZpZGEgcXVhbnRvIGFvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgY2xpcXVlIG5vIGxpbmsgIkZhbGUgY29ub3NjbyIuCgpTZSB2b2PDqiB0aXZlciBkw7p2aWRhcyBzb2JyZSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBwb3IgZmF2b3IgZW50cmUgZW0gY29udGF0byBjb20gb3MgYWRtaW5pc3RyYWRvcmVzIGRvIFJlcG9zaXTDs3Jpby4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Etanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023 |
title |
Etanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023 |
spellingShingle |
Etanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023 Garcez, Lizandra Cardoso Etanol de segunda geração Cana-de-açúcar Etanol celulósico Second generation ethanol Sugar cane Cellulose ethanol Economia Agronegócio Cana-de-açúcar - Aspectos econômicos Bioetanol Agroindústria canavieira |
title_short |
Etanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023 |
title_full |
Etanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023 |
title_fullStr |
Etanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023 |
title_full_unstemmed |
Etanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023 |
title_sort |
Etanol de segunda geração (E2G) como alternativa de produção de combustível derivado da cana-de-açúcar: uma revisão bibliográfica entre 2011 e 2023 |
author |
Garcez, Lizandra Cardoso |
author_facet |
Garcez, Lizandra Cardoso |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EESP |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Serigati, Felippe Caué Couri, Sônia |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Garcez, Lizandra Cardoso |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Rocha, José Dilcio |
contributor_str_mv |
Rocha, José Dilcio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Etanol de segunda geração Cana-de-açúcar Etanol celulósico |
topic |
Etanol de segunda geração Cana-de-açúcar Etanol celulósico Second generation ethanol Sugar cane Cellulose ethanol Economia Agronegócio Cana-de-açúcar - Aspectos econômicos Bioetanol Agroindústria canavieira |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Second generation ethanol Sugar cane Cellulose ethanol |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Economia Agronegócio |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Cana-de-açúcar - Aspectos econômicos Bioetanol Agroindústria canavieira |
description |
O cultivo da cana-de-açúcar é de grande importância para o país, sendo uma das principais commodities produzidas no Brasil, com papel fundamental na geração de empregos, na balança comercial e no desenvolvimento regional. O potencial sustentável dos produtos originários da cana-de-açúcar é de grande reconhecimento e de forma específica um desses subprodutos vem apresentando destaque nos últimos anos, o chamado etanol de segunda geração (E2G). O E2G é um biocombustível avançado, feito a partir de resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum (etanol de primeira geração) e do açúcar. Diante disso, o objetivo geral do presente trabalho é de analisar a produção bibliográfica acadêmica a respeito do etanol de segunda geração (E2G) entre os anos de 2011 e 2023. O ano de 2011 foi escolhido como referência, pois muito tem se discutido sobre o E2G desde 2011, quando o BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos lançaram o plano BNDES – FINEP de apoio à Inovação dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss) e algumas usinas e centros de pesquisa, como o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a GranBio, a Raízen e a Oderbrecht Agroindustrial, anunciaram seus projetos de pesquisa, desenvolvimento e produção em escala comercial do combustível, sendo um importante marco para o E2G no Brasil. Foram encontrados 26 artigos, sendo 21 em português e 5 em inglês, que falam diretamente sobre o etanol de segunda geração e os seus aspectos de produção, dificuldades de se aumentar a produção nos últimos anos, aspectos ambientais e econômicos, entre outros. Foi possível averiguar que o país apresenta potencial para a produção de E2G, principalmente em função de sua já destacada produção, sendo líder mundial neste quesito. Além disso, a possibilidade de aumentar a produção de etanol sem aumentar a área plantada de cana-de-açúcar se configura em um grande atrativo para os agentes da cadeia produtiva. Entretanto, existem obstáculos a serem superados, a fim de estabelecer o país como produtor em larga escala de E2G, principalmente no que se refere às etapas como pré-processamento da matéria-prima, em que a presença da lignina se configura como um dos gargalos para uma utilização mais eficiente da celulose evidenciam a necessidade de incentivo à pesquisa e desenvolvimento, visando maior eficiência para a remoção da lignina, impactando diretamente na produção do etanol de segunda geração. |
publishDate |
2024 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-04-01T12:53:48Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-04-01T12:53:48Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2024-02-27 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/35107 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/35107 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fa607afb-dc98-4075-bfdc-ee2cbe1eb45e/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/38079065-3ad1-4c12-9866-05e01ea7317f/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/319cf544-de7b-45bd-9457-a1ab7d7629a0/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0d590eaf-06f5-4121-898e-7bf03111c64b/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
78d0beb1160ceb2854f313f9daf7c69e 2a4b67231f701c416a809246e7a10077 66b976a73d85b4af3ad03f209e8791f1 b4dfcd540ceea5e98924e5cb59b163eb |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813797845397929984 |