As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sica, Ligia Paula Pinto
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Bianquini, Heloisa, Terreri, André
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/29384
Resumo: Atualmente, um dos espaços mais relevantes de exercício de poder social é o ambiente corporativo. Aqueles que detêm o poder de decisão dentro das grandes empresas são atores que têm o potencial de gerar desenvolvimento e transformação econômicos e sociais, direta ou indiretamente. A atuação indireta se conforma pelo exercício da função social da companhia e a atuação direta das empresas pode se direcionar à melhoria das comunidades nas quais elas operam: por exemplo, por meio do investimento social ou por meio da criação de produtos socialmente responsáveis. A pesquisa objeto deste relatório tem como objetivo apresentar um levantamento sobre as iniciativas de sustentabilidade adotadas por todas as companhias constantes do Ibovespa, com foco naquelas de cunho social. As fontes de pesquisa utilizadas foram seus relatórios anuais publicados entre os anos de 2012 e 2016 (os últimos disponíveis quando do início da elaboração do banco de dados), e a metodologia empregada para coleta e sistematização dos achados de pesquisa foi a teorização fundamentada em dados (TFD). A partir do levantamento, foi realizada uma análise crítica acerca do estado da arte atual da gestão da sustentabilidade no ambiente empresarial brasileiro. Dentre os principais achados, conclui-se que, para as companhias brasileiras, o conceito de sustentabilidade possui um sentido mais voltado à sua dimensão ambiental e à atuação externa de caráter filantrópico. Práticas e políticas voltadas à dimensão social da sustentabilidade e a atuação interna perante os colaboradores são dimensões comparativamente negligenciadas. Também se constatou que há correlação entre políticas e práticas de sustentabilidade social e reputação das empresas. No entanto, as empresas estatais possuem pior reputação em relação às privadas para o mesmo número de iniciativas do tipo. Isto pode se relacionar aos escândalos de corrupção (como o mensalão e o petrolão) que prejudicaram a imagem das estatais brasileiras frente ao mercado nos últimos anos. Por fim, constatou-se ainda que há correlação significativa positiva entre a existência de metas para inclusão de mulheres em cargos de gestão e a efetiva presença delas nestes cargos, indicando que políticas mais “agressivas” de inclusão feminina na liderança parecem ser mais eficazes.
id FGV_18caca2d1b6d28956502b5c21bb2790a
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/29384
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Sica, Ligia Paula PintoBianquini, HeloisaTerreri, AndréDemais unidades::RPCA2020-07-01T16:14:47Z2020-07-01T16:14:47Z2019https://hdl.handle.net/10438/29384Atualmente, um dos espaços mais relevantes de exercício de poder social é o ambiente corporativo. Aqueles que detêm o poder de decisão dentro das grandes empresas são atores que têm o potencial de gerar desenvolvimento e transformação econômicos e sociais, direta ou indiretamente. A atuação indireta se conforma pelo exercício da função social da companhia e a atuação direta das empresas pode se direcionar à melhoria das comunidades nas quais elas operam: por exemplo, por meio do investimento social ou por meio da criação de produtos socialmente responsáveis. A pesquisa objeto deste relatório tem como objetivo apresentar um levantamento sobre as iniciativas de sustentabilidade adotadas por todas as companhias constantes do Ibovespa, com foco naquelas de cunho social. As fontes de pesquisa utilizadas foram seus relatórios anuais publicados entre os anos de 2012 e 2016 (os últimos disponíveis quando do início da elaboração do banco de dados), e a metodologia empregada para coleta e sistematização dos achados de pesquisa foi a teorização fundamentada em dados (TFD). A partir do levantamento, foi realizada uma análise crítica acerca do estado da arte atual da gestão da sustentabilidade no ambiente empresarial brasileiro. Dentre os principais achados, conclui-se que, para as companhias brasileiras, o conceito de sustentabilidade possui um sentido mais voltado à sua dimensão ambiental e à atuação externa de caráter filantrópico. Práticas e políticas voltadas à dimensão social da sustentabilidade e a atuação interna perante os colaboradores são dimensões comparativamente negligenciadas. Também se constatou que há correlação entre políticas e práticas de sustentabilidade social e reputação das empresas. No entanto, as empresas estatais possuem pior reputação em relação às privadas para o mesmo número de iniciativas do tipo. Isto pode se relacionar aos escândalos de corrupção (como o mensalão e o petrolão) que prejudicaram a imagem das estatais brasileiras frente ao mercado nos últimos anos. Por fim, constatou-se ainda que há correlação significativa positiva entre a existência de metas para inclusão de mulheres em cargos de gestão e a efetiva presença delas nestes cargos, indicando que políticas mais “agressivas” de inclusão feminina na liderança parecem ser mais eficazes.porMulheres na administraçãoAdministração de empresasCiência políticaEmpresasSustentabilidadeAs companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhiasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlereponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessSub-representação de mulheres em cargos de alta administração e soluções de empoderamentoProjetos de Pesquisa AplicadaORIGINALRelatório Políticas_final.pdfRelatório Políticas_final.pdfapplication/pdf2370022https://repositorio.fgv.br/bitstreams/a5477eef-f420-44b2-b0b2-9631b94ff279/download475cebb59c63dc615730e47d786f2b54MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/8c39d9f8-88fc-40fe-a0dd-0794193b0a62/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTRelatório Políticas_final.pdf.txtRelatório Políticas_final.pdf.txtExtracted texttext/plain102629https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f6bb64d0-b81b-4156-af9f-49986442f96f/download08b8a29b8d630595d41ccb17ffa86fd7MD55THUMBNAILRelatório Políticas_final.pdf.jpgRelatório Políticas_final.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4795https://repositorio.fgv.br/bitstreams/db7a7e65-d72e-4d5f-9161-c210bec5efca/downloadb0d7e81263de0e60bcf0e5e118d4e06aMD5610438/293842023-11-25 11:02:41.664open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/29384https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T11:02:41Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhias
title As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhias
spellingShingle As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhias
Sica, Ligia Paula Pinto
Mulheres na administração
Administração de empresas
Ciência política
Empresas
Sustentabilidade
title_short As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhias
title_full As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhias
title_fullStr As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhias
title_full_unstemmed As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhias
title_sort As companhias brasileiras são socialmente sustentáveis? Uma análise das iniciativas de sustentabilidade social das companhias
author Sica, Ligia Paula Pinto
author_facet Sica, Ligia Paula Pinto
Bianquini, Heloisa
Terreri, André
author_role author
author2 Bianquini, Heloisa
Terreri, André
author2_role author
author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Demais unidades::RPCA
dc.contributor.author.fl_str_mv Sica, Ligia Paula Pinto
Bianquini, Heloisa
Terreri, André
dc.subject.por.fl_str_mv Mulheres na administração
topic Mulheres na administração
Administração de empresas
Ciência política
Empresas
Sustentabilidade
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração de empresas
Ciência política
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Empresas
Sustentabilidade
description Atualmente, um dos espaços mais relevantes de exercício de poder social é o ambiente corporativo. Aqueles que detêm o poder de decisão dentro das grandes empresas são atores que têm o potencial de gerar desenvolvimento e transformação econômicos e sociais, direta ou indiretamente. A atuação indireta se conforma pelo exercício da função social da companhia e a atuação direta das empresas pode se direcionar à melhoria das comunidades nas quais elas operam: por exemplo, por meio do investimento social ou por meio da criação de produtos socialmente responsáveis. A pesquisa objeto deste relatório tem como objetivo apresentar um levantamento sobre as iniciativas de sustentabilidade adotadas por todas as companhias constantes do Ibovespa, com foco naquelas de cunho social. As fontes de pesquisa utilizadas foram seus relatórios anuais publicados entre os anos de 2012 e 2016 (os últimos disponíveis quando do início da elaboração do banco de dados), e a metodologia empregada para coleta e sistematização dos achados de pesquisa foi a teorização fundamentada em dados (TFD). A partir do levantamento, foi realizada uma análise crítica acerca do estado da arte atual da gestão da sustentabilidade no ambiente empresarial brasileiro. Dentre os principais achados, conclui-se que, para as companhias brasileiras, o conceito de sustentabilidade possui um sentido mais voltado à sua dimensão ambiental e à atuação externa de caráter filantrópico. Práticas e políticas voltadas à dimensão social da sustentabilidade e a atuação interna perante os colaboradores são dimensões comparativamente negligenciadas. Também se constatou que há correlação entre políticas e práticas de sustentabilidade social e reputação das empresas. No entanto, as empresas estatais possuem pior reputação em relação às privadas para o mesmo número de iniciativas do tipo. Isto pode se relacionar aos escândalos de corrupção (como o mensalão e o petrolão) que prejudicaram a imagem das estatais brasileiras frente ao mercado nos últimos anos. Por fim, constatou-se ainda que há correlação significativa positiva entre a existência de metas para inclusão de mulheres em cargos de gestão e a efetiva presença delas nestes cargos, indicando que políticas mais “agressivas” de inclusão feminina na liderança parecem ser mais eficazes.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-07-01T16:14:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-07-01T16:14:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/29384
url https://hdl.handle.net/10438/29384
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/a5477eef-f420-44b2-b0b2-9631b94ff279/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/8c39d9f8-88fc-40fe-a0dd-0794193b0a62/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f6bb64d0-b81b-4156-af9f-49986442f96f/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/db7a7e65-d72e-4d5f-9161-c210bec5efca/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 475cebb59c63dc615730e47d786f2b54
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
08b8a29b8d630595d41ccb17ffa86fd7
b0d7e81263de0e60bcf0e5e118d4e06a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813797660543418368