Ensaios acerca das finanças públicas estaduais: renegociações, indicadores antecedentes e sustentabilidade fiscal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/35080 |
Resumo: | O presente trabalho agrega um conjunto de estudos relacionados às finanças públicas estaduais brasileiras, iniciando-se a partir de um relato do histórico fiscal dessas entidades, onde são postos em perspectiva sucessivos socorros financeiros, o aprofundamento da complexidade dessas crises e a evolução da gestão financeira dos governos regionais. A primeira análise empírica é feita sobre os resultados financeiros da renegociação de dívidas promovida pela Lei 9.496 em 1997, a mais importante em termos de abrangência e valor. Os resultados de estudos anteriores são revisitados, enfocando-se nos impactos individualizados das mudanças nos encargos e prazos contratuais. Ficou evidenciada a importância da primeira para reverter o resultado financeiro que seria positivo para a União sob as condições originais para um que assegurasse aos devedores um subsídio creditício, que beneficiou os estados de forma heterogênea. O segundo estudo foi dedicado à identificação de indicadores antecedentes que pudessem antecipar episódios de dificuldades financeiras, usando para isso um modelo de variável dependente limitada, que permitiu estimar as contribuições das variáveis explicativas para a probabilidade de episódios desse tipo. Verificou-se a importância dos choques negativos na receita, assim como patamares elevados de despesas com pessoal e déficits primários como sinais de alerta. As probabilidades de experimentar dificuldades financeiras, mais especificamente a necessidade de recorrer a um novo refinanciamento de dívidas sob condições favoráveis, foram então aplicadas sobre os pagamentos esperados na renegociação da Lei 9.496/97, permitindo recalcular o valor presente líquido das operações incorporando o risco de não recebimento. Por fim, foi realizada uma avaliação da sustentabilidade da política fiscal dos governos estaduais ao longo do período de 2007 a 2022, levando a concluir que ela foi sustentável para o conjunto dos estados, em que pese alguns terem incorrido em novas necessidades de socorros financeiros em diferentes graus. Observou-se que na primeira metade da amostra essa sustentabilidade foi assegurada pela capacidade de gerar superávits, ante encargos elevados sobre a dívida, seguida por uma fadiga nessa capacidade, que foi compensada pela revisão dos encargos. |
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Luduvice, Felipe SoaresEscolas::EPPGCruz, Bruno de OliveiraGadelha, Sérgio Ricardo de BritoRibeiro, Márcio BrunoPires, Manoel Carlos de Castro2024-03-22T12:22:01Z2024-03-22T12:22:01Z2024-03-21https://hdl.handle.net/10438/35080O presente trabalho agrega um conjunto de estudos relacionados às finanças públicas estaduais brasileiras, iniciando-se a partir de um relato do histórico fiscal dessas entidades, onde são postos em perspectiva sucessivos socorros financeiros, o aprofundamento da complexidade dessas crises e a evolução da gestão financeira dos governos regionais. A primeira análise empírica é feita sobre os resultados financeiros da renegociação de dívidas promovida pela Lei 9.496 em 1997, a mais importante em termos de abrangência e valor. Os resultados de estudos anteriores são revisitados, enfocando-se nos impactos individualizados das mudanças nos encargos e prazos contratuais. Ficou evidenciada a importância da primeira para reverter o resultado financeiro que seria positivo para a União sob as condições originais para um que assegurasse aos devedores um subsídio creditício, que beneficiou os estados de forma heterogênea. O segundo estudo foi dedicado à identificação de indicadores antecedentes que pudessem antecipar episódios de dificuldades financeiras, usando para isso um modelo de variável dependente limitada, que permitiu estimar as contribuições das variáveis explicativas para a probabilidade de episódios desse tipo. Verificou-se a importância dos choques negativos na receita, assim como patamares elevados de despesas com pessoal e déficits primários como sinais de alerta. As probabilidades de experimentar dificuldades financeiras, mais especificamente a necessidade de recorrer a um novo refinanciamento de dívidas sob condições favoráveis, foram então aplicadas sobre os pagamentos esperados na renegociação da Lei 9.496/97, permitindo recalcular o valor presente líquido das operações incorporando o risco de não recebimento. Por fim, foi realizada uma avaliação da sustentabilidade da política fiscal dos governos estaduais ao longo do período de 2007 a 2022, levando a concluir que ela foi sustentável para o conjunto dos estados, em que pese alguns terem incorrido em novas necessidades de socorros financeiros em diferentes graus. Observou-se que na primeira metade da amostra essa sustentabilidade foi assegurada pela capacidade de gerar superávits, ante encargos elevados sobre a dívida, seguida por uma fadiga nessa capacidade, que foi compensada pela revisão dos encargos.This work brings together a set of studies related to Brazilian state public finances, starting by tracing the fiscal history of these entities, where two centuries of crises and financial aid are put into perspective alongside the evolution of the financial aspects of the management of regional governments. The first empirical analysis involved evaluating the financial results of the debt renegotiation promoted by Law 9,496 in 1997, which was the most important in terms of scope and value. Results from previous studies on the subject were revisited and focus was given on the individual impacts stemming from changes in the contractual interest rates and terms, promoted in 2014 and 2016, respectively. The importance of modifying the interest rates became evident, reversing a financial result which would have been positive for the federal government under the original conditions to one that assured debtors a credit subsidy, which benefited states in a heterogeneous way. The second study was dedicated to identifying early warning indicators that could anticipate episodes of financial difficulties, using a limited dependent variable model which allowed estimating the contributions of explanatory variables to the probability of undergoing such episodes. Evidence showed the importance of negative shocks to revenue, as well as high levels of personnel expenses and primary deficits as warning signs. The estimated probabilities of experiencing financial difficulties, or, more specifically, the need to resort to new debt refinancing schemes under favorable conditions, were then applied to the expected payments in the renegotiation promoted by Law 9,496/97, allowing the recalculation of the net present value of these contracts incorporating the risk of not receiving what was due. Finally, an assessment of the sustainability of state governments' fiscal policy was carried out covering the period from 2007 to 2022 and leading to the conclusion that it was collectively sustainable, despite some states having needed financial aid in different degrees. It was observed that in the first half of the sample this sustainability was ensured by states’ capacity to generate surpluses, in the face of high interest charges, followed by a fatigue in this capacity, which was compensated by the review of charges.porFederalismo fiscalIndicadores antecedentesSustentabilidade fiscalFiscal federalismEarly warning systemsFiscal sustainabilityEconomiaFinanças públicasFederalismoRelações tributarias intergovernamentaisEnsaios acerca das finanças públicas estaduais: renegociações, indicadores antecedentes e sustentabilidade fiscalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85112https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5a09c670-1add-4fd3-b40d-b3478f2a2439/download2a4b67231f701c416a809246e7a10077MD52ORIGINALTese - Felipe 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O presente trabalho agrega um conjunto de estudos relacionados às finanças públicas estaduais brasileiras, iniciando-se a partir de um relato do histórico fiscal dessas entidades, onde são postos em perspectiva sucessivos socorros financeiros, o aprofundamento da complexidade dessas crises e a evolução da gestão financeira dos governos regionais. A primeira análise empírica é feita sobre os resultados financeiros da renegociação de dívidas promovida pela Lei 9.496 em 1997, a mais importante em termos de abrangência e valor. Os resultados de estudos anteriores são revisitados, enfocando-se nos impactos individualizados das mudanças nos encargos e prazos contratuais. Ficou evidenciada a importância da primeira para reverter o resultado financeiro que seria positivo para a União sob as condições originais para um que assegurasse aos devedores um subsídio creditício, que beneficiou os estados de forma heterogênea. O segundo estudo foi dedicado à identificação de indicadores antecedentes que pudessem antecipar episódios de dificuldades financeiras, usando para isso um modelo de variável dependente limitada, que permitiu estimar as contribuições das variáveis explicativas para a probabilidade de episódios desse tipo. Verificou-se a importância dos choques negativos na receita, assim como patamares elevados de despesas com pessoal e déficits primários como sinais de alerta. As probabilidades de experimentar dificuldades financeiras, mais especificamente a necessidade de recorrer a um novo refinanciamento de dívidas sob condições favoráveis, foram então aplicadas sobre os pagamentos esperados na renegociação da Lei 9.496/97, permitindo recalcular o valor presente líquido das operações incorporando o risco de não recebimento. Por fim, foi realizada uma avaliação da sustentabilidade da política fiscal dos governos estaduais ao longo do período de 2007 a 2022, levando a concluir que ela foi sustentável para o conjunto dos estados, em que pese alguns terem incorrido em novas necessidades de socorros financeiros em diferentes graus. Observou-se que na primeira metade da amostra essa sustentabilidade foi assegurada pela capacidade de gerar superávits, ante encargos elevados sobre a dívida, seguida por uma fadiga nessa capacidade, que foi compensada pela revisão dos encargos. |
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