Quando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Claudio Jorge Pacheco de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/34713
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo estudar a indústria fonográfica brasileira sob a perspectiva da construção da modernidade industrial no Brasil, marcada pela conciliação entre classes dominantes e a dependência do capital estrangeiro, não por acaso uma das principais características da nossa indústria do disco. Vamos estudar da implantação das primeiras fábricas de discos a formação de um oligopólio multinacional no final do regi-me militar, período de forte estímulo ao consumo no qual o disco se consolidou na cultura e na economia do país, transformando o Brasil em um dos maiores mercados consumidores de música do mundo. O desenvolvimento do setor caracterizou-se também pelo acionamento do Estado para defesa de seus interesses, sobretudo a partir da criação da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD). Os artistas também buscaram sistematicamente que o governo acolhesse suas reivindicações, mas em momentos capitais para a relação entre artistas e gravadoras a classe não teve força política para alcançar mudanças estruturais. A política de fomento aos investimentos estrangeiros, aspecto fundamental do modelo econômico do regime militar, favoreceu a expansão das gravadoras multinacionais o que excluiu do mercado o empresariado nacional e limitou as conquistas da classe artística no campo do direito autoral
id FGV_32445fe32cb0e11480539b8019e92460
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/34713
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Oliveira, Claudio Jorge Pacheco deEscolas::CPDOCVicente, EduardoHollanda, Bernardo Borges Buarque deMarchi, Leonardo deDias, Márcia TostaMattos, Marco Aurélio Vannucchi Leme de2024-01-09T17:49:20Z2024-01-09T17:49:20Z2023-11-21https://hdl.handle.net/10438/34713Esta pesquisa tem por objetivo estudar a indústria fonográfica brasileira sob a perspectiva da construção da modernidade industrial no Brasil, marcada pela conciliação entre classes dominantes e a dependência do capital estrangeiro, não por acaso uma das principais características da nossa indústria do disco. Vamos estudar da implantação das primeiras fábricas de discos a formação de um oligopólio multinacional no final do regi-me militar, período de forte estímulo ao consumo no qual o disco se consolidou na cultura e na economia do país, transformando o Brasil em um dos maiores mercados consumidores de música do mundo. O desenvolvimento do setor caracterizou-se também pelo acionamento do Estado para defesa de seus interesses, sobretudo a partir da criação da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD). Os artistas também buscaram sistematicamente que o governo acolhesse suas reivindicações, mas em momentos capitais para a relação entre artistas e gravadoras a classe não teve força política para alcançar mudanças estruturais. A política de fomento aos investimentos estrangeiros, aspecto fundamental do modelo econômico do regime militar, favoreceu a expansão das gravadoras multinacionais o que excluiu do mercado o empresariado nacional e limitou as conquistas da classe artística no campo do direito autoralThis research aims to study the Brazilian phonographic industry from the perspective of the construction of industrial modernity in Brazil, which was marked by the conciliation between dominant classes and dependence on foreign capital, not by chance one of the main characteristics of our record industry. We will study from the implementation of the first record factories to the formation of a multinational oligopoly at the end of the military regime, a period of strong stimulus to consumption in which the record was consolidated in the culture and economy of the country, transforming Brazil into one of the largest music consumer markets in the world. The development of the sector was also characterized by the activation of the State to defend its interests, especially after the creation of the Brazilian Association of Record Producers (ABPD). Artists also systematically sought to get the government to accept their demands, but at key moments for the relationship between artists and record companies, the class did not have the political strength to achieve structural changes. The policy of encouraging foreign investment, a fundamental aspect of the economic model of the military regime, favored the expansion of multinational record companies, which excluded the national business community from the market and limited the achievements of the artistic class in the field of copyright.porIndústria musicalRegistros sonoros - IndústriaIndústria culturalGoverno militar - BrasilIndústria musicalRegistros sonoros - IndústriaIndústria culturalGoverno militar - BrasilQuando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85112https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c4abbc6b-3f22-40c4-bfa2-34a88ceea58c/download2a4b67231f701c416a809246e7a10077MD52ORIGINALQuando disco era cultura_As gravadoras e a modernidade industrial no Brasil_Final.pdfQuando disco era cultura_As gravadoras e a modernidade industrial no Brasil_Final.pdfapplication/pdf2097254https://repositorio.fgv.br/bitstreams/cc0118a5-180d-4a1a-802f-046b308cea12/download2edabf7c9dd06387da3df61da3140e2fMD53TEXTQuando disco era cultura_As gravadoras e a modernidade industrial no Brasil_Final.pdf.txtQuando disco era cultura_As gravadoras e a modernidade industrial no Brasil_Final.pdf.txtExtracted texttext/plain102915https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f8f87aca-8843-4a37-b6e8-a9004597243e/download6301686c9633ebabec265aba388ef925MD54THUMBNAILQuando disco era cultura_As gravadoras e a modernidade industrial no Brasil_Final.pdf.jpgQuando disco era cultura_As gravadoras e a modernidade industrial no Brasil_Final.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2833https://repositorio.fgv.br/bitstreams/a09f4e24-d7ab-43ba-848d-02ac35d92ff9/downloadc78c8b834e57fe502ff77e7e18bc1ac7MD5510438/347132024-04-23 15:21:06.694open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/34713https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742024-04-23T15:21:06Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50bwpIw6EgdW0gw7psdGltbyBwYXNzbzogcGFyYSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciBlIGRpc3RyaWJ1aXIgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gZW0gdG9kbyBvIG11bmRvLCB2b2PDqiBkZXZlIGNvbmNvcmRhciBjb20gb3MgdGVybW9zIGEgc2VndWlyLgoKQ29uY29yZGFyIGNvbSBvIFRlcm1vIGRlIExpY2VuY2lhbWVudG8sIHNlbGVjaW9uYW5kbyAiRXUgY29uY29yZG8gY29tIG8gVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50byIgZSBjbGlxdWUgZW0gIkZpbmFsaXphciBzdWJtaXNzw6NvIi4KClRFUk1PUyBMSUNFTkNJQU1FTlRPIFBBUkEgQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIMOAIEJJQkxJT1RFQ0EgVklSVFVBTCBGR1YgKHZlcnPDo28gMS4yKQoKMS4gVm9jw6osIHVzdcOhcmlvLWRlcG9zaXRhbnRlIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgVmlydHVhbCBGR1YsIGFzc2VndXJhLCBubyBwcmVzZW50ZSBhdG8sIHF1ZSDDqSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgdG90YWxpZGFkZSBkYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCwgYmVtIGNvbW8gZGUgc2V1cyBjb21wb25lbnRlcyBtZW5vcmVzLCBlbSBzZSB0cmF0YW5kbyBkZSBvYnJhIGNvbGV0aXZhLCBjb25mb3JtZSBvIHByZWNlaXR1YWRvIHBlbGEgTGVpIDkuNjEwLzk4IGUvb3UgTGVpIDkuNjA5Lzk4LiBOw6NvIHNlbmRvIGVzdGUgbyBjYXNvLCB2b2PDqiBhc3NlZ3VyYSB0ZXIgb2J0aWRvLCBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMsIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMgZSBzZXVzIGZ1bmNpb27DoXJpb3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBwZWxvIHVzbyBuw6NvLWF1dG9yaXphZG8gZG8gbWF0ZXJpYWwgZGVwb3NpdGFkbywgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYSBxdWFpc3F1ZXIgc2VydmnDp29zIGRlIGJ1c2NhIGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gZGUgY29udGXDumRvIHF1ZSBmYcOnYW0gdXNvIGRhcyBpbnRlcmZhY2VzIGUgZXNwYcOnbyBkZSBhcm1hemVuYW1lbnRvIHByb3ZpZGVuY2lhZG9zIHBlbGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlccO8w6puY2lhIGEgdHJhbnNmZXLDqm5jaWEsIGEgdMOtdHVsbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBlIG7Do28tb25lcm9zbywgaXNlbnRhIGRvIHBhZ2FtZW50byBkZSByb3lhbHRpZXMgb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgY29udHJhcHJlc3Rhw6fDo28sIHBlY3VuacOhcmlhIG91IG7Do28sIMOgIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhcm1hemVuYXIgZGlnaXRhbG1lbnRlLCByZXByb2R1emlyIGUgZGlzdHJpYnVpciBuYWNpb25hbCBlIGludGVybmFjaW9uYWxtZW50ZSBhIE9icmEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvIHNldSByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QsIHBvciBtZWlvcyBlbGV0csO0bmljb3MsIG5vIHNpdGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYW8gcMO6YmxpY28gZW0gZ2VyYWwsIGVtIHJlZ2ltZSBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKMy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSB0YW1iw6ltIGFicmFuZ2UsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIGNhYsOtdmVsIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLCBpbmNsdWluZG8tc2Ugb3MgdXNvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHJlcHJlc2VudGHDp8OjbyBww7pibGljYSBlL291IGV4ZWN1w6fDo28gcMO6YmxpY2EsIGJlbSBjb21vIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBxdWUgZXhpc3RhIG91IHZlbmhhIGEgZXhpc3Rpciwgbm9zIHRlcm1vcyBkbyBhcnRpZ28gNjggZSBzZWd1aW50ZXMgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LCBuYSBleHRlbnPDo28gcXVlIGZvciBhcGxpY8OhdmVsIGFvcyBzZXJ2acOnb3MgcHJlc3RhZG9zIGFvIHDDumJsaWNvIHBlbGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjYuIENhc28gYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVuY29udHJlLXNlIGxpY2VuY2lhZGEgc29iIHVtYSBsaWNlbsOnYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgc29iIGEgbGljZW7Dp2EgR05VIEZyZWUgRG9jdW1lbnRhdGlvbiBMaWNlbnNlIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgb3Ugb3V0cmEgbGljZW7Dp2EgcXVhbGlmaWNhZGEgY29tbyBsaXZyZSBzZWd1bmRvIG9zIGNyaXTDqXJpb3MgZGEgRGVmaW5pdGlvbiBvZiBGcmVlIEN1bHR1cmFsIFdvcmtzIChkaXNwb27DrXZlbCBlbTogaHR0cDovL2ZyZWVkb21kZWZpbmVkLm9yZy9EZWZpbml0aW9uKSBvdSBGcmVlIFNvZnR3YXJlIERlZmluaXRpb24gKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vd3d3LmdudS5vcmcvcGhpbG9zb3BoeS9mcmVlLXN3Lmh0bWwpLCBvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbSBjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcyBsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIgYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEgaW50ZWdyYWwuCgpBbyBjb25jbHVpciBhIHByZXNlbnRlIGV0YXBhIGUgYXMgZXRhcGFzIHN1YnNlccO8ZW50ZXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCB2b2PDqiBhdGVzdGEgcXVlIGxldSBlIGNvbmNvcmRhIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgYXNzaW5hbmRvLW9zIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcmUgb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYW9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3Mgb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYSwgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgYXNzaW5hdHVyYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbSB0b2RhcyBhcyBjb25zZXHDvMOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpQYXJhIGEgc29sdcOnw6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIGTDunZpZGEgcXVhbnRvIGFvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgY2xpcXVlIG5vIGxpbmsgIkZhbGUgY29ub3NjbyIuCgpTZSB2b2PDqiB0aXZlciBkw7p2aWRhcyBzb2JyZSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBwb3IgZmF2b3IgZW50cmUgZW0gY29udGF0byBjb20gb3MgYWRtaW5pc3RyYWRvcmVzIGRvIFJlcG9zaXTDs3Jpby4K
dc.title.por.fl_str_mv Quando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasil
title Quando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasil
spellingShingle Quando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasil
Oliveira, Claudio Jorge Pacheco de
Indústria musical
Registros sonoros - Indústria
Indústria cultural
Governo militar - Brasil
Indústria musical
Registros sonoros - Indústria
Indústria cultural
Governo militar - Brasil
title_short Quando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasil
title_full Quando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasil
title_fullStr Quando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasil
title_full_unstemmed Quando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasil
title_sort Quando disco era cultura: as gravadoras e a modernidade industrial no Brasil
author Oliveira, Claudio Jorge Pacheco de
author_facet Oliveira, Claudio Jorge Pacheco de
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.none.fl_str_mv Escolas::CPDOC
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Vicente, Eduardo
Hollanda, Bernardo Borges Buarque de
Marchi, Leonardo de
Dias, Márcia Tosta
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Claudio Jorge Pacheco de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mattos, Marco Aurélio Vannucchi Leme de
contributor_str_mv Mattos, Marco Aurélio Vannucchi Leme de
dc.subject.por.fl_str_mv Indústria musical
Registros sonoros - Indústria
Indústria cultural
Governo militar - Brasil
topic Indústria musical
Registros sonoros - Indústria
Indústria cultural
Governo militar - Brasil
Indústria musical
Registros sonoros - Indústria
Indústria cultural
Governo militar - Brasil
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Indústria musical
Registros sonoros - Indústria
Indústria cultural
Governo militar - Brasil
description Esta pesquisa tem por objetivo estudar a indústria fonográfica brasileira sob a perspectiva da construção da modernidade industrial no Brasil, marcada pela conciliação entre classes dominantes e a dependência do capital estrangeiro, não por acaso uma das principais características da nossa indústria do disco. Vamos estudar da implantação das primeiras fábricas de discos a formação de um oligopólio multinacional no final do regi-me militar, período de forte estímulo ao consumo no qual o disco se consolidou na cultura e na economia do país, transformando o Brasil em um dos maiores mercados consumidores de música do mundo. O desenvolvimento do setor caracterizou-se também pelo acionamento do Estado para defesa de seus interesses, sobretudo a partir da criação da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD). Os artistas também buscaram sistematicamente que o governo acolhesse suas reivindicações, mas em momentos capitais para a relação entre artistas e gravadoras a classe não teve força política para alcançar mudanças estruturais. A política de fomento aos investimentos estrangeiros, aspecto fundamental do modelo econômico do regime militar, favoreceu a expansão das gravadoras multinacionais o que excluiu do mercado o empresariado nacional e limitou as conquistas da classe artística no campo do direito autoral
publishDate 2023
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-11-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-01-09T17:49:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-01-09T17:49:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/34713
url https://hdl.handle.net/10438/34713
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c4abbc6b-3f22-40c4-bfa2-34a88ceea58c/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/cc0118a5-180d-4a1a-802f-046b308cea12/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f8f87aca-8843-4a37-b6e8-a9004597243e/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/a09f4e24-d7ab-43ba-848d-02ac35d92ff9/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 2a4b67231f701c416a809246e7a10077
2edabf7c9dd06387da3df61da3140e2f
6301686c9633ebabec265aba388ef925
c78c8b834e57fe502ff77e7e18bc1ac7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810024141936394240