Correção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEF

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faro, Clovis de
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Garcia, Fabio Lemos
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/20419
Resumo: A Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, instituiu a correção monetária e, simultaneamente, o Banco Nacional de Habitação (BNH). Seu objetivo foi o de buscar preservar os valores reais dos contratos, em especial os relativos a financiamentos habitacionais, face os efeitos de desvalorização da moeda causado pela inflação. Com foco nas classes de baixa renda, foi estabelecido pelo BNH, por meio da Instrução Nº 5, de 29 de janeiro de 1966, o chamado Plano A. O qual, tendo em vista que os valores das prestações eram monetariamente atualizados pela variação do valor do Salário Mínimo (SM), enquanto que os saldos devedores eram indexados com base na variação do valor das chamadas Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN’s), implicou numa primeira manifestação do que aqui denominamos de política de limitação da correção monetária. Sendo que, neste caso, representava um justificado subsídio; posto que direcionado à classe dos menos favorecidos. Dez anos mais tarde, no bojo do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), lançado ao final de 1974, foram instituídas políticas de limitação da correção monetária para empréstimos destinados a empresas. Assim é que, embora com distintas sistemáticas, a Caixa Econômica Federal (CEF) e o, então, Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDE), puseram em prática procedimentos que, como iremos evidenciar, também resultaram em não triviais subsídios. Sendo que, nestes dois casos, não se podendo dizer que foram apropriados pelo menos favorecidos. No que se segue, iremos detalhar as características de cada uma das três situações consideradas, evidenciando o que pode ser entendido como uma implementação de uma política de virtual eternização de débitos.
id FGV_344d0536ae03a79f3cd3989bc2d0f91a
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/20419
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Faro, Clovis deGarcia, Fabio LemosEscolas::EPGEFGV2018-03-07T17:55:37Z2018-03-07T17:55:37Z2018-030104-8910http://hdl.handle.net/10438/20419A Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, instituiu a correção monetária e, simultaneamente, o Banco Nacional de Habitação (BNH). Seu objetivo foi o de buscar preservar os valores reais dos contratos, em especial os relativos a financiamentos habitacionais, face os efeitos de desvalorização da moeda causado pela inflação. Com foco nas classes de baixa renda, foi estabelecido pelo BNH, por meio da Instrução Nº 5, de 29 de janeiro de 1966, o chamado Plano A. O qual, tendo em vista que os valores das prestações eram monetariamente atualizados pela variação do valor do Salário Mínimo (SM), enquanto que os saldos devedores eram indexados com base na variação do valor das chamadas Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN’s), implicou numa primeira manifestação do que aqui denominamos de política de limitação da correção monetária. Sendo que, neste caso, representava um justificado subsídio; posto que direcionado à classe dos menos favorecidos. Dez anos mais tarde, no bojo do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), lançado ao final de 1974, foram instituídas políticas de limitação da correção monetária para empréstimos destinados a empresas. Assim é que, embora com distintas sistemáticas, a Caixa Econômica Federal (CEF) e o, então, Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDE), puseram em prática procedimentos que, como iremos evidenciar, também resultaram em não triviais subsídios. Sendo que, nestes dois casos, não se podendo dizer que foram apropriados pelo menos favorecidos. No que se segue, iremos detalhar as características de cada uma das três situações consideradas, evidenciando o que pode ser entendido como uma implementação de uma política de virtual eternização de débitos.porEscola de Pós-Graduação em Economia da FGVEnsaios Econômicos;796Correção monetáriaEternização dos débitosFinanciamentos habitacionaisEconomiaIndexação (Economia)Habitação - FinanciamentoCorreção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEFinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTCorre-o-Monet-ria-e-Eterniza-o-dos-D-bitos-os-Casos-do-BNH-do-BNDE-e-da-CEF.pdf.txtCorre-o-Monet-ria-e-Eterniza-o-dos-D-bitos-os-Casos-do-BNH-do-BNDE-e-da-CEF.pdf.txtExtracted texttext/plain45349https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b7b11c07-f11a-41d3-afac-808ce36ca7c8/downloadbb573d992d215b15a8e169808c0434a9MD58LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/2c603bd8-3089-469d-a543-1534d21f4a65/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52ORIGINALCorre-o-Monet-ria-e-Eterniza-o-dos-D-bitos-os-Casos-do-BNH-do-BNDE-e-da-CEF.pdfCorre-o-Monet-ria-e-Eterniza-o-dos-D-bitos-os-Casos-do-BNH-do-BNDE-e-da-CEF.pdfapplication/pdf1011394https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6549b634-a30f-4cb8-805a-59e09fe71195/download139af54d73ef78cdeaad59074e711de5MD53THUMBNAILCorre-o-Monet-ria-e-Eterniza-o-dos-D-bitos-os-Casos-do-BNH-do-BNDE-e-da-CEF.pdf.jpgCorre-o-Monet-ria-e-Eterniza-o-dos-D-bitos-os-Casos-do-BNH-do-BNDE-e-da-CEF.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg3752https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3e449934-ca33-4b35-ad42-f50c5928eace/downloada969a33ece7bd43b9aedfb8a85b4fd13MD5910438/204192023-11-09 15:20:04.283open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/20419https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-09T15:20:04Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Correção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEF
title Correção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEF
spellingShingle Correção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEF
Faro, Clovis de
Correção monetária
Eternização dos débitos
Financiamentos habitacionais
Economia
Indexação (Economia)
Habitação - Financiamento
title_short Correção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEF
title_full Correção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEF
title_fullStr Correção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEF
title_full_unstemmed Correção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEF
title_sort Correção monetária e eternização dos débitos: os casos do BNH, do BNDE e da CEF
author Faro, Clovis de
author_facet Faro, Clovis de
Garcia, Fabio Lemos
author_role author
author2 Garcia, Fabio Lemos
author2_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EPGE
dc.contributor.affiliation.none.fl_str_mv FGV
dc.contributor.author.fl_str_mv Faro, Clovis de
Garcia, Fabio Lemos
dc.subject.por.fl_str_mv Correção monetária
Eternização dos débitos
Financiamentos habitacionais
topic Correção monetária
Eternização dos débitos
Financiamentos habitacionais
Economia
Indexação (Economia)
Habitação - Financiamento
dc.subject.area.por.fl_str_mv Economia
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Indexação (Economia)
Habitação - Financiamento
description A Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, instituiu a correção monetária e, simultaneamente, o Banco Nacional de Habitação (BNH). Seu objetivo foi o de buscar preservar os valores reais dos contratos, em especial os relativos a financiamentos habitacionais, face os efeitos de desvalorização da moeda causado pela inflação. Com foco nas classes de baixa renda, foi estabelecido pelo BNH, por meio da Instrução Nº 5, de 29 de janeiro de 1966, o chamado Plano A. O qual, tendo em vista que os valores das prestações eram monetariamente atualizados pela variação do valor do Salário Mínimo (SM), enquanto que os saldos devedores eram indexados com base na variação do valor das chamadas Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN’s), implicou numa primeira manifestação do que aqui denominamos de política de limitação da correção monetária. Sendo que, neste caso, representava um justificado subsídio; posto que direcionado à classe dos menos favorecidos. Dez anos mais tarde, no bojo do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), lançado ao final de 1974, foram instituídas políticas de limitação da correção monetária para empréstimos destinados a empresas. Assim é que, embora com distintas sistemáticas, a Caixa Econômica Federal (CEF) e o, então, Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDE), puseram em prática procedimentos que, como iremos evidenciar, também resultaram em não triviais subsídios. Sendo que, nestes dois casos, não se podendo dizer que foram apropriados pelo menos favorecidos. No que se segue, iremos detalhar as características de cada uma das três situações consideradas, evidenciando o que pode ser entendido como uma implementação de uma política de virtual eternização de débitos.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-03-07T17:55:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-03-07T17:55:37Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-03
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/report
format report
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10438/20419
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0104-8910
identifier_str_mv 0104-8910
url http://hdl.handle.net/10438/20419
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.none.fl_str_mv Ensaios Econômicos;796
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV
publisher.none.fl_str_mv Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b7b11c07-f11a-41d3-afac-808ce36ca7c8/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/2c603bd8-3089-469d-a543-1534d21f4a65/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6549b634-a30f-4cb8-805a-59e09fe71195/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3e449934-ca33-4b35-ad42-f50c5928eace/download
bitstream.checksum.fl_str_mv bb573d992d215b15a8e169808c0434a9
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
139af54d73ef78cdeaad59074e711de5
a969a33ece7bd43b9aedfb8a85b4fd13
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810024047154561024