O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Dafne Oliveira Carlos de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/23982
Resumo: O pilar social da sustentabilidade encontra-se sub representado no contexto da SSCM. O presente estudo endereça esse pilar social e a lacuna relacionada aos mecanismos de governança no âmbito da SSCM e aborda a seguinte questão de pesquisa: como empresas focais adotam a sustentabilidade social e quais mecanismos de governança são usados para implementá-la na cadeia de suprimentos? O trabalho propõe uma investigação empírica por meio de um estudo de casos múltiplos, composto por seis casos. A pesquisa identificou nos casos os antecedentes de sustentabilidade, isto é, os elementos que os direcionam, facilitam e dificultam na adoção da sustentabilidade ao longo da cadeia de suprimentos. Uma lista de mecanismos foi elaborada e classificada quanto ao seu tipo e quanto a sua atuação, se mais direta (hands-on) ou mais indireta (hands-off). Ademais, as questões sociais foram classificadas quanto a sua incidência nos casos e, para cada mecanismo de governança, três tipos foram estabelecidos: questões sociais centrais, questões sociais periféricas e questões sociais remotas. Considerando a relação entre os tipos de questões sociais implementadas e a intensidade de mecanismos de governança que as endereça, três perfis de gestão da sustentabilidade social no contexto da SSCM são delineados e descritos: elementar, seletivo e extensivo. Cada perfil foi analisado à luz de diferentes teorias: a Teoria dos Stakeholders, a Teoria de Contingência e a Teoria Comportamental. Um ponto de destaque na primeira lente teórica relaciona-se a saliência do fornecedor nos diferentes perfis: no perfil seletivo, um grupo forte de fornecedores atua como stakeholders perigosos, enquanto nos perfis seletivos e extensivos, fornecedores atuam, de modo geral, como reivindicadores. Os diferentes papéis dos fornecedores indicam que a maior ou menor incidência de poder do fornecedor influencia a extensão que a empresa focal consegue endereçar questões sociais em sua cadeia, se mais limitadas a questões centrais ou se alcançam questões periféricas e remotas. Sob a lente da Teoria de Contingência, o presente estudo indica que iniciativas sociais relacionam-se a fatores como (des)equilíbrio de poder e dependência na relação com fornecedor. Ademais, para gestão de questões sociais, aproximar-se de fornecedores não implica na redução de mecanismos de governança, principalmente, em cadeias de maior criticidade. Em relação a Teoria Comportamental, os resultados do estudo representam como conceitos dessa lente teórica manifestam-se no âmbito da sustentabilidade e da sustentabilidade social na SCM. Reconhecer tais contextos constitui um passo em direção a superação de comportamentos tendenciosos no processo de tomada de decisão na SSCM, como: reconhecer a gama de questões sociais possíveis de endereçar e priorizar aquelas mais alinhadas ao seu negócio e não as mais simples de endereçar, atuando de modo mais assertivo e não segundo o mais simples; estimular o reconhecimento mais ágil da necessidade de critérios mais complexos para definir o grupo de fornecedores a ser avaliado socioambientalmente em programas de gestão.
id FGV_400618b7bed0bd833c235399b0f90847
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/23982
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Morais, Dafne Oliveira Carlos deEscolas::EAESPCarvalho, André Pereira deSilva, Eliciane Maria daAbreu, Mônica Cavalcanti Sá deBarbieri, José Carlos2018-05-30T13:08:39Z2018-05-30T13:08:39Z2018-04-05http://hdl.handle.net/10438/23982O pilar social da sustentabilidade encontra-se sub representado no contexto da SSCM. O presente estudo endereça esse pilar social e a lacuna relacionada aos mecanismos de governança no âmbito da SSCM e aborda a seguinte questão de pesquisa: como empresas focais adotam a sustentabilidade social e quais mecanismos de governança são usados para implementá-la na cadeia de suprimentos? O trabalho propõe uma investigação empírica por meio de um estudo de casos múltiplos, composto por seis casos. A pesquisa identificou nos casos os antecedentes de sustentabilidade, isto é, os elementos que os direcionam, facilitam e dificultam na adoção da sustentabilidade ao longo da cadeia de suprimentos. Uma lista de mecanismos foi elaborada e classificada quanto ao seu tipo e quanto a sua atuação, se mais direta (hands-on) ou mais indireta (hands-off). Ademais, as questões sociais foram classificadas quanto a sua incidência nos casos e, para cada mecanismo de governança, três tipos foram estabelecidos: questões sociais centrais, questões sociais periféricas e questões sociais remotas. Considerando a relação entre os tipos de questões sociais implementadas e a intensidade de mecanismos de governança que as endereça, três perfis de gestão da sustentabilidade social no contexto da SSCM são delineados e descritos: elementar, seletivo e extensivo. Cada perfil foi analisado à luz de diferentes teorias: a Teoria dos Stakeholders, a Teoria de Contingência e a Teoria Comportamental. Um ponto de destaque na primeira lente teórica relaciona-se a saliência do fornecedor nos diferentes perfis: no perfil seletivo, um grupo forte de fornecedores atua como stakeholders perigosos, enquanto nos perfis seletivos e extensivos, fornecedores atuam, de modo geral, como reivindicadores. Os diferentes papéis dos fornecedores indicam que a maior ou menor incidência de poder do fornecedor influencia a extensão que a empresa focal consegue endereçar questões sociais em sua cadeia, se mais limitadas a questões centrais ou se alcançam questões periféricas e remotas. Sob a lente da Teoria de Contingência, o presente estudo indica que iniciativas sociais relacionam-se a fatores como (des)equilíbrio de poder e dependência na relação com fornecedor. Ademais, para gestão de questões sociais, aproximar-se de fornecedores não implica na redução de mecanismos de governança, principalmente, em cadeias de maior criticidade. Em relação a Teoria Comportamental, os resultados do estudo representam como conceitos dessa lente teórica manifestam-se no âmbito da sustentabilidade e da sustentabilidade social na SCM. Reconhecer tais contextos constitui um passo em direção a superação de comportamentos tendenciosos no processo de tomada de decisão na SSCM, como: reconhecer a gama de questões sociais possíveis de endereçar e priorizar aquelas mais alinhadas ao seu negócio e não as mais simples de endereçar, atuando de modo mais assertivo e não segundo o mais simples; estimular o reconhecimento mais ágil da necessidade de critérios mais complexos para definir o grupo de fornecedores a ser avaliado socioambientalmente em programas de gestão.The social pillar of sustainability is under-represented in the context of SSCM. The present study addresses this social pillar and the gap related to governance mechanisms within the SSCM and addresses the following research question: how focal firms adopt social sustainability and what governance mechanisms are used to implement it throughout their supply chain? The paper proposes an empirical investigation through a multiple case study, composed of six cases. The research identified in the cases the antecedents of sustainability, that is, the elements that drive, enable and barriers the adoption of sustainability along the supply chain. A list of mechanisms has been elaborated and classified according to its type and its implementation, whether it is more direct (hands-on) or more indirect (hands-off). In addition, social issues were classified as to their incidence in cases and, for each governance mechanism, three types were established: central social issues, peripheral social issues and remote social issues. Considering the relationship between the types of social issues implemented and the intensity of governance mechanisms that address them, three profiles of social sustainability management in the context of SSCM are outlined and described: elementary, selective and extensive. Each profile was analyzed in the light of different theories: Stakeholders Theory, Contingency Theory and Behavioral Theory. A prominent point in the first theoretical lens relates to the salience of the supplier in the different profiles: in the selective profile, a strong group of suppliers acts as dangerous stakeholders, while in the selective and extensive profiles, suppliers generally act as claimants. The different roles of suppliers indicate that the supplier's greater or lesser incidence of power influences the extent to which the focal company can address social issues in its chain, whether it is more limited to central issues, or whether peripheral and remote issues are reached. Under the lens of the Contingency Theory, the present study indicates that social initiatives are related to factors such as (un)balance of power and dependence in the relationship with supplier. In addition, for management of social issues, approaching suppliers does not imply the reduction of governance mechanisms, especially in chains of greater criticality. In relation to Behavioral Theory, the results of the study represent concepts of this theoretical lens manifested in the scope of sustainability and social sustainability in SCM. Recognizing such contexts is a step towards overcoming biased behaviors in the SSCM decision-making process, such as: recognizing the range of possible social issues to address and prioritize those more aligned to the business rather than the simplest to address, acting more assertively and not according to the simplest; stimulate a more agile recognition of the need for more complex criteria to define the group of suppliers to be evaluated socio-environmentally in management programs.porSustainable supply chain managementSocial sustainabilityGovernance mechanismsStakeholder theoryContingency theoryGestão da cadeia de suprimentos sustentávelSustentabilidade socialMecanismos de governançaTeoria do stakeholderTeoria da contingênciaAdministração de empresasLogística empresarialDesenvolvimento sustentávelCanais de distribuiçãoO pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTDafne.Morais.Tese_.pdf.txtDafne.Morais.Tese_.pdf.txtExtracted texttext/plain102790https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ba27829d-f304-4be1-a0ce-6a8a164c7c00/download16189ea90cc27deed21a925efa2583aeMD57LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/260c56e5-918d-4c1d-adb8-0c824c810410/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52THUMBNAILDafne.Morais.Tese..pdf.jpgDafne.Morais.Tese..pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg732https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fe0b337b-0b35-4a47-b690-16a6de4c711d/download66a9f752369cf015ecb0deb83109145aMD53Dafne.Morais.Tese_.pdf.jpgDafne.Morais.Tese_.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2461https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4c535f41-2f1e-46a4-92b8-83622126b98f/downloada1ca3b72df7b989421521174065db502MD58ORIGINALDafne.Morais.Tese_.pdfDafne.Morais.Tese_.pdfPDFapplication/pdf5038432https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bbed7cb0-00bf-4de5-82cc-3c7e39e1948b/download5f01262b1031fa01b4ee195c1ff28b49MD5410438/239822023-11-26 16:44:42.826open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/23982https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T16:44:42Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveis
title O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveis
spellingShingle O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveis
Morais, Dafne Oliveira Carlos de
Sustainable supply chain management
Social sustainability
Governance mechanisms
Stakeholder theory
Contingency theory
Gestão da cadeia de suprimentos sustentável
Sustentabilidade social
Mecanismos de governança
Teoria do stakeholder
Teoria da contingência
Administração de empresas
Logística empresarial
Desenvolvimento sustentável
Canais de distribuição
title_short O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveis
title_full O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveis
title_fullStr O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveis
title_full_unstemmed O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveis
title_sort O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveis
author Morais, Dafne Oliveira Carlos de
author_facet Morais, Dafne Oliveira Carlos de
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EAESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Carvalho, André Pereira de
Silva, Eliciane Maria da
Abreu, Mônica Cavalcanti Sá de
dc.contributor.author.fl_str_mv Morais, Dafne Oliveira Carlos de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Barbieri, José Carlos
contributor_str_mv Barbieri, José Carlos
dc.subject.eng.fl_str_mv Sustainable supply chain management
Social sustainability
Governance mechanisms
Stakeholder theory
Contingency theory
topic Sustainable supply chain management
Social sustainability
Governance mechanisms
Stakeholder theory
Contingency theory
Gestão da cadeia de suprimentos sustentável
Sustentabilidade social
Mecanismos de governança
Teoria do stakeholder
Teoria da contingência
Administração de empresas
Logística empresarial
Desenvolvimento sustentável
Canais de distribuição
dc.subject.por.fl_str_mv Gestão da cadeia de suprimentos sustentável
Sustentabilidade social
Mecanismos de governança
Teoria do stakeholder
Teoria da contingência
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração de empresas
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Logística empresarial
Desenvolvimento sustentável
Canais de distribuição
description O pilar social da sustentabilidade encontra-se sub representado no contexto da SSCM. O presente estudo endereça esse pilar social e a lacuna relacionada aos mecanismos de governança no âmbito da SSCM e aborda a seguinte questão de pesquisa: como empresas focais adotam a sustentabilidade social e quais mecanismos de governança são usados para implementá-la na cadeia de suprimentos? O trabalho propõe uma investigação empírica por meio de um estudo de casos múltiplos, composto por seis casos. A pesquisa identificou nos casos os antecedentes de sustentabilidade, isto é, os elementos que os direcionam, facilitam e dificultam na adoção da sustentabilidade ao longo da cadeia de suprimentos. Uma lista de mecanismos foi elaborada e classificada quanto ao seu tipo e quanto a sua atuação, se mais direta (hands-on) ou mais indireta (hands-off). Ademais, as questões sociais foram classificadas quanto a sua incidência nos casos e, para cada mecanismo de governança, três tipos foram estabelecidos: questões sociais centrais, questões sociais periféricas e questões sociais remotas. Considerando a relação entre os tipos de questões sociais implementadas e a intensidade de mecanismos de governança que as endereça, três perfis de gestão da sustentabilidade social no contexto da SSCM são delineados e descritos: elementar, seletivo e extensivo. Cada perfil foi analisado à luz de diferentes teorias: a Teoria dos Stakeholders, a Teoria de Contingência e a Teoria Comportamental. Um ponto de destaque na primeira lente teórica relaciona-se a saliência do fornecedor nos diferentes perfis: no perfil seletivo, um grupo forte de fornecedores atua como stakeholders perigosos, enquanto nos perfis seletivos e extensivos, fornecedores atuam, de modo geral, como reivindicadores. Os diferentes papéis dos fornecedores indicam que a maior ou menor incidência de poder do fornecedor influencia a extensão que a empresa focal consegue endereçar questões sociais em sua cadeia, se mais limitadas a questões centrais ou se alcançam questões periféricas e remotas. Sob a lente da Teoria de Contingência, o presente estudo indica que iniciativas sociais relacionam-se a fatores como (des)equilíbrio de poder e dependência na relação com fornecedor. Ademais, para gestão de questões sociais, aproximar-se de fornecedores não implica na redução de mecanismos de governança, principalmente, em cadeias de maior criticidade. Em relação a Teoria Comportamental, os resultados do estudo representam como conceitos dessa lente teórica manifestam-se no âmbito da sustentabilidade e da sustentabilidade social na SCM. Reconhecer tais contextos constitui um passo em direção a superação de comportamentos tendenciosos no processo de tomada de decisão na SSCM, como: reconhecer a gama de questões sociais possíveis de endereçar e priorizar aquelas mais alinhadas ao seu negócio e não as mais simples de endereçar, atuando de modo mais assertivo e não segundo o mais simples; estimular o reconhecimento mais ágil da necessidade de critérios mais complexos para definir o grupo de fornecedores a ser avaliado socioambientalmente em programas de gestão.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-05-30T13:08:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-05-30T13:08:39Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-04-05
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10438/23982
url http://hdl.handle.net/10438/23982
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ba27829d-f304-4be1-a0ce-6a8a164c7c00/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/260c56e5-918d-4c1d-adb8-0c824c810410/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fe0b337b-0b35-4a47-b690-16a6de4c711d/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4c535f41-2f1e-46a4-92b8-83622126b98f/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bbed7cb0-00bf-4de5-82cc-3c7e39e1948b/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 16189ea90cc27deed21a925efa2583ae
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
66a9f752369cf015ecb0deb83109145a
a1ca3b72df7b989421521174065db502
5f01262b1031fa01b4ee195c1ff28b49
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802749770169581568