Modelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobain

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Rodrigo Amantea de Andrade
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/30697
Resumo: Estudos sugerem que, para sobreviver às mudanças no ambiente de negócios, as organizações devam tornar-se ambidestras. Uma organização ambidestra combina esforços de exploitation, que dizem respeito ao refinamento do existente e, dessa forma, envolvem controle, certeza, redução da variância e aumento da eficiência, com esforços de exploration, que dizem respeito a novas oportunidades e, portanto, envolvem experimentação, pesquisa e descoberta. Para o balanceamento de exploration e exploitation, a organização pode adotar o modelo contextual, sequencial ou estrutural, e cada um deles é acompanhado de vantagens e limitações. Por ser um campo emergente, há poucos estudos sobre como as organizações buscam e desenvolvem a ambidestria e seus impactos nos resultados de inovação. Neste trabalho procura-se preencher essas lacunas, com base num estudo de caso único do grupo Saint-Gobain, uma organização complexa e com histórico de sucesso na adaptação ao longo dos anos. Como resultado, foi possível relacionar os antecedentes ambientais e organizacionais da ambidestria com os diferentes modelos para sua implementação, abordando num único estudo seus modelos estrutural, sequencial e contextual, diferentemente de estudos anteriores, focados num modelo específico de ambidestria. Buscou-se neste estudo apontar as situações em que cada modelo pode ser adotado como resposta a fatores ambientais claros e de curto prazo, ou incertos e sem expectativa definitiva, e num contexto em que fatores organizacionais são favoráveis, ou que demandam novos recursos ou adoção de práticas gerenciais não vigentes. Adicionalmente, foi possível analisar o impacto dos diferentes modelos de ambidestria no desempenho em inovação, relacionando-os com fluxos de inovações conclusas e operantes e qualificando-os como inovações no core, adjacentes e transformacionais. Como contribuição para a teoria, foi proposto um modelo conceitual cujos antecedentes ambientais e organizacionais, incluindo a ambição de inovação, servem como base para a escolha dos diferentes modelos de ambidestria possíveis. O modelo foi apresentado à empresa estudada e mostrou-se útil para organizar e priorizar os fluxos de inovação, servindo ainda como base para melhorar o desenho organizacional.
id FGV_44976b9b81289ac0c83bebed8400c092
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/30697
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Pinto, Rodrigo Amantea de AndradeEscolas::EAESPDuarte, André Luís de Castro MouraNakagawa, Marcelo HiroshiAndreassi, TalesWood Junior, Thomaz2021-06-08T19:25:08Z2021-06-08T19:25:08Z2021-05-06https://hdl.handle.net/10438/30697Estudos sugerem que, para sobreviver às mudanças no ambiente de negócios, as organizações devam tornar-se ambidestras. Uma organização ambidestra combina esforços de exploitation, que dizem respeito ao refinamento do existente e, dessa forma, envolvem controle, certeza, redução da variância e aumento da eficiência, com esforços de exploration, que dizem respeito a novas oportunidades e, portanto, envolvem experimentação, pesquisa e descoberta. Para o balanceamento de exploration e exploitation, a organização pode adotar o modelo contextual, sequencial ou estrutural, e cada um deles é acompanhado de vantagens e limitações. Por ser um campo emergente, há poucos estudos sobre como as organizações buscam e desenvolvem a ambidestria e seus impactos nos resultados de inovação. Neste trabalho procura-se preencher essas lacunas, com base num estudo de caso único do grupo Saint-Gobain, uma organização complexa e com histórico de sucesso na adaptação ao longo dos anos. Como resultado, foi possível relacionar os antecedentes ambientais e organizacionais da ambidestria com os diferentes modelos para sua implementação, abordando num único estudo seus modelos estrutural, sequencial e contextual, diferentemente de estudos anteriores, focados num modelo específico de ambidestria. Buscou-se neste estudo apontar as situações em que cada modelo pode ser adotado como resposta a fatores ambientais claros e de curto prazo, ou incertos e sem expectativa definitiva, e num contexto em que fatores organizacionais são favoráveis, ou que demandam novos recursos ou adoção de práticas gerenciais não vigentes. Adicionalmente, foi possível analisar o impacto dos diferentes modelos de ambidestria no desempenho em inovação, relacionando-os com fluxos de inovações conclusas e operantes e qualificando-os como inovações no core, adjacentes e transformacionais. Como contribuição para a teoria, foi proposto um modelo conceitual cujos antecedentes ambientais e organizacionais, incluindo a ambição de inovação, servem como base para a escolha dos diferentes modelos de ambidestria possíveis. O modelo foi apresentado à empresa estudada e mostrou-se útil para organizar e priorizar os fluxos de inovação, servindo ainda como base para melhorar o desenho organizacional.Studies suggest that to survive changes in the business environment, organizations must become ambidextrous. An ambidextrous organization combines exploitation efforts, which concern the refinement of the current businesses and thus involve control, certainty, reduction of variance and increased efficiency, with exploration efforts, which concern new opportunities and, therefore, involve experimentation, search, and discovery. For the balancing of exploration and exploitation, the organization can adopt the contextual, sequential, or structural model, and each of them is accompanied by advantages and limitations. Because it is an emerging field, there are few studies on how organizations seek and develop ambidexterity and what its impacts on innovation outcomes. This paper seeks to fill these gaps, based on a single case study of the Saint-Gobain group, a complex organization with a history of success in adaptation over the years. As a result, it was possible to relate the environmental and organizational antecedents of ambidexterity with the different models for its implementation, addressing in a single study its structural, sequential, and contextual models, differently from previous studies, focused on a specific model of ambidexterity. This study aimed to point out the situations in which each model can be adopted as a response environmental factors that are either clear and expected to happen in the short-term, or those uncertain and without clear expectation to happen, as well as in a context in which organizational factors are favorable or unfavorable, demanding resources and management practices not in force. In addition, it was possible to analyze the impact of the different models of ambidexterity on innovation performance, identifying its impact on innovations in the core, adjacent and transformational innovations. As a contribution to the theory, a conceptual model was proposed in which the environmental and organizational antecedents, including the ambition of innovation, serve as the basis for adopting different models of ambidexterity. The model was presented to the company studied and proved useful to organize innovation, prioritize the flow of innovation, also serving as a basis to improve organizational design.porExplorationExploitationAmbidexterityInnovationAmbidestria organizacionalInovaçãoAdministração de empresasDesenvolvimento organizacionalAprendizagem organizacionalDifusão de inovaçõesEmpresas - Inovações tecnológicasPesquisa e desenvolvimentoModelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobaininfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALTESE_RA_VERSÃO_FINAL.pdfTESE_RA_VERSÃO_FINAL.pdfPDFapplication/pdf1056972https://repositorio.fgv.br/bitstreams/1964ed27-839e-4565-852a-61e938ad8f1c/download93a09c3e1609bcfa49463f58a161ce4eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/d5c51ba1-dfa7-4573-965a-eea551502790/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTTESE_RA_VERSÃO_FINAL.pdf.txtTESE_RA_VERSÃO_FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain102754https://repositorio.fgv.br/bitstreams/95f181f9-2e22-4978-9286-40bb8cf6e684/download68c75c1f0917e2c89ff0e34f09c4ea36MD55THUMBNAILTESE_RA_VERSÃO_FINAL.pdf.jpgTESE_RA_VERSÃO_FINAL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2693https://repositorio.fgv.br/bitstreams/93342896-2824-4331-83aa-ed2435e06a94/downloadc922a08337e7394d788758bac14de75eMD5610438/306972023-11-25 17:01:58.693open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/30697https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T17:01:58Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Modelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobain
title Modelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobain
spellingShingle Modelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobain
Pinto, Rodrigo Amantea de Andrade
Exploration
Exploitation
Ambidexterity
Innovation
Ambidestria organizacional
Inovação
Administração de empresas
Desenvolvimento organizacional
Aprendizagem organizacional
Difusão de inovações
Empresas - Inovações tecnológicas
Pesquisa e desenvolvimento
title_short Modelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobain
title_full Modelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobain
title_fullStr Modelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobain
title_full_unstemmed Modelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobain
title_sort Modelos de ambidestria e desempenho em inovação: um estudo exploratório no grupo Saint-Gobain
author Pinto, Rodrigo Amantea de Andrade
author_facet Pinto, Rodrigo Amantea de Andrade
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EAESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Duarte, André Luís de Castro Moura
Nakagawa, Marcelo Hiroshi
Andreassi, Tales
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Rodrigo Amantea de Andrade
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Wood Junior, Thomaz
contributor_str_mv Wood Junior, Thomaz
dc.subject.eng.fl_str_mv Exploration
Exploitation
Ambidexterity
Innovation
topic Exploration
Exploitation
Ambidexterity
Innovation
Ambidestria organizacional
Inovação
Administração de empresas
Desenvolvimento organizacional
Aprendizagem organizacional
Difusão de inovações
Empresas - Inovações tecnológicas
Pesquisa e desenvolvimento
dc.subject.por.fl_str_mv Ambidestria organizacional
Inovação
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração de empresas
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Desenvolvimento organizacional
Aprendizagem organizacional
Difusão de inovações
Empresas - Inovações tecnológicas
Pesquisa e desenvolvimento
description Estudos sugerem que, para sobreviver às mudanças no ambiente de negócios, as organizações devam tornar-se ambidestras. Uma organização ambidestra combina esforços de exploitation, que dizem respeito ao refinamento do existente e, dessa forma, envolvem controle, certeza, redução da variância e aumento da eficiência, com esforços de exploration, que dizem respeito a novas oportunidades e, portanto, envolvem experimentação, pesquisa e descoberta. Para o balanceamento de exploration e exploitation, a organização pode adotar o modelo contextual, sequencial ou estrutural, e cada um deles é acompanhado de vantagens e limitações. Por ser um campo emergente, há poucos estudos sobre como as organizações buscam e desenvolvem a ambidestria e seus impactos nos resultados de inovação. Neste trabalho procura-se preencher essas lacunas, com base num estudo de caso único do grupo Saint-Gobain, uma organização complexa e com histórico de sucesso na adaptação ao longo dos anos. Como resultado, foi possível relacionar os antecedentes ambientais e organizacionais da ambidestria com os diferentes modelos para sua implementação, abordando num único estudo seus modelos estrutural, sequencial e contextual, diferentemente de estudos anteriores, focados num modelo específico de ambidestria. Buscou-se neste estudo apontar as situações em que cada modelo pode ser adotado como resposta a fatores ambientais claros e de curto prazo, ou incertos e sem expectativa definitiva, e num contexto em que fatores organizacionais são favoráveis, ou que demandam novos recursos ou adoção de práticas gerenciais não vigentes. Adicionalmente, foi possível analisar o impacto dos diferentes modelos de ambidestria no desempenho em inovação, relacionando-os com fluxos de inovações conclusas e operantes e qualificando-os como inovações no core, adjacentes e transformacionais. Como contribuição para a teoria, foi proposto um modelo conceitual cujos antecedentes ambientais e organizacionais, incluindo a ambição de inovação, servem como base para a escolha dos diferentes modelos de ambidestria possíveis. O modelo foi apresentado à empresa estudada e mostrou-se útil para organizar e priorizar os fluxos de inovação, servindo ainda como base para melhorar o desenho organizacional.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-06-08T19:25:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-06-08T19:25:08Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-05-06
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/30697
url https://hdl.handle.net/10438/30697
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/1964ed27-839e-4565-852a-61e938ad8f1c/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/d5c51ba1-dfa7-4573-965a-eea551502790/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/95f181f9-2e22-4978-9286-40bb8cf6e684/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/93342896-2824-4331-83aa-ed2435e06a94/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 93a09c3e1609bcfa49463f58a161ce4e
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
68c75c1f0917e2c89ff0e34f09c4ea36
c922a08337e7394d788758bac14de75e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810023930543472640