Ageísmo: um estudo de fatores intervenientes na longevidade saudável
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/35506 |
Resumo: | Este estudo investiga principais fatores de ageísmo que influenciam uma longevidade saudável nas organizações, a partir da perspectiva de diferentes grupamentos geracionais. Este tema é de suma relevância no contexto contemporâneo, marcado pelo envelhecimento da força de trabalho, pela diversidade geracional das equipes e pela crescente importância de se promoverem ambientes organizacionais que valorizem e atendam às necessidades de profissionais de diversas faixas etárias. Considerando-se a noção de longevidade saudável como a capacidade de os profissionais permanecerem produtivos e engajados ao longo de suas carreiras, busca-se entender os fatores intervenientes nesse processo, o que é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de gestão de recursos humanos e para a promoção de ambientes de trabalho sustentáveis. A abordagem diferenciada para diferentes grupos geracionais apresenta-se igualmente essencial, considerando-se que as expectativas, valores e preferências podem variar significativamente entre gerações. A discriminação etária no ambiente de trabalho se manifesta de várias formas, incluindo atitudes preconceituosas, oportunidades limitadas de desenvolvimento profissional e exclusão de processos de tomada de decisão. Essas práticas afetam negativamente o bem-estar e a carreira dos trabalhadores mais velhos, tornando fundamental a implementação de políticas que promovam a inclusão e a valorização da diversidade etária. Desse modo, a análise de determinados fatores organizacionais que impactam diferentes gerações pode indicar subsídios para se ponderar uma adaptação mais precisa das práticas organizacionais, mitigando-se os desafios pertinentes. Como resultante, a pesquisa propõe explorar como as organizações podem criar políticas e práticas que estimulem a colaboração intergeracional, aproveitando o potencial de aprendizado mútuo e a diversidade de habilidades e perspectivas das gerações envolvidas. Em termos metodológicos, o estudo compreende pesquisa de campo focada em diferentes grupos geracionais em uma empresa de tecnologia. Também se conduz revisão bibliográfica abordando os constructos ageísmo, grupamentos geracionais ocupacionais e longevidade. A pesquisa que subsidia seus resultados pode ser caracterizada como de abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de estudo de caso, utilizando-se de entrevistas semiestruturadas com profissionais de diversas gerações atuantes na organização alvo da pesquisa. Os dados coletados e analisados resultaram em achados que revelam que práticas organizacionais inclusivas - que promovem o reconhecimento das contribuições de profissionais de diferentes idades e incentivam a participação ativa em programas de desenvolvimento - se relacionam com a satisfação profissional e a retenção de talentos. Além disso, os depoimentos apontam que a implementação de políticas de flexibilidade no trabalho, aliada à promoção de oportunidades de liderança intergeracional, não apenas pode fortalecer a colaboração entre diferentes grupamentos geracionais, mas também potencializar a inovação e a resiliência organizacional frente aos desafios de um ambiente de negócios cada vez mais horizontal, multicultural, diverso, distribuído e descentralizado. Os dados mostram que não há evidências de discriminação na empresa unidade da pesquisa, corroborando o fato de que a organização investigada recebeu em 2024 um prêmio internacional como um dos “Melhores Locais de Trabalho para Diversidade”. Tal reconhecimento exemplifica práticas que podem servir de modelo para outras organizações. Em suma, o estudo não apenas enriquece o corpo de conhecimento acadêmico, mas também fornece insights práticos para gestores e líderes que buscam criar organizações sustentáveis, inclusivas e humanas. |
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Fernandes, Renata CarolinaEscolas::EAESPCepellos, Vanessa MartinesDiniz, Daniela MartinsSant’anna, Anderson de Souza2024-07-02T13:57:32Z2024-07-02T13:57:32Z2024-05-28https://hdl.handle.net/10438/35506Este estudo investiga principais fatores de ageísmo que influenciam uma longevidade saudável nas organizações, a partir da perspectiva de diferentes grupamentos geracionais. Este tema é de suma relevância no contexto contemporâneo, marcado pelo envelhecimento da força de trabalho, pela diversidade geracional das equipes e pela crescente importância de se promoverem ambientes organizacionais que valorizem e atendam às necessidades de profissionais de diversas faixas etárias. Considerando-se a noção de longevidade saudável como a capacidade de os profissionais permanecerem produtivos e engajados ao longo de suas carreiras, busca-se entender os fatores intervenientes nesse processo, o que é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de gestão de recursos humanos e para a promoção de ambientes de trabalho sustentáveis. A abordagem diferenciada para diferentes grupos geracionais apresenta-se igualmente essencial, considerando-se que as expectativas, valores e preferências podem variar significativamente entre gerações. A discriminação etária no ambiente de trabalho se manifesta de várias formas, incluindo atitudes preconceituosas, oportunidades limitadas de desenvolvimento profissional e exclusão de processos de tomada de decisão. Essas práticas afetam negativamente o bem-estar e a carreira dos trabalhadores mais velhos, tornando fundamental a implementação de políticas que promovam a inclusão e a valorização da diversidade etária. Desse modo, a análise de determinados fatores organizacionais que impactam diferentes gerações pode indicar subsídios para se ponderar uma adaptação mais precisa das práticas organizacionais, mitigando-se os desafios pertinentes. Como resultante, a pesquisa propõe explorar como as organizações podem criar políticas e práticas que estimulem a colaboração intergeracional, aproveitando o potencial de aprendizado mútuo e a diversidade de habilidades e perspectivas das gerações envolvidas. Em termos metodológicos, o estudo compreende pesquisa de campo focada em diferentes grupos geracionais em uma empresa de tecnologia. Também se conduz revisão bibliográfica abordando os constructos ageísmo, grupamentos geracionais ocupacionais e longevidade. A pesquisa que subsidia seus resultados pode ser caracterizada como de abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de estudo de caso, utilizando-se de entrevistas semiestruturadas com profissionais de diversas gerações atuantes na organização alvo da pesquisa. Os dados coletados e analisados resultaram em achados que revelam que práticas organizacionais inclusivas - que promovem o reconhecimento das contribuições de profissionais de diferentes idades e incentivam a participação ativa em programas de desenvolvimento - se relacionam com a satisfação profissional e a retenção de talentos. Além disso, os depoimentos apontam que a implementação de políticas de flexibilidade no trabalho, aliada à promoção de oportunidades de liderança intergeracional, não apenas pode fortalecer a colaboração entre diferentes grupamentos geracionais, mas também potencializar a inovação e a resiliência organizacional frente aos desafios de um ambiente de negócios cada vez mais horizontal, multicultural, diverso, distribuído e descentralizado. Os dados mostram que não há evidências de discriminação na empresa unidade da pesquisa, corroborando o fato de que a organização investigada recebeu em 2024 um prêmio internacional como um dos “Melhores Locais de Trabalho para Diversidade”. Tal reconhecimento exemplifica práticas que podem servir de modelo para outras organizações. Em suma, o estudo não apenas enriquece o corpo de conhecimento acadêmico, mas também fornece insights práticos para gestores e líderes que buscam criar organizações sustentáveis, inclusivas e humanas.This study investigates the main factors of ageism that influence healthy longevity within organizations, from the perspective of different generational groups. This topic is of utmost relevance in the contemporary context, marked by an aging workforce, generational diversity in teams, and the growing importance of promoting organizational environments that value and address the needs of professionals across various age groups. Considering the notion of healthy longevity as the ability of professionals to remain productive and engaged throughout their careers, the study seeks to understand the intervening factors in this process, which is crucial for developing effective human resource management strategies and promoting sustainable work environments. A differentiated approach to different generational groups is equally essential, considering that expectations, values, and preferences can vary significantly between generations. Age discrimination in the workplace manifests in various forms, including prejudiced attitudes, limited opportunities for professional development, and exclusion from decision-making processes. These practices negatively affect the well-being and careers of older workers, making it fundamental to implement policies that promote the inclusion and appreciation of age diversity. Thus, the analysis of specific organizational factors impacting different generations can provide insights for more precise adaptation of organizational practices, mitigating relevant challenges. Consequently, the research proposes to explore how organizations can create policies and practices that stimulate intergenerational collaboration, leveraging the potential for mutual learning and the diversity of skills and perspectives of the involved generations. Methodologically, the study comprises field research focusing on different generational groups within a technology company. It also includes a literature review addressing the constructs of ageism, occupational generational groups, and longevity. The research, characterized by a qualitative approach, is developed through a case study using semi-structured interviews with professionals from various generations working in the target organization. The collected and analyzed data resulted in findings that reveal that inclusive organizational practices—promoting the recognition of contributions from professionals of different ages and encouraging active participation in development programs—are related to job satisfaction and talent retention. Additionally, the testimonies indicate that the implementation of flexible work policies, coupled with promoting opportunities for intergenerational leadership, can not only strengthen collaboration among different generational groups but also enhance innovation and organizational resilience in the face of an increasingly horizontal, multicultural, diverse, distributed, and decentralized business environment. The data shows no evidence of discrimination in the research unit company, corroborating the fact that the investigated organization received an international award in 2024 as one of the "Best Workplaces for Diversity." This recognition exemplifies practices that can serve as a model for other organizations. In summary, the study not only enriches the academic body of knowledge but also provides practical insights for managers and leaders seeking to create sustainable, inclusive, and human-centered organizations.porAgeísmoAgeísmos nas organizaçõesGrupos geracionaisLongevidadeSaúdeAgeismAgeism in organizationsGenerational groupsLongevity and healthAdministração de empresasAgeísmoIdade e empregoRelações entre geraçõesDiversidade no ambiente de trabalhoAdministração de pessoalAgeísmo: um estudo de fatores intervenientes na longevidade saudávelinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85112https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5f80865a-ceba-408e-bb20-c31545175bc6/download2a4b67231f701c416a809246e7a10077MD52ORIGINALMPGC TA - Renata Fernandes.pdfMPGC TA - Renata 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Ageísmo Idade e emprego Relações entre gerações Diversidade no ambiente de trabalho Administração de pessoal |
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Este estudo investiga principais fatores de ageísmo que influenciam uma longevidade saudável nas organizações, a partir da perspectiva de diferentes grupamentos geracionais. Este tema é de suma relevância no contexto contemporâneo, marcado pelo envelhecimento da força de trabalho, pela diversidade geracional das equipes e pela crescente importância de se promoverem ambientes organizacionais que valorizem e atendam às necessidades de profissionais de diversas faixas etárias. Considerando-se a noção de longevidade saudável como a capacidade de os profissionais permanecerem produtivos e engajados ao longo de suas carreiras, busca-se entender os fatores intervenientes nesse processo, o que é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de gestão de recursos humanos e para a promoção de ambientes de trabalho sustentáveis. A abordagem diferenciada para diferentes grupos geracionais apresenta-se igualmente essencial, considerando-se que as expectativas, valores e preferências podem variar significativamente entre gerações. A discriminação etária no ambiente de trabalho se manifesta de várias formas, incluindo atitudes preconceituosas, oportunidades limitadas de desenvolvimento profissional e exclusão de processos de tomada de decisão. Essas práticas afetam negativamente o bem-estar e a carreira dos trabalhadores mais velhos, tornando fundamental a implementação de políticas que promovam a inclusão e a valorização da diversidade etária. Desse modo, a análise de determinados fatores organizacionais que impactam diferentes gerações pode indicar subsídios para se ponderar uma adaptação mais precisa das práticas organizacionais, mitigando-se os desafios pertinentes. Como resultante, a pesquisa propõe explorar como as organizações podem criar políticas e práticas que estimulem a colaboração intergeracional, aproveitando o potencial de aprendizado mútuo e a diversidade de habilidades e perspectivas das gerações envolvidas. Em termos metodológicos, o estudo compreende pesquisa de campo focada em diferentes grupos geracionais em uma empresa de tecnologia. Também se conduz revisão bibliográfica abordando os constructos ageísmo, grupamentos geracionais ocupacionais e longevidade. A pesquisa que subsidia seus resultados pode ser caracterizada como de abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de estudo de caso, utilizando-se de entrevistas semiestruturadas com profissionais de diversas gerações atuantes na organização alvo da pesquisa. Os dados coletados e analisados resultaram em achados que revelam que práticas organizacionais inclusivas - que promovem o reconhecimento das contribuições de profissionais de diferentes idades e incentivam a participação ativa em programas de desenvolvimento - se relacionam com a satisfação profissional e a retenção de talentos. Além disso, os depoimentos apontam que a implementação de políticas de flexibilidade no trabalho, aliada à promoção de oportunidades de liderança intergeracional, não apenas pode fortalecer a colaboração entre diferentes grupamentos geracionais, mas também potencializar a inovação e a resiliência organizacional frente aos desafios de um ambiente de negócios cada vez mais horizontal, multicultural, diverso, distribuído e descentralizado. Os dados mostram que não há evidências de discriminação na empresa unidade da pesquisa, corroborando o fato de que a organização investigada recebeu em 2024 um prêmio internacional como um dos “Melhores Locais de Trabalho para Diversidade”. Tal reconhecimento exemplifica práticas que podem servir de modelo para outras organizações. Em suma, o estudo não apenas enriquece o corpo de conhecimento acadêmico, mas também fornece insights práticos para gestores e líderes que buscam criar organizações sustentáveis, inclusivas e humanas. |
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2024 |
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