Electoral impacts of primary healthcare expansion: evidence from Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/31213 |
Resumo: | Neste artigo, examinamos se os eleitores respondem a investimentos em saúde e ao acesso aos serviços de saúde. Focamos na cidade do Rio de Janeiro, a capital brasileira com o maior crescimento na cobertura de atenção primária à saúde entre 2009 e 2012. O governo recém-eleito expandiu rapidamente o Programa de Saúde da Família (PSF) na cidade, um programa de saúde comunitária introduzido no Brasil ao nível municipal e que atualmente é a maior do mundo. Avaliamos se a expansão do PSF afetou a votação do prefeito em 2012. Exploramos a variação geocodificada refinada no acesso à saúde e na votação no tempo e no espaço dentro da cidade. A variação identificada vem das mudanças na composição dos eleitores (residentes ou não em uma área de influência do PSF) no nível da seção eleitoral, dentro dos efeitos fixos dos locais de votação, desencadeada pela implantação das áreas de captação no período 2008-2012. Descobrimos que a cobertura do PSF está positivamente associada à votação do prefeito. No entanto, a magnitude do efeito PSF é maior no último ano de governo e aumenta com a proximidade entre as instalações das unidades do PSF e os endereços residenciais dos indivíduos. Nossos resultados também sugerem que esse impacto é acompanhado por aumentos relativamente maiores na parcela de votos quando os serviços são prestados em novas unidades de saúde em comparação com as unidades existentes. A evidência sugere que o contato mais próximo com os serviços e o lado visível da prestação de serviços pode ser muito recompensado pelos eleitores. No geral, este artigo contribui para uma melhor compreensão da capacidade de resposta do eleitor às políticas de saúde e seus possíveis mecanismos. |
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A variação identificada vem das mudanças na composição dos eleitores (residentes ou não em uma área de influência do PSF) no nível da seção eleitoral, dentro dos efeitos fixos dos locais de votação, desencadeada pela implantação das áreas de captação no período 2008-2012. Descobrimos que a cobertura do PSF está positivamente associada à votação do prefeito. No entanto, a magnitude do efeito PSF é maior no último ano de governo e aumenta com a proximidade entre as instalações das unidades do PSF e os endereços residenciais dos indivíduos. Nossos resultados também sugerem que esse impacto é acompanhado por aumentos relativamente maiores na parcela de votos quando os serviços são prestados em novas unidades de saúde em comparação com as unidades existentes. A evidência sugere que o contato mais próximo com os serviços e o lado visível da prestação de serviços pode ser muito recompensado pelos eleitores. No geral, este artigo contribui para uma melhor compreensão da capacidade de resposta do eleitor às políticas de saúde e seus possíveis mecanismos.In this paper, we examine whether voters respond to investments in healthcare and access to health services. We focus on the city of Rio de Janeiro, the Brazilian capital with the highest growth in primary healthcare coverage between 2009 and 2012. The newly elected government rapidly expanded the Family Health Program (FHP) in the city, a community healthcare program introduced in Brazil at the municipal level and which is currently the largest in the world. We assess whether the FHP expansion affected the mayor’s vote share in 2012. We exploit fine-grained geocoded variation in access to healthcare and in voting across time and space within the city. The identifying variation comes from changes in the composition of voters (resident or not in a FHP catchment area) at the polling booth level, within polling places fixed effects, triggered by the roll-out of catchment areas over the 2008-2012 period. We find that FHP coverage is positively associated with the mayor’s vote share. Yet, the magnitude of the FHP effect is higher for the last year of government and increases with the proximity between FHP facilities and individuals’ home addresses. Our results also suggest that this impact is accompanied by relatively larger increases in vote share when the services are provided in new health facilities compared to the existing units. The evidence suggests that closer contact with services and the visible side of the service provision may be greatly rewarded by voters. Overall, this paper contributes to a better understanding of voter responsiveness of healthcare policies and possible mechanisms.engRetrospective votingFamily Health ProgramPublic Service deliveryPrimary healthcareAtenção primária à saúdePrestação de serviço públicoPrograma Saúde da Famı́liaVoto retrospectivoAdministração públicaEleições - Rio de Janeiro (RJ)VotoSaúde pública - Rio de Janeiro (RJ)Programa Saúde da Família (Brasil)Cuidados Primários de SaúdeElectoral impacts of primary healthcare expansion: evidence from Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas 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Neste artigo, examinamos se os eleitores respondem a investimentos em saúde e ao acesso aos serviços de saúde. Focamos na cidade do Rio de Janeiro, a capital brasileira com o maior crescimento na cobertura de atenção primária à saúde entre 2009 e 2012. O governo recém-eleito expandiu rapidamente o Programa de Saúde da Família (PSF) na cidade, um programa de saúde comunitária introduzido no Brasil ao nível municipal e que atualmente é a maior do mundo. Avaliamos se a expansão do PSF afetou a votação do prefeito em 2012. Exploramos a variação geocodificada refinada no acesso à saúde e na votação no tempo e no espaço dentro da cidade. A variação identificada vem das mudanças na composição dos eleitores (residentes ou não em uma área de influência do PSF) no nível da seção eleitoral, dentro dos efeitos fixos dos locais de votação, desencadeada pela implantação das áreas de captação no período 2008-2012. Descobrimos que a cobertura do PSF está positivamente associada à votação do prefeito. No entanto, a magnitude do efeito PSF é maior no último ano de governo e aumenta com a proximidade entre as instalações das unidades do PSF e os endereços residenciais dos indivíduos. Nossos resultados também sugerem que esse impacto é acompanhado por aumentos relativamente maiores na parcela de votos quando os serviços são prestados em novas unidades de saúde em comparação com as unidades existentes. A evidência sugere que o contato mais próximo com os serviços e o lado visível da prestação de serviços pode ser muito recompensado pelos eleitores. No geral, este artigo contribui para uma melhor compreensão da capacidade de resposta do eleitor às políticas de saúde e seus possíveis mecanismos. |
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