Misbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacional
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10438/18800 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo analisar como o misbehaviour acontece nos bastidores de uma organização. A literatura ajuda a definir misbehaviour como práticas incompatíveis ou contra produtivas (ACKROYD; THOMPSON, 1999), que ocorrem no ambiente de trabalho, mas que não deveriam acontecer, de acordo com a estrutura, cultura e regras oficiais da organização, que desafiam os modos dominantes de operação ou os interesses dominantes na organização (WATSON, 2003), que além de uma forma de resistência, envolve lidar com as pressões do trabalho de uma maneira menos oposta, de conflitos que não podem ser exclusivamente atribuíveis à relação entre empregado e empregador (RICHARDS, 2007). Para atingir aos objetivos da pesquisa, orientamos o estudo na abordagem qualitativa, em uma empresa do setor alimentício. A etnografia foi adotada como estratégia de pesquisa, por permitir captar as minúcias do contexto pesquisado, em uma relação intensa de troca com o objeto de estudo. Foi adotado o comportamento indutivo no campo como orientação no processo de pesquisa, em um trabalho de campo que durou dez meses, aproximadamente, e produziu 657 páginas de diário de campo. O processo de análise do material empírico e de construção teórica foi conduzido conforme a abordagem da teoria fundamentada, usando o trabalho de Straus e Corbin (2008) como norteador do processo de categorização. Para organizar o agrupamento de categorias foi utilizado o trabalho de Gioia, Corley e Hamilton (2012). Inúmeras ações de misbehaviour foram identificadas nos resultados, por exemplo: consumo de produtos e matéria primas na empresa, descumprimento de horário de trabalho e de normas de segurança, sabotagem nas vendas, tratamento grosseiro a clientes, fofoca, comportamento agressivo, esnobe ou preconceituoso com colegas de trabalho, furto de matérias-primas e de receitas confidenciais, dentre outras ações. Diante disso, o estudo conclui indicando que misbehaviour é uma forma de resistência que extrapola as fronteiras organizacionais e a relação de oposição contra o management, que é influenciado pelas dimensões individual, organizacional e social. |
id |
FGV_4c2807fd445ce8f595c90f8545c00ffa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/18800 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Pessoa, Deborah Kelly NascimentoEscolas::EAESPBertero, Carlos OsmarMeneghetti, Francis KanashiroIslam, GaziSilveira, Rafael Alcadipani da2017-09-18T12:43:08Z2017-09-18T12:43:08Z2017-08-14http://hdl.handle.net/10438/18800Esta tese tem como objetivo analisar como o misbehaviour acontece nos bastidores de uma organização. A literatura ajuda a definir misbehaviour como práticas incompatíveis ou contra produtivas (ACKROYD; THOMPSON, 1999), que ocorrem no ambiente de trabalho, mas que não deveriam acontecer, de acordo com a estrutura, cultura e regras oficiais da organização, que desafiam os modos dominantes de operação ou os interesses dominantes na organização (WATSON, 2003), que além de uma forma de resistência, envolve lidar com as pressões do trabalho de uma maneira menos oposta, de conflitos que não podem ser exclusivamente atribuíveis à relação entre empregado e empregador (RICHARDS, 2007). Para atingir aos objetivos da pesquisa, orientamos o estudo na abordagem qualitativa, em uma empresa do setor alimentício. A etnografia foi adotada como estratégia de pesquisa, por permitir captar as minúcias do contexto pesquisado, em uma relação intensa de troca com o objeto de estudo. Foi adotado o comportamento indutivo no campo como orientação no processo de pesquisa, em um trabalho de campo que durou dez meses, aproximadamente, e produziu 657 páginas de diário de campo. O processo de análise do material empírico e de construção teórica foi conduzido conforme a abordagem da teoria fundamentada, usando o trabalho de Straus e Corbin (2008) como norteador do processo de categorização. Para organizar o agrupamento de categorias foi utilizado o trabalho de Gioia, Corley e Hamilton (2012). Inúmeras ações de misbehaviour foram identificadas nos resultados, por exemplo: consumo de produtos e matéria primas na empresa, descumprimento de horário de trabalho e de normas de segurança, sabotagem nas vendas, tratamento grosseiro a clientes, fofoca, comportamento agressivo, esnobe ou preconceituoso com colegas de trabalho, furto de matérias-primas e de receitas confidenciais, dentre outras ações. Diante disso, o estudo conclui indicando que misbehaviour é uma forma de resistência que extrapola as fronteiras organizacionais e a relação de oposição contra o management, que é influenciado pelas dimensões individual, organizacional e social.This thesis aims to analyze how misbehavior happens in the organization backstage. The literature helps to define misbehavior as incompatible or counterproductive practices (ACKROYD; THOMPSON, 1999), “activities occurring with the workplace that according to the oficial structure, culture and rules of the organization, ‘should not happen’, and contain na element of challenge to the dominant modes of operating to dominant interest in the organization” (WATSON, 2003, p. 230), “misbehaviour is not just about employee resistance; it is about dealing with the pressures of work in a less opposing manner. Misbehaviour is about conflicts that cannot be exclusively attributable to the effort-bargain relationship between employer and employee” (RICHARDS, 2007, p. 35-36). To achieve the research objectives, we guide the study in the qualitative approach, studing a company that operates as bakery, cafe and restaurant. Ethnography was choosed as research strategy by allowing capture the minutiae of the researched context in an intense relationship of exchange with the study object. Inductive behavior to the fieldwork was adopted as research guidance, this fieldwork lasted approximately 10 months and produced 657 pages of field diary. The research analysis and theoretical construction was conducted according to the grounded theory approach, using Straus and Corbin (2008) as a guiding to the categorization process. The categories was organized according to the Gioia, Corley and Hamilton (2012) work. Numerous misbehavior actions was identified, for example: eating food products and raw materials in the company, non-compliance with working hours and safety standards, sabotage of sales, rude treatment of consumers, gossip, aggressive, snobbish or prejudice behavior against coworkers, theft of raw materials and confidential recipes, and so forth. As result, this study concludes indicating that misbehaviour is a kind of resistance that goes beyond organizational boundaries and the opposition relationship against management, misbehaviour is influenced by individual, organizational and social dimensions.porMisbehaviourEthnographyEveryday workResistanceEtnografiaProcesso de trabalhoResistênciaAdministração de empresasComportamento organizacionalAmbiente de trabalhoCultura organizacionalMisbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTTESE_Deborah_Final.pdf.txtTESE_Deborah_Final.pdf.txtExtracted texttext/plain102823https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9db150f0-900c-413a-ba49-6a2c583d047b/download5883fd23070ddd5255102267b6c1c1beMD55ORIGINALTESE_Deborah_Final.pdfTESE_Deborah_Final.pdfPDFapplication/pdf1711762https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f89e11cd-2305-40d0-917c-7adb0d37b7ab/download22167685e56930f0c955db37a6f1535eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ac1a55f2-629c-4e18-940a-0ba0a21a9038/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52THUMBNAILTESE_Deborah_Final.pdf.jpgTESE_Deborah_Final.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2439https://repositorio.fgv.br/bitstreams/342a073f-7654-424f-9271-4009aa3dade5/download9c2f90cb35bf9125ec1fb3dad76fa034MD5610438/188002023-11-26 09:03:29.738open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/18800https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T09:03:29Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Misbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacional |
title |
Misbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacional |
spellingShingle |
Misbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacional Pessoa, Deborah Kelly Nascimento Misbehaviour Ethnography Everyday work Resistance Etnografia Processo de trabalho Resistência Administração de empresas Comportamento organizacional Ambiente de trabalho Cultura organizacional |
title_short |
Misbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacional |
title_full |
Misbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacional |
title_fullStr |
Misbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacional |
title_full_unstemmed |
Misbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacional |
title_sort |
Misbehaviour no trabalho: a dimensão encoberta da vida organizacional |
author |
Pessoa, Deborah Kelly Nascimento |
author_facet |
Pessoa, Deborah Kelly Nascimento |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EAESP |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Bertero, Carlos Osmar Meneghetti, Francis Kanashiro Islam, Gazi |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pessoa, Deborah Kelly Nascimento |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Silveira, Rafael Alcadipani da |
contributor_str_mv |
Silveira, Rafael Alcadipani da |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Misbehaviour Ethnography Everyday work Resistance |
topic |
Misbehaviour Ethnography Everyday work Resistance Etnografia Processo de trabalho Resistência Administração de empresas Comportamento organizacional Ambiente de trabalho Cultura organizacional |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Etnografia Processo de trabalho Resistência |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Administração de empresas |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Comportamento organizacional Ambiente de trabalho Cultura organizacional |
description |
Esta tese tem como objetivo analisar como o misbehaviour acontece nos bastidores de uma organização. A literatura ajuda a definir misbehaviour como práticas incompatíveis ou contra produtivas (ACKROYD; THOMPSON, 1999), que ocorrem no ambiente de trabalho, mas que não deveriam acontecer, de acordo com a estrutura, cultura e regras oficiais da organização, que desafiam os modos dominantes de operação ou os interesses dominantes na organização (WATSON, 2003), que além de uma forma de resistência, envolve lidar com as pressões do trabalho de uma maneira menos oposta, de conflitos que não podem ser exclusivamente atribuíveis à relação entre empregado e empregador (RICHARDS, 2007). Para atingir aos objetivos da pesquisa, orientamos o estudo na abordagem qualitativa, em uma empresa do setor alimentício. A etnografia foi adotada como estratégia de pesquisa, por permitir captar as minúcias do contexto pesquisado, em uma relação intensa de troca com o objeto de estudo. Foi adotado o comportamento indutivo no campo como orientação no processo de pesquisa, em um trabalho de campo que durou dez meses, aproximadamente, e produziu 657 páginas de diário de campo. O processo de análise do material empírico e de construção teórica foi conduzido conforme a abordagem da teoria fundamentada, usando o trabalho de Straus e Corbin (2008) como norteador do processo de categorização. Para organizar o agrupamento de categorias foi utilizado o trabalho de Gioia, Corley e Hamilton (2012). Inúmeras ações de misbehaviour foram identificadas nos resultados, por exemplo: consumo de produtos e matéria primas na empresa, descumprimento de horário de trabalho e de normas de segurança, sabotagem nas vendas, tratamento grosseiro a clientes, fofoca, comportamento agressivo, esnobe ou preconceituoso com colegas de trabalho, furto de matérias-primas e de receitas confidenciais, dentre outras ações. Diante disso, o estudo conclui indicando que misbehaviour é uma forma de resistência que extrapola as fronteiras organizacionais e a relação de oposição contra o management, que é influenciado pelas dimensões individual, organizacional e social. |
publishDate |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-09-18T12:43:08Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-09-18T12:43:08Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-08-14 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10438/18800 |
url |
http://hdl.handle.net/10438/18800 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9db150f0-900c-413a-ba49-6a2c583d047b/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f89e11cd-2305-40d0-917c-7adb0d37b7ab/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ac1a55f2-629c-4e18-940a-0ba0a21a9038/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/342a073f-7654-424f-9271-4009aa3dade5/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5883fd23070ddd5255102267b6c1c1be 22167685e56930f0c955db37a6f1535e dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 9c2f90cb35bf9125ec1fb3dad76fa034 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1810024067163488256 |