Regulação da proteção de dados no âmbito da neurotecnologia e dos neurodireitos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabral, Anna Cecilia Moreira
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/35494
Resumo: O presente trabalho de dissertação discute acerca da capacidade dos algoritmos de inteligência artificial e das ferramentas de agregação de dados em decifrar e analisar informações do cérebro que englobam dados altamente sensíveis, o que acarreta comprometimento da privacidade dos dados neurais. Nesse contexto, são explorados os desafios derivados das lacunas nos atuais quadros regulatórios que permitem a decodificação indiscriminada de neurodados. A pesquisa aborda o campo emergente da neurotecnologia e seus desafios regulatórios, centrando-se na discussão dos neurodireitos. O primeiro capítulo oferece uma fundamentação teórica, explorando marcos históricos e possibilidades regulatórias, enquanto o segundo define e conceitua os neurodireitos, examinando sua discussão no contexto brasileiro e comparando abordagens legais em diferentes jurisdições, como Chile e Reino Unido. O terceiro capítulo destaca desafios decorrentes da coleta de neurodados, incluindo privacidade mental, integridade e neurodiscriminação. O quarto capítulo discute questões éticas e de privacidade relacionadas aos neurodireitos, especialmente os riscos associados à manipulação de dados cerebrais. O quinto capítulo explora alternativas regulatórias, abordando questões de privacidade na coleta de neurodados, a necessidade de regulamentação e os riscos associados. A conclusão sintetiza as descobertas, destacando a complexidade do cenário regulatório e a importância de abordagens éticas na promoção dos neurodireitos. Para abordar esse tema, a pesquisa adota uma metodologia embasada no método de análise documental e revisão bibliográfica. Serão apresentadas considerações teóricas sobre a regulação, visando compreender a necessidade de regulamentação neste setor e os parâmetros que devem ser observados pelo projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional sobre o assunto. Desse modo, o estudo destaca a rápida evolução da neurotecnologia e seu potencial de acessar e manipular dados cerebrais, suscitando inquietações relevantes relacionadas à privacidade, segurança e autonomia dos indivíduos. Com isso, este trabalho visa compreender se a legislação existente é suficiente para regular os neurodireitos e contribuir para o debate acadêmico acerca do equilíbrio entre o avanço tecnológico e a salvaguarda dos direitos no âmbito da neurotecnologia.
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O primeiro capítulo oferece uma fundamentação teórica, explorando marcos históricos e possibilidades regulatórias, enquanto o segundo define e conceitua os neurodireitos, examinando sua discussão no contexto brasileiro e comparando abordagens legais em diferentes jurisdições, como Chile e Reino Unido. O terceiro capítulo destaca desafios decorrentes da coleta de neurodados, incluindo privacidade mental, integridade e neurodiscriminação. O quarto capítulo discute questões éticas e de privacidade relacionadas aos neurodireitos, especialmente os riscos associados à manipulação de dados cerebrais. O quinto capítulo explora alternativas regulatórias, abordando questões de privacidade na coleta de neurodados, a necessidade de regulamentação e os riscos associados. A conclusão sintetiza as descobertas, destacando a complexidade do cenário regulatório e a importância de abordagens éticas na promoção dos neurodireitos. Para abordar esse tema, a pesquisa adota uma metodologia embasada no método de análise documental e revisão bibliográfica. Serão apresentadas considerações teóricas sobre a regulação, visando compreender a necessidade de regulamentação neste setor e os parâmetros que devem ser observados pelo projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional sobre o assunto. Desse modo, o estudo destaca a rápida evolução da neurotecnologia e seu potencial de acessar e manipular dados cerebrais, suscitando inquietações relevantes relacionadas à privacidade, segurança e autonomia dos indivíduos. Com isso, este trabalho visa compreender se a legislação existente é suficiente para regular os neurodireitos e contribuir para o debate acadêmico acerca do equilíbrio entre o avanço tecnológico e a salvaguarda dos direitos no âmbito da neurotecnologia.This dissertation discusses the ability of artificial intelligence algorithms and data aggregation tools to decipher and analyze brain information encompassing highly sensitive data, resulting in compromising the privacy of neural data. In this context, the challenges derived from gaps in current regulatory frameworks that allow indiscriminate decoding of neurodata are explored. The research addresses the emerging field of neurotechnology and its regulatory challenges, focusing on the discussion of neuro-rights. The first chapter provides theoretical groundwork, exploring historical milestones and regulatory possibilities, while the second defines and conceptualizes neuro-rights, examining their discussion in the Brazilian context and comparing legal approaches in different jurisdictions, such as Chile and the United Kingdom. The third chapter highlights challenges arising from the collection of neurodata, including mental privacy, integrity, and neurodiscrimination. The fourth chapter discusses ethical and privacy issues related to neuro-rights, especially the risks associated with the manipulation of brain data. The fifth chapter explores regulatory alternatives, addressing privacy issues in the collection of neurodata, the need for regulation, and associated risks. The conclusion synthesizes the findings, highlighting the complexity of the regulatory landscape and the importance of ethical approaches in promoting neuro-rights. To address this topic, the research adopts a methodology based on document analysis and literature review. Theoretical considerations on regulation will be presented to understand the need for regulation in this sector and the parameters that should be observed by the bill under consideration in the National Congress on the subject. Thus, the study highlights the rapid evolution of neurotechnology and its potential to access and manipulate brain data, raising relevant concerns related to the privacy, security, and autonomy of individuals. Therefore, this work aims to understand whether existing legislation is sufficient to regulate neuro-rights and contribute to the academic debate on the balance between technological advancement and safeguarding rights in the field of neurotechnology.porDireito regulatório e proteção de dadosDireitos humanosNeurodireitosDados neuraisNeurotecnologiaRegulatory law and data protectionHuman rightsNeurorightsNeural dataNeurotechnologyDireitoDireito regulatórioProteção de dados - LegislaçãoDireito à privacidadeNeurociênciasRegulação da proteção de dados no âmbito da neurotecnologia e dos neurodireitosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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