Controle externo, partidos e regras informais nos tribunais de contas: o caso do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/32336 |
Resumo: | A intenção desta pesquisa foi examinar como laços partidários entre membros do Legislativo, dos tribunais de contas e os ocupantes do Executivo estadual e municipal redefinem os limites constitucionais de independência institucional, da isonomia e da tecnicidade das decisões do Tribunal de Contas, configurando, assim, eventual caráter político do controle externo. Ou seja, em se tratando do tribunal de contas, analisa se o processo de nomeação dos seus conselheiros interfere no controle do chefe do Executivo municipal. Por que o modelo de recrutamento destes conselheiros concentra suas indicações em ex-políticos? À luz da discussão da problemática de controle democrático e da literatura institucionalista, foram analisadas, neste cenário, a dinâmica entre regras formais e informais presentes na prática de controle externo. A base empírica deste estudo foi constituída por dados referentes aos vínculos partidários, ideológicos e pessoais entre conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo que examinam contas de chefes de Executivos municipais, Executivo estadual e deputados da ALESP, cujas bases eleitorais se encontram nos municípios fiscalizados. O período abordado foi de 2000 a 2014, uma vez que, assim, são contemplados mandatos completos do Executivo, nas duas esferas de governo: tanto a estadual, dirigida pelo PSDB por mais de 26 anos, quanto a municipal, onde houve mudanças de partido na direção das prefeituras – sendo estas ocupadas pelo PT ou por outros partidos de esquerda e centro-esquerda. Os resultados corroboram a hipótese de que os conselheiros pertenceram a agrupamentos políticos ligados aos partidos dos governadores do estado de São Paulo, e, também, que suas decisões no âmbito municipal tendem a penalizar as prestações de contas dos prefeitos de oposição política em relação ao governador. Além disso, os resultados apontaram o alinhamento das decisões do tribunal aos interesses do governador e um afastamento em relação ao poder Legislativo estadual, ao qual formalmente deveria dar auxílio na função de controle externo do poder executivo. Por fim, a conclusão aponta a falta de accountability dos conselheiros do TCESP a um eventual controle social, situação essa caracterizada pela omissão ou recusa de prestar informações, o que se reflete inclusive na atitude de grande cautela por parte dos servidores durante as entrevistas aqui efetuadas. |
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Borali, NatashaEscolas::EAESPTeixeira, Marco Antônio CarvalhoZuccolotto, RobsonFilgueiras, Fernando de BarrosLoureiro, Maria Rita Garcia2022-08-10T13:24:25Z2022-08-10T13:24:25Z2022-07-07https://hdl.handle.net/10438/32336A intenção desta pesquisa foi examinar como laços partidários entre membros do Legislativo, dos tribunais de contas e os ocupantes do Executivo estadual e municipal redefinem os limites constitucionais de independência institucional, da isonomia e da tecnicidade das decisões do Tribunal de Contas, configurando, assim, eventual caráter político do controle externo. Ou seja, em se tratando do tribunal de contas, analisa se o processo de nomeação dos seus conselheiros interfere no controle do chefe do Executivo municipal. Por que o modelo de recrutamento destes conselheiros concentra suas indicações em ex-políticos? À luz da discussão da problemática de controle democrático e da literatura institucionalista, foram analisadas, neste cenário, a dinâmica entre regras formais e informais presentes na prática de controle externo. A base empírica deste estudo foi constituída por dados referentes aos vínculos partidários, ideológicos e pessoais entre conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo que examinam contas de chefes de Executivos municipais, Executivo estadual e deputados da ALESP, cujas bases eleitorais se encontram nos municípios fiscalizados. O período abordado foi de 2000 a 2014, uma vez que, assim, são contemplados mandatos completos do Executivo, nas duas esferas de governo: tanto a estadual, dirigida pelo PSDB por mais de 26 anos, quanto a municipal, onde houve mudanças de partido na direção das prefeituras – sendo estas ocupadas pelo PT ou por outros partidos de esquerda e centro-esquerda. Os resultados corroboram a hipótese de que os conselheiros pertenceram a agrupamentos políticos ligados aos partidos dos governadores do estado de São Paulo, e, também, que suas decisões no âmbito municipal tendem a penalizar as prestações de contas dos prefeitos de oposição política em relação ao governador. Além disso, os resultados apontaram o alinhamento das decisões do tribunal aos interesses do governador e um afastamento em relação ao poder Legislativo estadual, ao qual formalmente deveria dar auxílio na função de controle externo do poder executivo. Por fim, a conclusão aponta a falta de accountability dos conselheiros do TCESP a um eventual controle social, situação essa caracterizada pela omissão ou recusa de prestar informações, o que se reflete inclusive na atitude de grande cautela por parte dos servidores durante as entrevistas aqui efetuadas.The aim is to examine how party ties between members of the legislature, the courts of accounts and occupants of the municipal State and Municipal Executive redefine the limits of institutional independence, isonomy and technicality of the court of accounts decisions, thus configuring an eventual partisan character of external control. In other words, it analyzes whether the process of appointing its councilors interferes with the control of the head of the municipal Executive. Why does the TC councilor recruitment model focus its nominations on former politicians? In the light of the discussion of the problem of democratic control and the institutionalist literature, the dynamics between formal and informal rules present in the practice of external control are analyzed here. The empirical basis of this study will be constituted by data referring to the ideological-party and personal ties between councilors of the Court of Auditors of the State of São Paulo who examine accounts of heads of municipal Executives, state Executives and ALESP deputies, whose electoral bases are in the supervised municipalities. The period to be addressed ranges from 2000 to 2014, because, thus, full terms of office of the Executive in both spheres of government will be contemplated: both the state, directed by the PSDB for more than 26 years, and the municipal, where there were changes of party. in the direction of city halls – these being occupied by the PT or by other left and centerleft parties. The results corroborate the hypothesis that the councilors belonged to political groups linked to the parties of the governors of the state of São Paulo, and also that their decisions at the municipal level tend to penalize the accountability of political opposition mayors in relation to the governor. In addition, the results showed the alignment of court decisions to the interests of the governor and a departure from the state Legislative power, which formally should assist in the external control function of the executive power Finally, the conclusion points to the lack of accountability of the TCESP directors to any social control, a situation characterized by the omission or refusal to provide information, which is even reflected in the attitude of great caution on the part of the servers during the interviews carried out here.porDemocratic controlInstitutionalismParty tiesCourts of accountsControle democráticoInstitucionalismoVínculos políticos partidáriosTribunais de ContasSão PauloAdministração públicaSão Paulo (Estado). Tribunal de ContasTransparência na administração públicaFiliação partidáriaNeoinstitucionalismo (Ciências sociais)Influência (Psicologia)Controle externo, partidos e regras informais nos tribunais de contas: o caso do Tribunal de Contas do Estado de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/abf90698-00f4-4acf-8fee-f71c1e124c77/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD58ORIGINALBORALI_Tese.pdfBORALI_Tese.pdfPDFapplication/pdf972396https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bddb0a9f-ea2f-419c-af26-2988627f24da/downloaddcdde36f62ab44be7e3490d5e3f32f8eMD57TEXTBORALI_Tese.pdf.txtBORALI_Tese.pdf.txtExtracted 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A intenção desta pesquisa foi examinar como laços partidários entre membros do Legislativo, dos tribunais de contas e os ocupantes do Executivo estadual e municipal redefinem os limites constitucionais de independência institucional, da isonomia e da tecnicidade das decisões do Tribunal de Contas, configurando, assim, eventual caráter político do controle externo. Ou seja, em se tratando do tribunal de contas, analisa se o processo de nomeação dos seus conselheiros interfere no controle do chefe do Executivo municipal. Por que o modelo de recrutamento destes conselheiros concentra suas indicações em ex-políticos? À luz da discussão da problemática de controle democrático e da literatura institucionalista, foram analisadas, neste cenário, a dinâmica entre regras formais e informais presentes na prática de controle externo. A base empírica deste estudo foi constituída por dados referentes aos vínculos partidários, ideológicos e pessoais entre conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo que examinam contas de chefes de Executivos municipais, Executivo estadual e deputados da ALESP, cujas bases eleitorais se encontram nos municípios fiscalizados. O período abordado foi de 2000 a 2014, uma vez que, assim, são contemplados mandatos completos do Executivo, nas duas esferas de governo: tanto a estadual, dirigida pelo PSDB por mais de 26 anos, quanto a municipal, onde houve mudanças de partido na direção das prefeituras – sendo estas ocupadas pelo PT ou por outros partidos de esquerda e centro-esquerda. Os resultados corroboram a hipótese de que os conselheiros pertenceram a agrupamentos políticos ligados aos partidos dos governadores do estado de São Paulo, e, também, que suas decisões no âmbito municipal tendem a penalizar as prestações de contas dos prefeitos de oposição política em relação ao governador. Além disso, os resultados apontaram o alinhamento das decisões do tribunal aos interesses do governador e um afastamento em relação ao poder Legislativo estadual, ao qual formalmente deveria dar auxílio na função de controle externo do poder executivo. Por fim, a conclusão aponta a falta de accountability dos conselheiros do TCESP a um eventual controle social, situação essa caracterizada pela omissão ou recusa de prestar informações, o que se reflete inclusive na atitude de grande cautela por parte dos servidores durante as entrevistas aqui efetuadas. |
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