Essays in blood donor behavior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/31788 |
Resumo: | A doação de sangue ainda é uma questão de saúde pública. O sangue total e os derivados do sangue são o tratamento de escolha para uma série de doenças agudas e crônicas para as quais não há substitutos viáveis disponíveis no momento. Doar sangue é um comportamento custoso e, como os bancos de sangue (BS) dependem quase exclusivamente de doadores voluntários e não remunerados, muitas vezes há o risco de que a oferta não atenda à demanda. Para evitar crises, os BS desenvolvem e executam diversas iniciativas para injetar sangue fresco no pool de doadores (ou seja, recrutando novos doadores) e para mantê-lo fluindo continuamente (ou seja, obtendo doações regulares de doadores experientes). As estratégias de gerenciamento de doadores diferem entre as diversas regiões e países, provavelmente como resultado de uma combinação da cultura e legislação local, acesso a recursos, e expertise. A proporção de cidadãos que participam do pool de doadores em países de baixa e média renda é em média menor do que a dos países de alta renda. As autoridades brasileiras informaram que as taxas de doação foram de cerca de 16 por mil pessoas em 2016, dentro da faixa recomendada pela Organização Mundial da Saúde. No entanto, as práticas estruturadas de gestão de doadores são uma exceção e, embora os BS realizem campanhas de doação de forma quase contínua, eles muitas vezes não conseguem medir o impacto dessas campanhas. Como um funcionário disse certa vez, "fazemos muitas coisas (para motivar doadores e não-doadores a doar), mas não sabemos o que funciona". Desenvolver expertise através da obtenção de conhecimento sobre políticas públicas para aumentar localmente a taxa de sucesso das campanhas de recrutamento e retenção de doadores é não só possível como necessário. Foram identificadas duas áreas de pesquisa que poderiam contribuir para melhorar a expertise dos BS: avaliar o efeito de (a) inaptidões temporárias e de (b) incentivos baseados na conveniência no comportamento do doador. Poucas pesquisas abordaram o efeito das inaptidões temporárias sobre o comportamento do doador em localidades onde ações de gerenciamento são menos intensivas. As inaptidões prejudicam as carreiras dos doadores, pois os doadores inaptados apresentam taxas de retorno menores do que os considerados aptos. Mas, em que medida os BS devem se preocupar com o impacto das inaptidões nas taxas de retorno dos doadores? No primeiro artigo desta tese, avaliamos o impacto das inaptidões temporárias nas taxas de retorno de doadores ponderadas por suas características demográficas e comportamentais utilizando modelos de análise de sobrevivência. Os resultados permitem uma maior compreensão do comportamento do doador inaptado, e oferecem insights para o planejamento de intervenções que visem a conquista de doadores que não retornaram após o término do período de inaptidão. Além disso, os doadores frequentemente relatam a conveniência (a falta de conveniência) como um importante motivador (barreira) para a doação de sangue. Mas quão importante é a conveniência em termos práticos? Os BS devem se engajar na criação de campanhas que aumentem a conveniência das doações? No segundo artigo, analisamos os dados sobre a resposta dos doadores a uma campanha que reduziu os custos não-monetários da doação em um desenho quasi-experimental utilizando modelos de estudo de eventos e diferença-das-diferenças. Analisamos os padrões demográficos e comportamentais relacionados aos efeitos de curto e longo prazo da campanha no comportamento do doador, lançando luz sobre questões de custo-efetividade e consequências não-pretendidas deste tipo de intervenção. |
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Ferreira, Claudio MeilmanEscolas::EBAPEZucco, Cesar JrAndrade, Eduardo BittencourtMartinez, Edson ZangiacomiTavares, Gustavo MoreiraGoldszmidt, Rafael Guilherme Burstein2022-03-31T13:30:18Z2022-03-31T13:30:18Z2021-10-04https://hdl.handle.net/10438/31788A doação de sangue ainda é uma questão de saúde pública. O sangue total e os derivados do sangue são o tratamento de escolha para uma série de doenças agudas e crônicas para as quais não há substitutos viáveis disponíveis no momento. Doar sangue é um comportamento custoso e, como os bancos de sangue (BS) dependem quase exclusivamente de doadores voluntários e não remunerados, muitas vezes há o risco de que a oferta não atenda à demanda. Para evitar crises, os BS desenvolvem e executam diversas iniciativas para injetar sangue fresco no pool de doadores (ou seja, recrutando novos doadores) e para mantê-lo fluindo continuamente (ou seja, obtendo doações regulares de doadores experientes). As estratégias de gerenciamento de doadores diferem entre as diversas regiões e países, provavelmente como resultado de uma combinação da cultura e legislação local, acesso a recursos, e expertise. A proporção de cidadãos que participam do pool de doadores em países de baixa e média renda é em média menor do que a dos países de alta renda. As autoridades brasileiras informaram que as taxas de doação foram de cerca de 16 por mil pessoas em 2016, dentro da faixa recomendada pela Organização Mundial da Saúde. No entanto, as práticas estruturadas de gestão de doadores são uma exceção e, embora os BS realizem campanhas de doação de forma quase contínua, eles muitas vezes não conseguem medir o impacto dessas campanhas. Como um funcionário disse certa vez, "fazemos muitas coisas (para motivar doadores e não-doadores a doar), mas não sabemos o que funciona". Desenvolver expertise através da obtenção de conhecimento sobre políticas públicas para aumentar localmente a taxa de sucesso das campanhas de recrutamento e retenção de doadores é não só possível como necessário. Foram identificadas duas áreas de pesquisa que poderiam contribuir para melhorar a expertise dos BS: avaliar o efeito de (a) inaptidões temporárias e de (b) incentivos baseados na conveniência no comportamento do doador. Poucas pesquisas abordaram o efeito das inaptidões temporárias sobre o comportamento do doador em localidades onde ações de gerenciamento são menos intensivas. As inaptidões prejudicam as carreiras dos doadores, pois os doadores inaptados apresentam taxas de retorno menores do que os considerados aptos. Mas, em que medida os BS devem se preocupar com o impacto das inaptidões nas taxas de retorno dos doadores? No primeiro artigo desta tese, avaliamos o impacto das inaptidões temporárias nas taxas de retorno de doadores ponderadas por suas características demográficas e comportamentais utilizando modelos de análise de sobrevivência. Os resultados permitem uma maior compreensão do comportamento do doador inaptado, e oferecem insights para o planejamento de intervenções que visem a conquista de doadores que não retornaram após o término do período de inaptidão. Além disso, os doadores frequentemente relatam a conveniência (a falta de conveniência) como um importante motivador (barreira) para a doação de sangue. Mas quão importante é a conveniência em termos práticos? Os BS devem se engajar na criação de campanhas que aumentem a conveniência das doações? No segundo artigo, analisamos os dados sobre a resposta dos doadores a uma campanha que reduziu os custos não-monetários da doação em um desenho quasi-experimental utilizando modelos de estudo de eventos e diferença-das-diferenças. Analisamos os padrões demográficos e comportamentais relacionados aos efeitos de curto e longo prazo da campanha no comportamento do doador, lançando luz sobre questões de custo-efetividade e consequências não-pretendidas deste tipo de intervenção.Blood donation is still a matter of public health concern. Whole blood and blood products are the first line treatment for a number of acute and chronic conditions, for which there are no viable substitutes available at the present. Donating blood is a costly behavior, and because blood collection agencies (BCA) depend almost exclusively on volunteer, non- remunerated donors, there is often risk that supply will not meet demand. To avoid crises, BCAs engage in various approaches to inject fresh blood in the pool (i.e., recruiting new donors) and to keep it flowing continuously (i.e., retaining regular donors). Donor management strategies differ across settings and countries, probably as the combined result of local culture and regulations, access to resources and expertise. The proportion of citizens participating in the donor pool in low & middle-income countries (LMIC) on average is smaller than that of high-income countries. Brazilian authorities reported that donation rates were around 16 per one thousand people in 2016, within the range recommended by the World Health Organization. Yet, locally structured donor management practices are an exception, and although BCAs run donation campaigns on a quasi-continuous basis, they often cannot measure the impact of those campaigns. As one staff member once said, “we do a lot of things (to motivate donors and nondonors to donate), but we do not know what works”. Improving expertise by means of gaining knowledge about cost-effective policies to locally increase the success rate of recruiting and retaining campaigns is both feasible and necessary. Two areas of research were identified that could contribute to improving BCA’s expertise: assessing the effect of (a) temporary deferrals and (b) convenience-based incentives on donor behavior. Few research papers have addressed the effect of temporary deferrals on donor behavior in settings were donor management is less intensive. Deferrals hurt donor careers, as deferred donors display lower return rates than non-deferred ones. But how much should BCAs in LMIC worry about the impact of deferrals on donor return rates? In the first working paper of this thesis, we assessed the impact of temporary deferrals on donor return rates across donors’ demographical and behavioral characteristics using survival analysis models. The results allow for greater understanding of post-deferral donor behavior and offer insights for planning interventions aimed at winning back lapsing donors. Moreover, donors frequently report convenience (the lack of convenience) as an important motivator (deterrent) for blood donation. But how important is convenience in practical terms? Should BCAs engage in creating campaigns that increase donation convenience? In the second working paper, we analyze data on donor response to a campaign that reduced non-monetary costs to donation in a quasi-experimental design using event-study and difference-in- differences models. We look at demographical and behavioral patterns related to the short- and long-term effects of the campaign, therefore shedding light on issues of cost-effectiveness and unintended consequences of this type of intervention.engBlood-donationDonor-behaviorTemporary-deferralReturn-ratesRecruitmentRetentionConvenienceWaiting-timeIncentivesDoação de sangueComportamento do doadorInaptidão temporáriaTaxa de retornoRecrutamentoRetençãoConveniênciaTempo de esperaIncentivoCiências sociaisSaúdeDoação de órgãos, tecidos, etcDoadores de sangueComportamento humanoEssays in blood donor behaviorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2021-10-04reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas 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Doação de órgãos, tecidos, etc Doadores de sangue Comportamento humano |
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A doação de sangue ainda é uma questão de saúde pública. O sangue total e os derivados do sangue são o tratamento de escolha para uma série de doenças agudas e crônicas para as quais não há substitutos viáveis disponíveis no momento. Doar sangue é um comportamento custoso e, como os bancos de sangue (BS) dependem quase exclusivamente de doadores voluntários e não remunerados, muitas vezes há o risco de que a oferta não atenda à demanda. Para evitar crises, os BS desenvolvem e executam diversas iniciativas para injetar sangue fresco no pool de doadores (ou seja, recrutando novos doadores) e para mantê-lo fluindo continuamente (ou seja, obtendo doações regulares de doadores experientes). As estratégias de gerenciamento de doadores diferem entre as diversas regiões e países, provavelmente como resultado de uma combinação da cultura e legislação local, acesso a recursos, e expertise. A proporção de cidadãos que participam do pool de doadores em países de baixa e média renda é em média menor do que a dos países de alta renda. As autoridades brasileiras informaram que as taxas de doação foram de cerca de 16 por mil pessoas em 2016, dentro da faixa recomendada pela Organização Mundial da Saúde. No entanto, as práticas estruturadas de gestão de doadores são uma exceção e, embora os BS realizem campanhas de doação de forma quase contínua, eles muitas vezes não conseguem medir o impacto dessas campanhas. Como um funcionário disse certa vez, "fazemos muitas coisas (para motivar doadores e não-doadores a doar), mas não sabemos o que funciona". Desenvolver expertise através da obtenção de conhecimento sobre políticas públicas para aumentar localmente a taxa de sucesso das campanhas de recrutamento e retenção de doadores é não só possível como necessário. Foram identificadas duas áreas de pesquisa que poderiam contribuir para melhorar a expertise dos BS: avaliar o efeito de (a) inaptidões temporárias e de (b) incentivos baseados na conveniência no comportamento do doador. Poucas pesquisas abordaram o efeito das inaptidões temporárias sobre o comportamento do doador em localidades onde ações de gerenciamento são menos intensivas. As inaptidões prejudicam as carreiras dos doadores, pois os doadores inaptados apresentam taxas de retorno menores do que os considerados aptos. Mas, em que medida os BS devem se preocupar com o impacto das inaptidões nas taxas de retorno dos doadores? No primeiro artigo desta tese, avaliamos o impacto das inaptidões temporárias nas taxas de retorno de doadores ponderadas por suas características demográficas e comportamentais utilizando modelos de análise de sobrevivência. Os resultados permitem uma maior compreensão do comportamento do doador inaptado, e oferecem insights para o planejamento de intervenções que visem a conquista de doadores que não retornaram após o término do período de inaptidão. Além disso, os doadores frequentemente relatam a conveniência (a falta de conveniência) como um importante motivador (barreira) para a doação de sangue. Mas quão importante é a conveniência em termos práticos? Os BS devem se engajar na criação de campanhas que aumentem a conveniência das doações? No segundo artigo, analisamos os dados sobre a resposta dos doadores a uma campanha que reduziu os custos não-monetários da doação em um desenho quasi-experimental utilizando modelos de estudo de eventos e diferença-das-diferenças. Analisamos os padrões demográficos e comportamentais relacionados aos efeitos de curto e longo prazo da campanha no comportamento do doador, lançando luz sobre questões de custo-efetividade e consequências não-pretendidas deste tipo de intervenção. |
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