Empresas petrolíferas e a fronteira mundial em Ciência e Tecnologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: De Negri, Fernanda
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: De Negri, João Alberto, Neri, Marcelo
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/33652
Resumo: Este livro tem o objetivo de analisar as estratégias de pesquisa e desenvolvimento da Petrobras e como elas se relacionam com a fronteira mundial da ciência e tecnologia. Organizamos uma base de dados inédita sobre os registros de patentes e artigos científicos fomentados na cadeia de produção. A partir da caracterização das mais de 130 mil patentes depositadas pelas dez maiores empesas petroleiras nos últimos 20 anos, buscou-se direções sobre quais tecnologias estão efetivamente sendo produzidas por essas empresas e de como tem se movido a fronteira de conhecimentos nesse setor. Análise de cluster com base em métodos de processamento de linguagem natural não sugere mudança nas estratégias tecnológicas das grandes empresas em direção à novas fontes de energia ou a tecnologias mais sustentáveis. Isso é corroborado pela estagnação das chamadas “patentes verdes”. Por outro lado, o uso de inteligência artificial, tem crescido de forma sustentada nos últimos anos, especialmente na área sísmica. A análise das redes de pesquisadores fomentados pelas maiores petroleiras do mundo sugerem artigos com mais novidades científicas tendem a ser mais citados independentes da idade de publicação. Há liderança dos pesquisadores de origem chinesa. O perfil da produção científica brasileira é ainda muito heterogêneo. O crescimento em quantidade de artigos científicos publicados não foi acompanhado pela qualidade das publicações. Os resultados mostram um impacto positivo relevante da Petrobras sobre a produção científica no Brasil. O estudo dos fornecedores mostra que as empresas brasileiras do setor de petróleo e gás tem capacitação tecnológica a nível internacional em tecnologias de exploração. Entretanto, pesquisa de campo nossa com pesquisadores vinculados aos projetos da Petrobras, mostrou crescente obsolescência dos equipamentos nos últimos 5 anos,
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Isso é corroborado pela estagnação das chamadas “patentes verdes”. Por outro lado, o uso de inteligência artificial, tem crescido de forma sustentada nos últimos anos, especialmente na área sísmica. A análise das redes de pesquisadores fomentados pelas maiores petroleiras do mundo sugerem artigos com mais novidades científicas tendem a ser mais citados independentes da idade de publicação. Há liderança dos pesquisadores de origem chinesa. O perfil da produção científica brasileira é ainda muito heterogêneo. O crescimento em quantidade de artigos científicos publicados não foi acompanhado pela qualidade das publicações. Os resultados mostram um impacto positivo relevante da Petrobras sobre a produção científica no Brasil. O estudo dos fornecedores mostra que as empresas brasileiras do setor de petróleo e gás tem capacitação tecnológica a nível internacional em tecnologias de exploração. Entretanto, pesquisa de campo nossa com pesquisadores vinculados aos projetos da Petrobras, mostrou crescente obsolescência dos equipamentos nos últimos 5 anos,porFGV SocialEmpresas petrolíferasCiências sociaisPetróleoPetróleo e gásEmpresas petrolíferas e a fronteira mundial em Ciência e Tecnologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALEbook-Empresas_Petroliferas_ComCapa.pdfEbook-Empresas_Petroliferas_ComCapa.pdfapplication/pdf3795283https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5724c2c7-16a2-4e43-8f90-df3da0395e00/downloadd0a16cc8d819e214d5c53e7b9679fc46MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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