O Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10438/18709 |
Resumo: | O governo dos EUA acaba de anunciar nova estratégia para sua política de comércio internacional. A fase dos megas-acordos foi substituída por negociações bilaterais, incluindo renegociações com os antigos parceiros (ex. NAFTA) e negociações bilaterais para novos acordos (ex. com Japão). Os EUA se retiraram do TPP – Transpacific Partnership, mega-acordo arquitetado pelo anterior governo dos EUA, com mais 11 parceiros da Ásia e das Américas, desmontando aquele que seria o novo modelo para o comércio internacional de bens agrícolas e industriais, serviços, e mais uma série de temas de comércio não cobertos pela OMC. Esse acordo, que foi liderado pelos EUA, tinha como principal propósito a redefinição das regras de comércio internacional. A meta seria redefinir a posição dos EUA na área do Pacífico e criar novas regras para o comércio da Ásia com a China – ainda que esse país não fosse parte do TPP e se concentrasse na criação da sua própria zona de influência com a RECEP – Regional Economic Cooperaton Partnership, que inclui Índia, Japão e Coréia, em um total de 16 países da região. Não se sabe, ainda, o futuro do TPP. No entanto, apesar da posição dos EUA, o modelo do TPP não foi destruído. Muito pelo contrário, com o impasse de negociações na OMC, seu texto passou a ser considerado como marco regulatório para novos acordos preferenciais de comércio. Sendo assim, a análise dos temas que fazem parte do TPP são de interesse para o Brasil, não só para examinar os pontos considerados OMC plus, mas principalmente, os que estão fora da estrutura da OMC, os chamados temas OMC extra, que o Brasil certamente terá que enfrentar quando negociar novos acordos preferenciais. O Brasil, por sua vez, atravessa uma de suas mais profundas crises política e econômica e, na agenda de comércio internacional, surge mais um grande desafio. Na última década, o Brasil priorizou alianças apenas com países emergentes, negociando preferências comerciais com países do eixo sul-sul, como América do Sul e África, além de concentrar seus esforços nos foros multilaterais, enquanto crescia o movimento de acordos preferenciais, que acabaria por reforçar o isolamento do país. Com escassos resultados a demonstrar, o Brasil, com um novo governo instalado desde agosto de 2016, apresenta nova postura e discurso com relação a sua Política Externa e de Comércio Internacional. A mudança de discurso deverá ser pautada por ações em um momento de profundas transformações no comércio internacional. A opção de aproximar o Mercosul da União Europeia, em negociação, terá que enfrentar as incertezas geradas pelo referendo realizado no Reino Unido que resultou na sua saída da União Europeia. Uma eventual aproximação com os EUA poderá ser pensada a partir de parcerias temáticas, agora sob um novo quadro regulatório. Por seu potencial de impacto não apenas econômico, mas principalmente regulatório, o Centro de Estudos do Comércio Global e Investimentos (CCGI) da Escola de Economia de São Paulo da FGV tomou a decisão de realizar uma análise profunda desse novo regime regulatório, bem como de seus impactos sobre o quadro de regras de comércio do Brasil. A equipe do CCGI-EESP/FGV, formada por jovens advogados e economistas se debruçou sobre as muitas páginas do TPP buscando elementos que pudessem ser de interesse para os formuladores e operadores da Política de Comércio Exterior do Brasil, tanto no setor público quanto no privado. As páginas que se seguem apresentam o esforço de análise empreendido e detalham as regras do TPP como o novo marco do comércio internacional. |
id |
FGV_b923002c1b994a20e86ea2b6d8003798 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/18709 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Thorstensen, Vera HelenaNogueira, Thiago Rodrigues São MarcosEscolas::EESP2017-08-29T14:22:53Z2017-08-29T14:22:53Z2017http://hdl.handle.net/10438/18709O governo dos EUA acaba de anunciar nova estratégia para sua política de comércio internacional. A fase dos megas-acordos foi substituída por negociações bilaterais, incluindo renegociações com os antigos parceiros (ex. NAFTA) e negociações bilaterais para novos acordos (ex. com Japão). Os EUA se retiraram do TPP – Transpacific Partnership, mega-acordo arquitetado pelo anterior governo dos EUA, com mais 11 parceiros da Ásia e das Américas, desmontando aquele que seria o novo modelo para o comércio internacional de bens agrícolas e industriais, serviços, e mais uma série de temas de comércio não cobertos pela OMC. Esse acordo, que foi liderado pelos EUA, tinha como principal propósito a redefinição das regras de comércio internacional. A meta seria redefinir a posição dos EUA na área do Pacífico e criar novas regras para o comércio da Ásia com a China – ainda que esse país não fosse parte do TPP e se concentrasse na criação da sua própria zona de influência com a RECEP – Regional Economic Cooperaton Partnership, que inclui Índia, Japão e Coréia, em um total de 16 países da região. Não se sabe, ainda, o futuro do TPP. No entanto, apesar da posição dos EUA, o modelo do TPP não foi destruído. Muito pelo contrário, com o impasse de negociações na OMC, seu texto passou a ser considerado como marco regulatório para novos acordos preferenciais de comércio. Sendo assim, a análise dos temas que fazem parte do TPP são de interesse para o Brasil, não só para examinar os pontos considerados OMC plus, mas principalmente, os que estão fora da estrutura da OMC, os chamados temas OMC extra, que o Brasil certamente terá que enfrentar quando negociar novos acordos preferenciais. O Brasil, por sua vez, atravessa uma de suas mais profundas crises política e econômica e, na agenda de comércio internacional, surge mais um grande desafio. Na última década, o Brasil priorizou alianças apenas com países emergentes, negociando preferências comerciais com países do eixo sul-sul, como América do Sul e África, além de concentrar seus esforços nos foros multilaterais, enquanto crescia o movimento de acordos preferenciais, que acabaria por reforçar o isolamento do país. Com escassos resultados a demonstrar, o Brasil, com um novo governo instalado desde agosto de 2016, apresenta nova postura e discurso com relação a sua Política Externa e de Comércio Internacional. A mudança de discurso deverá ser pautada por ações em um momento de profundas transformações no comércio internacional. A opção de aproximar o Mercosul da União Europeia, em negociação, terá que enfrentar as incertezas geradas pelo referendo realizado no Reino Unido que resultou na sua saída da União Europeia. Uma eventual aproximação com os EUA poderá ser pensada a partir de parcerias temáticas, agora sob um novo quadro regulatório. Por seu potencial de impacto não apenas econômico, mas principalmente regulatório, o Centro de Estudos do Comércio Global e Investimentos (CCGI) da Escola de Economia de São Paulo da FGV tomou a decisão de realizar uma análise profunda desse novo regime regulatório, bem como de seus impactos sobre o quadro de regras de comércio do Brasil. A equipe do CCGI-EESP/FGV, formada por jovens advogados e economistas se debruçou sobre as muitas páginas do TPP buscando elementos que pudessem ser de interesse para os formuladores e operadores da Política de Comércio Exterior do Brasil, tanto no setor público quanto no privado. As páginas que se seguem apresentam o esforço de análise empreendido e detalham as regras do TPP como o novo marco do comércio internacional.porCentro de Estudos do Comércio Global e Investimento (CCGI)Comércio internacionalAcordos regionais de comércioDesalinhamento cambialAcordo preferencial de comércioEconomiaComércio internacional - RegulamentaçãoTratados comerciaisCâmbioBrasil - Relações econômicas internacionaisO Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTCCGI_Thorstensen; Nogueira. Transpacifico.pdf.txtCCGI_Thorstensen; Nogueira. Transpacifico.pdf.txtExtracted texttext/plain103003https://repositorio.fgv.br/bitstreams/30205bda-ccc6-4d9e-bb1f-346b8d9ba7d3/downloadf0e6c198949add853ec1f42a943af3ebMD55ORIGINALCCGI_Thorstensen; Nogueira. Transpacifico.pdfCCGI_Thorstensen; Nogueira. Transpacifico.pdfPDFapplication/pdf4070699https://repositorio.fgv.br/bitstreams/27b7a232-b3a5-4852-a7fc-5cc74c8d8b8e/downloadd7d7d74198c01a86c96972edf969bdd7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/8c7cf9e8-33c1-4143-b4b0-ad5ac4b062d3/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52THUMBNAILCCGI_Thorstensen; Nogueira. Transpacifico.pdf.jpgCCGI_Thorstensen; Nogueira. Transpacifico.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4582https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9631160b-1d1d-4d7f-8ddc-839aa3d8c2d5/download15c023be41e8e3fcede59b179f8fc942MD5610438/187092023-11-26 04:36:06.03open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/18709https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T04:36:06Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
O Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasil |
title |
O Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasil |
spellingShingle |
O Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasil Thorstensen, Vera Helena Comércio internacional Acordos regionais de comércio Desalinhamento cambial Acordo preferencial de comércio Economia Comércio internacional - Regulamentação Tratados comerciais Câmbio Brasil - Relações econômicas internacionais |
title_short |
O Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasil |
title_full |
O Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasil |
title_fullStr |
O Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasil |
title_full_unstemmed |
O Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasil |
title_sort |
O Tratado da Parceria Transpacífico (TPP): impactos do novo marco regulatório para o Brasil |
author |
Thorstensen, Vera Helena |
author_facet |
Thorstensen, Vera Helena Nogueira, Thiago Rodrigues São Marcos |
author_role |
author |
author2 |
Nogueira, Thiago Rodrigues São Marcos |
author2_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EESP |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Thorstensen, Vera Helena Nogueira, Thiago Rodrigues São Marcos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Comércio internacional Acordos regionais de comércio Desalinhamento cambial Acordo preferencial de comércio |
topic |
Comércio internacional Acordos regionais de comércio Desalinhamento cambial Acordo preferencial de comércio Economia Comércio internacional - Regulamentação Tratados comerciais Câmbio Brasil - Relações econômicas internacionais |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Economia |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Comércio internacional - Regulamentação Tratados comerciais Câmbio Brasil - Relações econômicas internacionais |
description |
O governo dos EUA acaba de anunciar nova estratégia para sua política de comércio internacional. A fase dos megas-acordos foi substituída por negociações bilaterais, incluindo renegociações com os antigos parceiros (ex. NAFTA) e negociações bilaterais para novos acordos (ex. com Japão). Os EUA se retiraram do TPP – Transpacific Partnership, mega-acordo arquitetado pelo anterior governo dos EUA, com mais 11 parceiros da Ásia e das Américas, desmontando aquele que seria o novo modelo para o comércio internacional de bens agrícolas e industriais, serviços, e mais uma série de temas de comércio não cobertos pela OMC. Esse acordo, que foi liderado pelos EUA, tinha como principal propósito a redefinição das regras de comércio internacional. A meta seria redefinir a posição dos EUA na área do Pacífico e criar novas regras para o comércio da Ásia com a China – ainda que esse país não fosse parte do TPP e se concentrasse na criação da sua própria zona de influência com a RECEP – Regional Economic Cooperaton Partnership, que inclui Índia, Japão e Coréia, em um total de 16 países da região. Não se sabe, ainda, o futuro do TPP. No entanto, apesar da posição dos EUA, o modelo do TPP não foi destruído. Muito pelo contrário, com o impasse de negociações na OMC, seu texto passou a ser considerado como marco regulatório para novos acordos preferenciais de comércio. Sendo assim, a análise dos temas que fazem parte do TPP são de interesse para o Brasil, não só para examinar os pontos considerados OMC plus, mas principalmente, os que estão fora da estrutura da OMC, os chamados temas OMC extra, que o Brasil certamente terá que enfrentar quando negociar novos acordos preferenciais. O Brasil, por sua vez, atravessa uma de suas mais profundas crises política e econômica e, na agenda de comércio internacional, surge mais um grande desafio. Na última década, o Brasil priorizou alianças apenas com países emergentes, negociando preferências comerciais com países do eixo sul-sul, como América do Sul e África, além de concentrar seus esforços nos foros multilaterais, enquanto crescia o movimento de acordos preferenciais, que acabaria por reforçar o isolamento do país. Com escassos resultados a demonstrar, o Brasil, com um novo governo instalado desde agosto de 2016, apresenta nova postura e discurso com relação a sua Política Externa e de Comércio Internacional. A mudança de discurso deverá ser pautada por ações em um momento de profundas transformações no comércio internacional. A opção de aproximar o Mercosul da União Europeia, em negociação, terá que enfrentar as incertezas geradas pelo referendo realizado no Reino Unido que resultou na sua saída da União Europeia. Uma eventual aproximação com os EUA poderá ser pensada a partir de parcerias temáticas, agora sob um novo quadro regulatório. Por seu potencial de impacto não apenas econômico, mas principalmente regulatório, o Centro de Estudos do Comércio Global e Investimentos (CCGI) da Escola de Economia de São Paulo da FGV tomou a decisão de realizar uma análise profunda desse novo regime regulatório, bem como de seus impactos sobre o quadro de regras de comércio do Brasil. A equipe do CCGI-EESP/FGV, formada por jovens advogados e economistas se debruçou sobre as muitas páginas do TPP buscando elementos que pudessem ser de interesse para os formuladores e operadores da Política de Comércio Exterior do Brasil, tanto no setor público quanto no privado. As páginas que se seguem apresentam o esforço de análise empreendido e detalham as regras do TPP como o novo marco do comércio internacional. |
publishDate |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-08-29T14:22:53Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-08-29T14:22:53Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/book |
format |
book |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10438/18709 |
url |
http://hdl.handle.net/10438/18709 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos do Comércio Global e Investimento (CCGI) |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos do Comércio Global e Investimento (CCGI) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/30205bda-ccc6-4d9e-bb1f-346b8d9ba7d3/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/27b7a232-b3a5-4852-a7fc-5cc74c8d8b8e/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/8c7cf9e8-33c1-4143-b4b0-ad5ac4b062d3/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9631160b-1d1d-4d7f-8ddc-839aa3d8c2d5/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
f0e6c198949add853ec1f42a943af3eb d7d7d74198c01a86c96972edf969bdd7 dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 15c023be41e8e3fcede59b179f8fc942 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802749761655144448 |