Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, Soraia Ferreira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/33098
Resumo: Esse estudo tem como principal objetivo ampliar pesquisas empíricas sobre barreiras intangíveis que, silenciosamente, afetam a ascensão profissional de mulheres detentoras de repertório acadêmico e técnico, impedindo-as de ocupar espaços estratégicos de poder nas organizações, em especial, nos níveis de “C-Level”; para que, uma vez conhecidas, sejam tomadas medidas capazes de neutralizar ou minimizar seus efeitos, de modo a aumentar os índices de representatividade feminina em posições de alto escalão. No tocante a metodologia, fez-se uso de pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, utilizando-se do método de análise de conteúdo por categoria, tendo por base a realização de entrevistas semiestruturadas e em profundidade junto a mulheres que vivenciam carreiras executivas em grandes organizações brasileiras, maciçamente multinacionais, de capital privado. Os resultados do estudo indicam que as executivas percebem a manifestação de barreiras de diversas formas ao ponto de, ao invés de caracterizar a situação por meio de expressões como “Teto de Vidro” ou “Labirinto”, a analogia mais apropriada parece ser a expressão “Campo Minado”; cujo caminho, do início ao fim, encontra-se repleto de artefatos enterrados nas mentes e corações de homens, mulheres e dogmas institucionais, que há séculos têm como objetivo impedir avanços e/ou causar danos às mulheres que ousam contrariar suas lógicas. As evidências desses artefatos aparecem quando homens consideram mulheres emocionalmente frágeis e passivas, quando executivas tentam provar que são “diferentes” das demais e quando instituições perpetuam disparidades salariais e de representatividade entre homens e mulheres. Além disso, o presente estudo aponta a energia extra que as executivas precisam empregar para mostrar sua capacidade, conquistar a equipe e se firmar na posição de comando. Nesse contexto, as executivas entrevistadas estão certas de que faz-se necessário convencer as mulheres a darem voz si mesmas, se unindo às demais - superando intrigas, concorrências e inveja -, de modo a se fazerem ouvidas em torno da necessidade urgente - e mandatória- da promoção de equidade de oportunidades equânimes entre homens e mulheres. Os resultados indicam também que muitas daquelas que “chegam lá” não se veem representadas pelo fenômeno “Abelha Rainha”, uma vez que atuam para que mais mulheres “ascendam” ao topo.
id FGV_d4b60fbff3e31540b73b427ff909f8e3
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/33098
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Leite, Soraia FerreiraEscolas::EAESPOliveira, Fátima Bayma deDiniz, Daniela MartinsSant’anna, Anderson de Souza2023-01-12T18:49:24Z2023-01-12T18:49:24Z2022-12-28https://hdl.handle.net/10438/33098Esse estudo tem como principal objetivo ampliar pesquisas empíricas sobre barreiras intangíveis que, silenciosamente, afetam a ascensão profissional de mulheres detentoras de repertório acadêmico e técnico, impedindo-as de ocupar espaços estratégicos de poder nas organizações, em especial, nos níveis de “C-Level”; para que, uma vez conhecidas, sejam tomadas medidas capazes de neutralizar ou minimizar seus efeitos, de modo a aumentar os índices de representatividade feminina em posições de alto escalão. No tocante a metodologia, fez-se uso de pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, utilizando-se do método de análise de conteúdo por categoria, tendo por base a realização de entrevistas semiestruturadas e em profundidade junto a mulheres que vivenciam carreiras executivas em grandes organizações brasileiras, maciçamente multinacionais, de capital privado. Os resultados do estudo indicam que as executivas percebem a manifestação de barreiras de diversas formas ao ponto de, ao invés de caracterizar a situação por meio de expressões como “Teto de Vidro” ou “Labirinto”, a analogia mais apropriada parece ser a expressão “Campo Minado”; cujo caminho, do início ao fim, encontra-se repleto de artefatos enterrados nas mentes e corações de homens, mulheres e dogmas institucionais, que há séculos têm como objetivo impedir avanços e/ou causar danos às mulheres que ousam contrariar suas lógicas. As evidências desses artefatos aparecem quando homens consideram mulheres emocionalmente frágeis e passivas, quando executivas tentam provar que são “diferentes” das demais e quando instituições perpetuam disparidades salariais e de representatividade entre homens e mulheres. Além disso, o presente estudo aponta a energia extra que as executivas precisam empregar para mostrar sua capacidade, conquistar a equipe e se firmar na posição de comando. Nesse contexto, as executivas entrevistadas estão certas de que faz-se necessário convencer as mulheres a darem voz si mesmas, se unindo às demais - superando intrigas, concorrências e inveja -, de modo a se fazerem ouvidas em torno da necessidade urgente - e mandatória- da promoção de equidade de oportunidades equânimes entre homens e mulheres. Os resultados indicam também que muitas daquelas que “chegam lá” não se veem representadas pelo fenômeno “Abelha Rainha”, uma vez que atuam para que mais mulheres “ascendam” ao topo.The main objective of this study is to expand empirical research on intangible barriers that silently affect the professional advancement of women with academic and technical repertoire, preventing them from occupying strategic spaces of power in organizations, especially at the levels of “C- Level”; so that, once known, measures capable of neutralizing or minimizing its effects are taken, in order to increase the rates of female representation in high-ranking positions. Regarding the methodology, field research was used, with a qualitative approach, using the content analysis method by category, based on semi-structured and in-depth interviews with women who experience executive careers in large Brazilian organizations, massively multinational, with private capital. The results of the study indicate that the executives perceive the manifestation of barriers in different ways to the point that, instead of characterizing the situation through expressions such as “Glass Ceiling” or “Labyrinth”, the expression “Minesweeper” seems more appropriate. ; whose path, from start to finish, is full of artifacts buried in the minds and hearts of men, women and institutional dogmas, which for centuries have aimed to prevent advances and/or cause harm to women who dare to contradict their logic. Evidence of these artifacts appears when men consider women emotionally fragile and passive, when executives try to prove that they are “different” from the rest and when institutions perpetuate disparities in salary and representation between men and women. In addition, the present study points to the extra energy that executives need to use to show their ability, conquer the team and establish themselves in the command position. In this context, the executives interviewed are certain that it is necessary to convince women to give themselves a voice, uniting with others - overcoming intrigue, competition and envy - in order to make themselves heard around the urgent need - and mandatory - the promotion of equality of equal opportunities between men and women. The results also indicate that many of those who “get there” are not represented by the “Queen Bee” phenomenon, since they act so that more women “ascend” to the top.porWomenExecutivesHigh rankVisible barriersInvisible barriersMulheresExecutivasAlto escalãoBarreiras visíveisBarreiras invisíveisAdministração de empresasExecutivasMulheres de negóciosCarreiras e oportunidadesRelações de gêneroMulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALMPGC_MESTRADO_SORAIA LEITE_Mulheres Executivas_ENTREGA FINAL_v3.pdfMPGC_MESTRADO_SORAIA LEITE_Mulheres Executivas_ENTREGA FINAL_v3.pdfPDFapplication/pdf1293418https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4999ca4f-781a-45e6-9503-4539a079a2b7/download2c90f464bbe56f803b2a335e921ddb55MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f8f679df-e2db-4a98-99b5-1dceced38fd4/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD54TEXTMPGC_MESTRADO_SORAIA LEITE_Mulheres Executivas_ENTREGA FINAL_v3.pdf.txtMPGC_MESTRADO_SORAIA LEITE_Mulheres Executivas_ENTREGA FINAL_v3.pdf.txtExtracted texttext/plain102928https://repositorio.fgv.br/bitstreams/08b458aa-8ea7-4c30-8739-9f77d4d0a3e0/downloadd9e8eebefb043d868da22f26a44c46e1MD57THUMBNAILMPGC_MESTRADO_SORAIA LEITE_Mulheres Executivas_ENTREGA FINAL_v3.pdf.jpgMPGC_MESTRADO_SORAIA LEITE_Mulheres Executivas_ENTREGA FINAL_v3.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2505https://repositorio.fgv.br/bitstreams/30c3dbe6-32ec-4010-8cf8-35a679618a63/download5cef0836675afdd65d499dd18c0c1245MD5810438/330982023-11-25 06:31:12.978restrictedoai:repositorio.fgv.br:10438/33098https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T06:31:12Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais
title Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais
spellingShingle Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais
Leite, Soraia Ferreira
Women
Executives
High rank
Visible barriers
Invisible barriers
Mulheres
Executivas
Alto escalão
Barreiras visíveis
Barreiras invisíveis
Administração de empresas
Executivas
Mulheres de negócios
Carreiras e oportunidades
Relações de gênero
title_short Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais
title_full Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais
title_fullStr Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais
title_full_unstemmed Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais
title_sort Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais
author Leite, Soraia Ferreira
author_facet Leite, Soraia Ferreira
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EAESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Oliveira, Fátima Bayma de
Diniz, Daniela Martins
dc.contributor.author.fl_str_mv Leite, Soraia Ferreira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Sant’anna, Anderson de Souza
contributor_str_mv Sant’anna, Anderson de Souza
dc.subject.eng.fl_str_mv Women
Executives
High rank
Visible barriers
Invisible barriers
topic Women
Executives
High rank
Visible barriers
Invisible barriers
Mulheres
Executivas
Alto escalão
Barreiras visíveis
Barreiras invisíveis
Administração de empresas
Executivas
Mulheres de negócios
Carreiras e oportunidades
Relações de gênero
dc.subject.por.fl_str_mv Mulheres
Executivas
Alto escalão
Barreiras visíveis
Barreiras invisíveis
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração de empresas
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Executivas
Mulheres de negócios
Carreiras e oportunidades
Relações de gênero
description Esse estudo tem como principal objetivo ampliar pesquisas empíricas sobre barreiras intangíveis que, silenciosamente, afetam a ascensão profissional de mulheres detentoras de repertório acadêmico e técnico, impedindo-as de ocupar espaços estratégicos de poder nas organizações, em especial, nos níveis de “C-Level”; para que, uma vez conhecidas, sejam tomadas medidas capazes de neutralizar ou minimizar seus efeitos, de modo a aumentar os índices de representatividade feminina em posições de alto escalão. No tocante a metodologia, fez-se uso de pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, utilizando-se do método de análise de conteúdo por categoria, tendo por base a realização de entrevistas semiestruturadas e em profundidade junto a mulheres que vivenciam carreiras executivas em grandes organizações brasileiras, maciçamente multinacionais, de capital privado. Os resultados do estudo indicam que as executivas percebem a manifestação de barreiras de diversas formas ao ponto de, ao invés de caracterizar a situação por meio de expressões como “Teto de Vidro” ou “Labirinto”, a analogia mais apropriada parece ser a expressão “Campo Minado”; cujo caminho, do início ao fim, encontra-se repleto de artefatos enterrados nas mentes e corações de homens, mulheres e dogmas institucionais, que há séculos têm como objetivo impedir avanços e/ou causar danos às mulheres que ousam contrariar suas lógicas. As evidências desses artefatos aparecem quando homens consideram mulheres emocionalmente frágeis e passivas, quando executivas tentam provar que são “diferentes” das demais e quando instituições perpetuam disparidades salariais e de representatividade entre homens e mulheres. Além disso, o presente estudo aponta a energia extra que as executivas precisam empregar para mostrar sua capacidade, conquistar a equipe e se firmar na posição de comando. Nesse contexto, as executivas entrevistadas estão certas de que faz-se necessário convencer as mulheres a darem voz si mesmas, se unindo às demais - superando intrigas, concorrências e inveja -, de modo a se fazerem ouvidas em torno da necessidade urgente - e mandatória- da promoção de equidade de oportunidades equânimes entre homens e mulheres. Os resultados indicam também que muitas daquelas que “chegam lá” não se veem representadas pelo fenômeno “Abelha Rainha”, uma vez que atuam para que mais mulheres “ascendam” ao topo.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-12T18:49:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-12T18:49:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/33098
url https://hdl.handle.net/10438/33098
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4999ca4f-781a-45e6-9503-4539a079a2b7/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f8f679df-e2db-4a98-99b5-1dceced38fd4/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/08b458aa-8ea7-4c30-8739-9f77d4d0a3e0/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/30c3dbe6-32ec-4010-8cf8-35a679618a63/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 2c90f464bbe56f803b2a335e921ddb55
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
d9e8eebefb043d868da22f26a44c46e1
5cef0836675afdd65d499dd18c0c1245
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810023723920523264