Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/33098 |
Resumo: | Esse estudo tem como principal objetivo ampliar pesquisas empíricas sobre barreiras intangíveis que, silenciosamente, afetam a ascensão profissional de mulheres detentoras de repertório acadêmico e técnico, impedindo-as de ocupar espaços estratégicos de poder nas organizações, em especial, nos níveis de “C-Level”; para que, uma vez conhecidas, sejam tomadas medidas capazes de neutralizar ou minimizar seus efeitos, de modo a aumentar os índices de representatividade feminina em posições de alto escalão. No tocante a metodologia, fez-se uso de pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, utilizando-se do método de análise de conteúdo por categoria, tendo por base a realização de entrevistas semiestruturadas e em profundidade junto a mulheres que vivenciam carreiras executivas em grandes organizações brasileiras, maciçamente multinacionais, de capital privado. Os resultados do estudo indicam que as executivas percebem a manifestação de barreiras de diversas formas ao ponto de, ao invés de caracterizar a situação por meio de expressões como “Teto de Vidro” ou “Labirinto”, a analogia mais apropriada parece ser a expressão “Campo Minado”; cujo caminho, do início ao fim, encontra-se repleto de artefatos enterrados nas mentes e corações de homens, mulheres e dogmas institucionais, que há séculos têm como objetivo impedir avanços e/ou causar danos às mulheres que ousam contrariar suas lógicas. As evidências desses artefatos aparecem quando homens consideram mulheres emocionalmente frágeis e passivas, quando executivas tentam provar que são “diferentes” das demais e quando instituições perpetuam disparidades salariais e de representatividade entre homens e mulheres. Além disso, o presente estudo aponta a energia extra que as executivas precisam empregar para mostrar sua capacidade, conquistar a equipe e se firmar na posição de comando. Nesse contexto, as executivas entrevistadas estão certas de que faz-se necessário convencer as mulheres a darem voz si mesmas, se unindo às demais - superando intrigas, concorrências e inveja -, de modo a se fazerem ouvidas em torno da necessidade urgente - e mandatória- da promoção de equidade de oportunidades equânimes entre homens e mulheres. Os resultados indicam também que muitas daquelas que “chegam lá” não se veem representadas pelo fenômeno “Abelha Rainha”, uma vez que atuam para que mais mulheres “ascendam” ao topo. |
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Leite, Soraia FerreiraEscolas::EAESPOliveira, Fátima Bayma deDiniz, Daniela MartinsSant’anna, Anderson de Souza2023-01-12T18:49:24Z2023-01-12T18:49:24Z2022-12-28https://hdl.handle.net/10438/33098Esse estudo tem como principal objetivo ampliar pesquisas empíricas sobre barreiras intangíveis que, silenciosamente, afetam a ascensão profissional de mulheres detentoras de repertório acadêmico e técnico, impedindo-as de ocupar espaços estratégicos de poder nas organizações, em especial, nos níveis de “C-Level”; para que, uma vez conhecidas, sejam tomadas medidas capazes de neutralizar ou minimizar seus efeitos, de modo a aumentar os índices de representatividade feminina em posições de alto escalão. No tocante a metodologia, fez-se uso de pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, utilizando-se do método de análise de conteúdo por categoria, tendo por base a realização de entrevistas semiestruturadas e em profundidade junto a mulheres que vivenciam carreiras executivas em grandes organizações brasileiras, maciçamente multinacionais, de capital privado. Os resultados do estudo indicam que as executivas percebem a manifestação de barreiras de diversas formas ao ponto de, ao invés de caracterizar a situação por meio de expressões como “Teto de Vidro” ou “Labirinto”, a analogia mais apropriada parece ser a expressão “Campo Minado”; cujo caminho, do início ao fim, encontra-se repleto de artefatos enterrados nas mentes e corações de homens, mulheres e dogmas institucionais, que há séculos têm como objetivo impedir avanços e/ou causar danos às mulheres que ousam contrariar suas lógicas. As evidências desses artefatos aparecem quando homens consideram mulheres emocionalmente frágeis e passivas, quando executivas tentam provar que são “diferentes” das demais e quando instituições perpetuam disparidades salariais e de representatividade entre homens e mulheres. Além disso, o presente estudo aponta a energia extra que as executivas precisam empregar para mostrar sua capacidade, conquistar a equipe e se firmar na posição de comando. Nesse contexto, as executivas entrevistadas estão certas de que faz-se necessário convencer as mulheres a darem voz si mesmas, se unindo às demais - superando intrigas, concorrências e inveja -, de modo a se fazerem ouvidas em torno da necessidade urgente - e mandatória- da promoção de equidade de oportunidades equânimes entre homens e mulheres. Os resultados indicam também que muitas daquelas que “chegam lá” não se veem representadas pelo fenômeno “Abelha Rainha”, uma vez que atuam para que mais mulheres “ascendam” ao topo.The main objective of this study is to expand empirical research on intangible barriers that silently affect the professional advancement of women with academic and technical repertoire, preventing them from occupying strategic spaces of power in organizations, especially at the levels of “C- Level”; so that, once known, measures capable of neutralizing or minimizing its effects are taken, in order to increase the rates of female representation in high-ranking positions. Regarding the methodology, field research was used, with a qualitative approach, using the content analysis method by category, based on semi-structured and in-depth interviews with women who experience executive careers in large Brazilian organizations, massively multinational, with private capital. The results of the study indicate that the executives perceive the manifestation of barriers in different ways to the point that, instead of characterizing the situation through expressions such as “Glass Ceiling” or “Labyrinth”, the expression “Minesweeper” seems more appropriate. ; whose path, from start to finish, is full of artifacts buried in the minds and hearts of men, women and institutional dogmas, which for centuries have aimed to prevent advances and/or cause harm to women who dare to contradict their logic. Evidence of these artifacts appears when men consider women emotionally fragile and passive, when executives try to prove that they are “different” from the rest and when institutions perpetuate disparities in salary and representation between men and women. In addition, the present study points to the extra energy that executives need to use to show their ability, conquer the team and establish themselves in the command position. In this context, the executives interviewed are certain that it is necessary to convince women to give themselves a voice, uniting with others - overcoming intrigue, competition and envy - in order to make themselves heard around the urgent need - and mandatory - the promotion of equality of equal opportunities between men and women. The results also indicate that many of those who “get there” are not represented by the “Queen Bee” phenomenon, since they act so that more women “ascend” to the top.porWomenExecutivesHigh rankVisible barriersInvisible barriersMulheresExecutivasAlto escalãoBarreiras visíveisBarreiras invisíveisAdministração de empresasExecutivasMulheres de negóciosCarreiras e oportunidadesRelações de gêneroMulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALMPGC_MESTRADO_SORAIA LEITE_Mulheres Executivas_ENTREGA FINAL_v3.pdfMPGC_MESTRADO_SORAIA LEITE_Mulheres Executivas_ENTREGA 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Esse estudo tem como principal objetivo ampliar pesquisas empíricas sobre barreiras intangíveis que, silenciosamente, afetam a ascensão profissional de mulheres detentoras de repertório acadêmico e técnico, impedindo-as de ocupar espaços estratégicos de poder nas organizações, em especial, nos níveis de “C-Level”; para que, uma vez conhecidas, sejam tomadas medidas capazes de neutralizar ou minimizar seus efeitos, de modo a aumentar os índices de representatividade feminina em posições de alto escalão. No tocante a metodologia, fez-se uso de pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, utilizando-se do método de análise de conteúdo por categoria, tendo por base a realização de entrevistas semiestruturadas e em profundidade junto a mulheres que vivenciam carreiras executivas em grandes organizações brasileiras, maciçamente multinacionais, de capital privado. Os resultados do estudo indicam que as executivas percebem a manifestação de barreiras de diversas formas ao ponto de, ao invés de caracterizar a situação por meio de expressões como “Teto de Vidro” ou “Labirinto”, a analogia mais apropriada parece ser a expressão “Campo Minado”; cujo caminho, do início ao fim, encontra-se repleto de artefatos enterrados nas mentes e corações de homens, mulheres e dogmas institucionais, que há séculos têm como objetivo impedir avanços e/ou causar danos às mulheres que ousam contrariar suas lógicas. As evidências desses artefatos aparecem quando homens consideram mulheres emocionalmente frágeis e passivas, quando executivas tentam provar que são “diferentes” das demais e quando instituições perpetuam disparidades salariais e de representatividade entre homens e mulheres. Além disso, o presente estudo aponta a energia extra que as executivas precisam empregar para mostrar sua capacidade, conquistar a equipe e se firmar na posição de comando. Nesse contexto, as executivas entrevistadas estão certas de que faz-se necessário convencer as mulheres a darem voz si mesmas, se unindo às demais - superando intrigas, concorrências e inveja -, de modo a se fazerem ouvidas em torno da necessidade urgente - e mandatória- da promoção de equidade de oportunidades equânimes entre homens e mulheres. Os resultados indicam também que muitas daquelas que “chegam lá” não se veem representadas pelo fenômeno “Abelha Rainha”, uma vez que atuam para que mais mulheres “ascendam” ao topo. |
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