An analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reports

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roca, Arlette de Oliveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/32479
Resumo: Objetivo – As Assembleias Legislativas, com o apoio dos tribunais de conta, têm a responsabilidade de fiscalizar as prestações de conta dos chefes do executivo dos municípios, incluindo seus relatórios financeiros. Os tribunais de conta têm a obrigação constitucional de emitir um relatório denominado parecer prévio, com uma sugestão de voto ao Poder Legislativo, sobre como julgar as contas do executivo. O objetivo desse estudo é analisar os pareceres emitidos e suas inconsistências, a respeito da administração municipal. A literatura atual sobre tribunais de conta sugere que existe certa influência política no controle externo das financias públicas. Apesar de alguns estudiosos verem essa influência de forma negativa, há também aqueles que creem que tal fato faça parte das “regras do jogo” e que a própria natureza de instituições de auditoria governamental é política e seus processos são, portanto, políticos. Sem embargo, o foco desta pesquisa é investigar qualitativa e quantitativamente as inconsistências listadas pelos tribunais de conta e testar se de fato pode existir alguma indicação de viés político nos processos internos de produção dos pareceres prévios pelos mesmos. Mais especificamente, esse estudo testa a seguinte questão de pesquisa: As decisões das diferentes esferas dos tribunais de conta são influenciadas por fatores políticos? Metodologia – Neste estudo eu analisei os pareceres prévios emitidos pelo tribunal de contas do estado do Piauí (TCE-PI) a respeito das contas do executivo municipal para o ano fiscal que se encerrou em 31 de dezembro de 2017. Eu trago uma análise de conteúdo da lista de inconsistências para cada município deste estado e das sugestões de voto que o tribunal proferiu ao poder legislativo. Na abordagem quantitativa (teste não paramétrico de Wilcoxon, Teste Z, Regressão Logit, e Data Visualization), eu testei as hipóteses relacionadas à questão de pesquisa acima mencionada. Resultados – Nos testes, eu pude encontrar indicativos de que os relatores, que são conselheiros politicamente apontados como tal, são mais lenientes quando comparados aos auditores técnicos, assim como comparando-se os relatores com a maioria do colegiado. O parecer prévio (relatório final emitido por um tribunal de contas) lista um número significantemente inferior de inconsistências que os relatórios internos predecessores. Além disso, ao investigar as decisões proferidas pelos relatores e pelos colegiados, conclui-se que na maioria dos casos o colegiado seguiu a decisão dos relatores, com a exceção apenas nos casos em que as contas do município traziam a sugestão de rejeição, cujo mudança poderia ser apenas de melhora (tornar-se sugestão de aprovação). Ao testar influência política nas decisões do tribunal, não houve confirmação estatística para as hipóteses de que diferenças políticas entre o prefeito e aquele responsável pela auditoria (relator ou colegiado) afeta a decisão final do tribunal de contas. No entanto, uma análise dos dados nos dá alguns insights sobre como uma orientação política pode se comportar ao compará-la com outra. Outrossim, também não houve confirmação de que o resultado dos pareceres prévios ou que a escolha de municípios a serem auditados podem ser influenciados pelo fato de o prefeito ter suporte majoritário na Assembleia Legislativa. Limitações – Seria interessante que pesquisas futuras aumentassem a amostra aqui analisada (isto é, analisar municípios de outros estados e de anos diferentes), especialmente com a automação atual na esfera da análise de dados. Outras limitações deste estudo referem-se à falta de um entendimento mais compreensivo sobre as rotinas e processos de auditoria governamental, ficando limitado a uma análise documental de três relatórios produzidos pelo tribunal de contas. Estudos subsequentes poderiam preencher essa lacuna ao investigar se essas variáveis exercem alguma influência nas sugestões emitidas pelos tribunais de contas. Outras direções de pesquisa poderiam gerar mais insights sobre o comportamento das Assembleias Legislativas em aceitar a sugestão dos tribunais de conta e o papel desempenhado pelos tribunais de conta em seus julgamentos. Contribuições práticas e sociais – Ter um melhor entendimento das determinantes e do processo de emissão de sugestões de auditoria e relatórios dos tribunais de conta deixará uma importante contribuição à parte da ciência que busca investigar e melhorar as organizações da administração pública no Brasil e no mundo. Este estudo servirá de um ponto inicial importante para pesquisas futuras nesta área. Não obstante, quaisquer ferramentas que possamos utilizar para tornarmos as instituições públicas mais transparentes serão úteis em criar mais valor ao contribuinte, facilitando uma melhor alocação de recursos e, consequentemente, reduzindo as desigualdades sociais. Originalidade – A esfera dos tribunais de conta não é vastamente explorada na literatura de administração pública, especialmente se adentramos nos determinantes de suas recomendações emitidas. Há pouca contribuição ao exame mais profundo das inconsistências listadas em seus relatórios, ou o que guia essas instituições a decidir por uma sugestão ou outra (isto é, aprovação, aprovação com ressalvas, ou rejeição). Além disso, a literatura sobre filiação política dentro das cortes e chefes do executivo é escassa. Espero que este estudo possa contribuir aos conhecimentos existente sobre tribunais de conta e trazer uma luz aos seus processos decisórios.
id FGV_dfee226de9270e89d561218f515ae941
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/32479
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Roca, Arlette de OliveiraEscolas::EBAPEPereira Filho, Carlos Eduardo FerreiraAzevedo, Ricardo Rocha deBuchbinder, FelipeCardoso, Ricardo Lopes2022-09-09T16:57:29Z2022-09-09T16:57:29Z2022-06-02https://hdl.handle.net/10438/32479Objetivo – As Assembleias Legislativas, com o apoio dos tribunais de conta, têm a responsabilidade de fiscalizar as prestações de conta dos chefes do executivo dos municípios, incluindo seus relatórios financeiros. Os tribunais de conta têm a obrigação constitucional de emitir um relatório denominado parecer prévio, com uma sugestão de voto ao Poder Legislativo, sobre como julgar as contas do executivo. O objetivo desse estudo é analisar os pareceres emitidos e suas inconsistências, a respeito da administração municipal. A literatura atual sobre tribunais de conta sugere que existe certa influência política no controle externo das financias públicas. Apesar de alguns estudiosos verem essa influência de forma negativa, há também aqueles que creem que tal fato faça parte das “regras do jogo” e que a própria natureza de instituições de auditoria governamental é política e seus processos são, portanto, políticos. Sem embargo, o foco desta pesquisa é investigar qualitativa e quantitativamente as inconsistências listadas pelos tribunais de conta e testar se de fato pode existir alguma indicação de viés político nos processos internos de produção dos pareceres prévios pelos mesmos. Mais especificamente, esse estudo testa a seguinte questão de pesquisa: As decisões das diferentes esferas dos tribunais de conta são influenciadas por fatores políticos? Metodologia – Neste estudo eu analisei os pareceres prévios emitidos pelo tribunal de contas do estado do Piauí (TCE-PI) a respeito das contas do executivo municipal para o ano fiscal que se encerrou em 31 de dezembro de 2017. Eu trago uma análise de conteúdo da lista de inconsistências para cada município deste estado e das sugestões de voto que o tribunal proferiu ao poder legislativo. Na abordagem quantitativa (teste não paramétrico de Wilcoxon, Teste Z, Regressão Logit, e Data Visualization), eu testei as hipóteses relacionadas à questão de pesquisa acima mencionada. Resultados – Nos testes, eu pude encontrar indicativos de que os relatores, que são conselheiros politicamente apontados como tal, são mais lenientes quando comparados aos auditores técnicos, assim como comparando-se os relatores com a maioria do colegiado. O parecer prévio (relatório final emitido por um tribunal de contas) lista um número significantemente inferior de inconsistências que os relatórios internos predecessores. Além disso, ao investigar as decisões proferidas pelos relatores e pelos colegiados, conclui-se que na maioria dos casos o colegiado seguiu a decisão dos relatores, com a exceção apenas nos casos em que as contas do município traziam a sugestão de rejeição, cujo mudança poderia ser apenas de melhora (tornar-se sugestão de aprovação). Ao testar influência política nas decisões do tribunal, não houve confirmação estatística para as hipóteses de que diferenças políticas entre o prefeito e aquele responsável pela auditoria (relator ou colegiado) afeta a decisão final do tribunal de contas. No entanto, uma análise dos dados nos dá alguns insights sobre como uma orientação política pode se comportar ao compará-la com outra. Outrossim, também não houve confirmação de que o resultado dos pareceres prévios ou que a escolha de municípios a serem auditados podem ser influenciados pelo fato de o prefeito ter suporte majoritário na Assembleia Legislativa. Limitações – Seria interessante que pesquisas futuras aumentassem a amostra aqui analisada (isto é, analisar municípios de outros estados e de anos diferentes), especialmente com a automação atual na esfera da análise de dados. Outras limitações deste estudo referem-se à falta de um entendimento mais compreensivo sobre as rotinas e processos de auditoria governamental, ficando limitado a uma análise documental de três relatórios produzidos pelo tribunal de contas. Estudos subsequentes poderiam preencher essa lacuna ao investigar se essas variáveis exercem alguma influência nas sugestões emitidas pelos tribunais de contas. Outras direções de pesquisa poderiam gerar mais insights sobre o comportamento das Assembleias Legislativas em aceitar a sugestão dos tribunais de conta e o papel desempenhado pelos tribunais de conta em seus julgamentos. Contribuições práticas e sociais – Ter um melhor entendimento das determinantes e do processo de emissão de sugestões de auditoria e relatórios dos tribunais de conta deixará uma importante contribuição à parte da ciência que busca investigar e melhorar as organizações da administração pública no Brasil e no mundo. Este estudo servirá de um ponto inicial importante para pesquisas futuras nesta área. Não obstante, quaisquer ferramentas que possamos utilizar para tornarmos as instituições públicas mais transparentes serão úteis em criar mais valor ao contribuinte, facilitando uma melhor alocação de recursos e, consequentemente, reduzindo as desigualdades sociais. Originalidade – A esfera dos tribunais de conta não é vastamente explorada na literatura de administração pública, especialmente se adentramos nos determinantes de suas recomendações emitidas. Há pouca contribuição ao exame mais profundo das inconsistências listadas em seus relatórios, ou o que guia essas instituições a decidir por uma sugestão ou outra (isto é, aprovação, aprovação com ressalvas, ou rejeição). Além disso, a literatura sobre filiação política dentro das cortes e chefes do executivo é escassa. Espero que este estudo possa contribuir aos conhecimentos existente sobre tribunais de conta e trazer uma luz aos seus processos decisórios.Purpose – The Legislative chamber, with the support of the court of accounts, has the responsibility to keep the Executive accountable, which includes the audit of Executive’s financial statements. The courts of accounts are constitutionally obliged to produce an audit report with a list of inconsistencies found upon analyzing such statements as well as a suggestion on how the Legislature should judge the executives’ financial administration. The purpose of this study is to analyze inconsistencies and audit opinions in local governments’ financial reports as identified by the courts of accounts in Brazil. The current literature on courts of accounts suggests that there is some political influence in the external control of public finances. Even though some scholars see this as an influence that could jeopardize the control of public organizations, others reason that this is part of the “rules of the game” and that being political is the very nature of such audit institutions, as would be their processes. Nevertheless, the focus of our research is on investigating the inconsistencies quantitatively and qualitatively listed by the courts of accounts and overseeing if a political bias is indeed present within the courts’ processes of issuing audit opinions. Specifically, this study tests the following research question: Will the decisions of the different layers in courts of accounts be influenced by political biases? Design/methodology/approach – To pursue this goal, I have analyzed the audit reports produced by the court of accounts from the state of Piauí about the financial reports rendered by municipalities’ mayor for the year ended 31 December 2017. I hereby provide a content analysis of the list of inconsistencies for each municipality of the state and of the outcomes suggested by the court of accounts. Finally, under a quantitative approach (Wilcoxon non-parametric test, Z test, logit regression, and data visualization) I have tested the hypotheses related to the research question. Findings – I found some indication that rapporteurs – who are politically appointed councilors – are more lenient when compared to auditors, as well as when comparing these rapporteurs to the majority of the collegiate. The final audit report lists a significantly lower number of inconsistencies than the previous reports. Also, when investigating the decisions uttered by rapporteurs and the collegiate on the audit reports, we found that in most cases the collegiate’s has indeed followed the rapporteurs’, and the exception refers strictly to cases where the municipal accounts put forward the suggestion for rejection, in which case they could only improve, i.e., become an approval. When testing the political influences on decisions, we could not find statistical support to hold the hypotheses that political differences between the municipality’s mayor and the one responsible for the auditing (rapporteur or collegiate) could affect the courts of accounts’ final decision. However, an analysis of the data gives us some hints as to how one political orientation can diverge slightly from the other. Moreover, no support was found when investigating the influence of mayors having majority support in the Legislative chamber in the outcome of the reports or the municipalities being audited. Research limitations/implications – Future research could enhance the analyzed sample (i.e., municipalities from other states, and data from other reporting periods), especially with the growing automation provided by data analysis. Other limitations to our study refer to the lack of a broader understanding of governmental audit routines and start-to-end processes, being limited to a documental analysis of three reports issued by the Court of Accounts. Subsequent studies could fill this gap by investigating whether these variables have some influence on preliminary and final suggestions issued by the court of accounts. Another investigation stream could give more insights into the behavior of Legislative chambers in following the courts of accounts suggestion and the role played by audit reports on their judgment. Practical / Social implications – The improved understanding of the determinants and process of issuing audit working papers and reports by courts of accounts will hopefully leave an important contribution to scholarship that seeks to investigate and improve public administration organizations in Brazil and worldwide. It will provide a key starting point for future research in the area. Notwithstanding, any mechanisms that make public institutions more transparent can serve a great purpose of creating more value for taxpayers’ money, better allocation of resources in the country, and, consequently, fewer inequalities. Originality/value – The field of courts of accounts is under researched, especially if we delve into the determinants of their recommendations. There is very little contribution to the examination of inconsistencies they found, or what directs them to decide on one opinion or another (i.e., approval, approval with restrictions, rejection). Also, the literature on political affiliation within the courts of accounts and that of the chiefs of the executive is scant. I hope this study will add to the extant literature about courts of accounts and shed a light on their process of decision making.engTribunal de ContasInconsistênciasParecer PrévioInfluência PolíticaCourt of accountsInconsistenciesAudit reportsPolitical InfluencePiauí. Tribunal de ContasFinanças municipais - PiauíOrçamento - PiauíAdministração pública - PiauíAn analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reportsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2022-06-02reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertação final.pdfDissertação final.pdfPDFapplication/pdf1543164https://repositorio.fgv.br/bitstreams/de82cce9-c9af-44d3-8af2-6af85a078c6a/download1dbd2203cf016d5862883aba7fce0dd9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6e777d2b-7cc0-48a7-852a-0cd051a7728c/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTDissertação final.pdf.txtDissertação final.pdf.txtExtracted texttext/plain100644https://repositorio.fgv.br/bitstreams/2b57cc05-3fff-49f5-9f52-d5139a2d94c2/download1038e4553c83373e83bf6ae129a58ef2MD55THUMBNAILDissertação final.pdf.jpgDissertação final.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg3063https://repositorio.fgv.br/bitstreams/1e7a5a9a-c34e-4c89-9c69-d5231189e21d/downloadafd894b907ec2b785683712381c77469MD5610438/324792023-12-04 16:51:30.456open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/32479https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-12-04T16:51:30Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv An analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reports
title An analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reports
spellingShingle An analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reports
Roca, Arlette de Oliveira
Tribunal de Contas
Inconsistências
Parecer Prévio
Influência Política
Court of accounts
Inconsistencies
Audit reports
Political Influence
Piauí. Tribunal de Contas
Finanças municipais - Piauí
Orçamento - Piauí
Administração pública - Piauí
title_short An analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reports
title_full An analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reports
title_fullStr An analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reports
title_full_unstemmed An analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reports
title_sort An analysis of audit opinions issued by the Piauí Court of Accounts on local governments' financial reports
author Roca, Arlette de Oliveira
author_facet Roca, Arlette de Oliveira
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EBAPE
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Pereira Filho, Carlos Eduardo Ferreira
Azevedo, Ricardo Rocha de
Buchbinder, Felipe
dc.contributor.author.fl_str_mv Roca, Arlette de Oliveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cardoso, Ricardo Lopes
contributor_str_mv Cardoso, Ricardo Lopes
dc.subject.por.fl_str_mv Tribunal de Contas
Inconsistências
Parecer Prévio
Influência Política
topic Tribunal de Contas
Inconsistências
Parecer Prévio
Influência Política
Court of accounts
Inconsistencies
Audit reports
Political Influence
Piauí. Tribunal de Contas
Finanças municipais - Piauí
Orçamento - Piauí
Administração pública - Piauí
dc.subject.eng.fl_str_mv Court of accounts
Inconsistencies
Audit reports
Political Influence
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Piauí. Tribunal de Contas
Finanças municipais - Piauí
Orçamento - Piauí
Administração pública - Piauí
description Objetivo – As Assembleias Legislativas, com o apoio dos tribunais de conta, têm a responsabilidade de fiscalizar as prestações de conta dos chefes do executivo dos municípios, incluindo seus relatórios financeiros. Os tribunais de conta têm a obrigação constitucional de emitir um relatório denominado parecer prévio, com uma sugestão de voto ao Poder Legislativo, sobre como julgar as contas do executivo. O objetivo desse estudo é analisar os pareceres emitidos e suas inconsistências, a respeito da administração municipal. A literatura atual sobre tribunais de conta sugere que existe certa influência política no controle externo das financias públicas. Apesar de alguns estudiosos verem essa influência de forma negativa, há também aqueles que creem que tal fato faça parte das “regras do jogo” e que a própria natureza de instituições de auditoria governamental é política e seus processos são, portanto, políticos. Sem embargo, o foco desta pesquisa é investigar qualitativa e quantitativamente as inconsistências listadas pelos tribunais de conta e testar se de fato pode existir alguma indicação de viés político nos processos internos de produção dos pareceres prévios pelos mesmos. Mais especificamente, esse estudo testa a seguinte questão de pesquisa: As decisões das diferentes esferas dos tribunais de conta são influenciadas por fatores políticos? Metodologia – Neste estudo eu analisei os pareceres prévios emitidos pelo tribunal de contas do estado do Piauí (TCE-PI) a respeito das contas do executivo municipal para o ano fiscal que se encerrou em 31 de dezembro de 2017. Eu trago uma análise de conteúdo da lista de inconsistências para cada município deste estado e das sugestões de voto que o tribunal proferiu ao poder legislativo. Na abordagem quantitativa (teste não paramétrico de Wilcoxon, Teste Z, Regressão Logit, e Data Visualization), eu testei as hipóteses relacionadas à questão de pesquisa acima mencionada. Resultados – Nos testes, eu pude encontrar indicativos de que os relatores, que são conselheiros politicamente apontados como tal, são mais lenientes quando comparados aos auditores técnicos, assim como comparando-se os relatores com a maioria do colegiado. O parecer prévio (relatório final emitido por um tribunal de contas) lista um número significantemente inferior de inconsistências que os relatórios internos predecessores. Além disso, ao investigar as decisões proferidas pelos relatores e pelos colegiados, conclui-se que na maioria dos casos o colegiado seguiu a decisão dos relatores, com a exceção apenas nos casos em que as contas do município traziam a sugestão de rejeição, cujo mudança poderia ser apenas de melhora (tornar-se sugestão de aprovação). Ao testar influência política nas decisões do tribunal, não houve confirmação estatística para as hipóteses de que diferenças políticas entre o prefeito e aquele responsável pela auditoria (relator ou colegiado) afeta a decisão final do tribunal de contas. No entanto, uma análise dos dados nos dá alguns insights sobre como uma orientação política pode se comportar ao compará-la com outra. Outrossim, também não houve confirmação de que o resultado dos pareceres prévios ou que a escolha de municípios a serem auditados podem ser influenciados pelo fato de o prefeito ter suporte majoritário na Assembleia Legislativa. Limitações – Seria interessante que pesquisas futuras aumentassem a amostra aqui analisada (isto é, analisar municípios de outros estados e de anos diferentes), especialmente com a automação atual na esfera da análise de dados. Outras limitações deste estudo referem-se à falta de um entendimento mais compreensivo sobre as rotinas e processos de auditoria governamental, ficando limitado a uma análise documental de três relatórios produzidos pelo tribunal de contas. Estudos subsequentes poderiam preencher essa lacuna ao investigar se essas variáveis exercem alguma influência nas sugestões emitidas pelos tribunais de contas. Outras direções de pesquisa poderiam gerar mais insights sobre o comportamento das Assembleias Legislativas em aceitar a sugestão dos tribunais de conta e o papel desempenhado pelos tribunais de conta em seus julgamentos. Contribuições práticas e sociais – Ter um melhor entendimento das determinantes e do processo de emissão de sugestões de auditoria e relatórios dos tribunais de conta deixará uma importante contribuição à parte da ciência que busca investigar e melhorar as organizações da administração pública no Brasil e no mundo. Este estudo servirá de um ponto inicial importante para pesquisas futuras nesta área. Não obstante, quaisquer ferramentas que possamos utilizar para tornarmos as instituições públicas mais transparentes serão úteis em criar mais valor ao contribuinte, facilitando uma melhor alocação de recursos e, consequentemente, reduzindo as desigualdades sociais. Originalidade – A esfera dos tribunais de conta não é vastamente explorada na literatura de administração pública, especialmente se adentramos nos determinantes de suas recomendações emitidas. Há pouca contribuição ao exame mais profundo das inconsistências listadas em seus relatórios, ou o que guia essas instituições a decidir por uma sugestão ou outra (isto é, aprovação, aprovação com ressalvas, ou rejeição). Além disso, a literatura sobre filiação política dentro das cortes e chefes do executivo é escassa. Espero que este estudo possa contribuir aos conhecimentos existente sobre tribunais de conta e trazer uma luz aos seus processos decisórios.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-09-09T16:57:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-09-09T16:57:29Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-06-02
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/32479
url https://hdl.handle.net/10438/32479
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/de82cce9-c9af-44d3-8af2-6af85a078c6a/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6e777d2b-7cc0-48a7-852a-0cd051a7728c/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/2b57cc05-3fff-49f5-9f52-d5139a2d94c2/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/1e7a5a9a-c34e-4c89-9c69-d5231189e21d/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 1dbd2203cf016d5862883aba7fce0dd9
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
1038e4553c83373e83bf6ae129a58ef2
afd894b907ec2b785683712381c77469
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810023984208543744