Nota técnica papel e celulose: caderno 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monzoni, Mario
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Osório, Guarany
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/18520
Resumo: A indústria de papel e celulose é composta por dois grandes segmentos industriais que, apesar de fazerem parte do mesmo setor, são totalmente diferentes um do outro, cada um com seu respectivo processo produtivo. O primeiro deles é o de celulose, o qual produz tipos diferentes de celulose e pastas, com destaque para a celulose produzida a partir do processo Kraft. O segundo segmento industrial desse setor é o de papel, responsável pela produção de diversos produtos relacionados. Seus principais produtos são: papel para imprimir e escrever; papel para embalagens; papel de imprensa e papéis para fins sanitários. Além disso, estão contidos no setor de papel e celulose dois componente fundamentais: o industrial e o florestal. Dado que a nota técnica em questão tem como principal finalidade subsidiar o Plano Indústria de mudanças climáticas do MDIC, o qual estipula uma meta de redução de emissões de GEE associadas a energia e processos industriais, não foi objetivo do presente trabalho explorar as minúcias dos aspectos relativos ao componente florestal presentes no setor. Embora que se reconheça que tal componente é parte imprescindível do processo produtivo do setor de papel e celulose, não foram aprofundadas as pesquisas à esse respeito. Contudo, ainda assim, apresenta-se uma breve discussão para que se entenda um pouco melhor o que é esse componente, como ele faz parte do setor e em quais aspectos ele impacta e mitiga as mudanças climáticas. Em termos de produção, o setor de papel e celulose ocupa posição de destaque em termos nacionais e também no quadro mundial. Ainda que haja um grande potencial de crescimento todavia não explorado, o setor brasileiro de papel e celulose figura entre os 10 maiores produtores mundiais de seus respectivos produtos (Bracelpa, 2011), sendo ele responsável 3,7% dos bens exportados pelo Brasil em 2010. As indústrias do setor de papel e celulose se caracterizam pela utilização intensiva de energia em seus processos produtivos, que representaram, em 2010, cerca de 4,5% de toda a energia consumida no Brasil. A energia térmica é a componente mais expressiva na matriz energética do setor de papel e celulose. Nesse mesmo sentido, o consumo de combustíveis para geração de energia térmica em forma de vapor e calor é a maior fonte de geração de GEE nas indústrias de papel e celulose. Apesar do setor de papel e celulose ser intensivo no uso de energia, ele se destaca em termos dos combustíveis utilizados para geração de energia, já que, atualmente, grande parte deles advém de fontes renováveis. O setor apresentou, ao longo dos últimos anos, reduções consideráveis nas suas emissões de GEE associadas ao uso de combustíveis fósseis para geração de energia. Prova disso é que em 1980 cerca de 50% da matriz energética do setor era oriunda de combustíveis fósseis e em 2010 eles representaram cerca de 12% do total (Bracelpa, 2011). Tal substituição de combustíveis, associada ao fator de emissão de GEE relativamente baixo do grid brasileiro, faz com que o setor de papel e celulose brasileiro apresentasse um índice de intensidade carbônica abaixo da média mundial (ICFPA, 2011). Dessa forma, a manutenção do percentual renovável da matriz de geração de energia do setor já seria um cenário desejável do ponto de vista do baixo carbono, dado que atualmente, a maior parte da geração de energia desse setor advém de fontes renováveis, com destaque para o uso da lixívia (licor negro) e da lenha para esse fim. Logo, como conclusão desse estudo, considera-se que a evolução da redução da intensidade carbônica do setor estaria associada a: Manter e dar continuidade a tendência de substituição de combustíveis intensivos em emissões de GEE para outros de menor intensidade carbônica, particularmente biomassa, licor negro e gás natural; Adotar medidas de eficiência energética, a partir de maior eficiência elétrica e da adoção de fornos e caldeiras mais modernos e eficientes nas plantas em operação; Aumentar a participação de cogeração de eletricidade a partir de combustíveis renováveis na matriz energética do setor; Viabilizar o uso de tecnologias e processos industriais de baixo carbono em novas plantas; Fomentar ações de pesquisa e desenvolvimento associadas a novas tecnologias de baixo carbono e rotas alternativas. Realização de um estudo de Curvas de Custo Marginal de Abatimento de Emissões (MACC) para o setor de papel e celulose.
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Dado que a nota técnica em questão tem como principal finalidade subsidiar o Plano Indústria de mudanças climáticas do MDIC, o qual estipula uma meta de redução de emissões de GEE associadas a energia e processos industriais, não foi objetivo do presente trabalho explorar as minúcias dos aspectos relativos ao componente florestal presentes no setor. Embora que se reconheça que tal componente é parte imprescindível do processo produtivo do setor de papel e celulose, não foram aprofundadas as pesquisas à esse respeito. Contudo, ainda assim, apresenta-se uma breve discussão para que se entenda um pouco melhor o que é esse componente, como ele faz parte do setor e em quais aspectos ele impacta e mitiga as mudanças climáticas. Em termos de produção, o setor de papel e celulose ocupa posição de destaque em termos nacionais e também no quadro mundial. Ainda que haja um grande potencial de crescimento todavia não explorado, o setor brasileiro de papel e celulose figura entre os 10 maiores produtores mundiais de seus respectivos produtos (Bracelpa, 2011), sendo ele responsável 3,7% dos bens exportados pelo Brasil em 2010. As indústrias do setor de papel e celulose se caracterizam pela utilização intensiva de energia em seus processos produtivos, que representaram, em 2010, cerca de 4,5% de toda a energia consumida no Brasil. A energia térmica é a componente mais expressiva na matriz energética do setor de papel e celulose. Nesse mesmo sentido, o consumo de combustíveis para geração de energia térmica em forma de vapor e calor é a maior fonte de geração de GEE nas indústrias de papel e celulose. Apesar do setor de papel e celulose ser intensivo no uso de energia, ele se destaca em termos dos combustíveis utilizados para geração de energia, já que, atualmente, grande parte deles advém de fontes renováveis. O setor apresentou, ao longo dos últimos anos, reduções consideráveis nas suas emissões de GEE associadas ao uso de combustíveis fósseis para geração de energia. Prova disso é que em 1980 cerca de 50% da matriz energética do setor era oriunda de combustíveis fósseis e em 2010 eles representaram cerca de 12% do total (Bracelpa, 2011). Tal substituição de combustíveis, associada ao fator de emissão de GEE relativamente baixo do grid brasileiro, faz com que o setor de papel e celulose brasileiro apresentasse um índice de intensidade carbônica abaixo da média mundial (ICFPA, 2011). Dessa forma, a manutenção do percentual renovável da matriz de geração de energia do setor já seria um cenário desejável do ponto de vista do baixo carbono, dado que atualmente, a maior parte da geração de energia desse setor advém de fontes renováveis, com destaque para o uso da lixívia (licor negro) e da lenha para esse fim. Logo, como conclusão desse estudo, considera-se que a evolução da redução da intensidade carbônica do setor estaria associada a: Manter e dar continuidade a tendência de substituição de combustíveis intensivos em emissões de GEE para outros de menor intensidade carbônica, particularmente biomassa, licor negro e gás natural; Adotar medidas de eficiência energética, a partir de maior eficiência elétrica e da adoção de fornos e caldeiras mais modernos e eficientes nas plantas em operação; Aumentar a participação de cogeração de eletricidade a partir de combustíveis renováveis na matriz energética do setor; Viabilizar o uso de tecnologias e processos industriais de baixo carbono em novas plantas; Fomentar ações de pesquisa e desenvolvimento associadas a novas tecnologias de baixo carbono e rotas alternativas. Realização de um estudo de Curvas de Custo Marginal de Abatimento de Emissões (MACC) para o setor de papel e celulose.porCentro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces)Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)Desenvolvimento sustentávelMudanças climáticasGases estufaIndústria de celulosePapel - IndústriaAdministração de empresasDesenvolvimento sustentávelMudanças climáticasGases estufaIndústria de celulosePapel - IndústriaNota técnica papel e celulose: caderno 2info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTGVces_Nota técnica papel_celulose.pdf.txtGVces_Nota técnica papel_celulose.pdf.txtExtracted 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Indústria de celulose
Papel - Indústria
description A indústria de papel e celulose é composta por dois grandes segmentos industriais que, apesar de fazerem parte do mesmo setor, são totalmente diferentes um do outro, cada um com seu respectivo processo produtivo. O primeiro deles é o de celulose, o qual produz tipos diferentes de celulose e pastas, com destaque para a celulose produzida a partir do processo Kraft. O segundo segmento industrial desse setor é o de papel, responsável pela produção de diversos produtos relacionados. Seus principais produtos são: papel para imprimir e escrever; papel para embalagens; papel de imprensa e papéis para fins sanitários. Além disso, estão contidos no setor de papel e celulose dois componente fundamentais: o industrial e o florestal. Dado que a nota técnica em questão tem como principal finalidade subsidiar o Plano Indústria de mudanças climáticas do MDIC, o qual estipula uma meta de redução de emissões de GEE associadas a energia e processos industriais, não foi objetivo do presente trabalho explorar as minúcias dos aspectos relativos ao componente florestal presentes no setor. Embora que se reconheça que tal componente é parte imprescindível do processo produtivo do setor de papel e celulose, não foram aprofundadas as pesquisas à esse respeito. Contudo, ainda assim, apresenta-se uma breve discussão para que se entenda um pouco melhor o que é esse componente, como ele faz parte do setor e em quais aspectos ele impacta e mitiga as mudanças climáticas. Em termos de produção, o setor de papel e celulose ocupa posição de destaque em termos nacionais e também no quadro mundial. Ainda que haja um grande potencial de crescimento todavia não explorado, o setor brasileiro de papel e celulose figura entre os 10 maiores produtores mundiais de seus respectivos produtos (Bracelpa, 2011), sendo ele responsável 3,7% dos bens exportados pelo Brasil em 2010. As indústrias do setor de papel e celulose se caracterizam pela utilização intensiva de energia em seus processos produtivos, que representaram, em 2010, cerca de 4,5% de toda a energia consumida no Brasil. A energia térmica é a componente mais expressiva na matriz energética do setor de papel e celulose. Nesse mesmo sentido, o consumo de combustíveis para geração de energia térmica em forma de vapor e calor é a maior fonte de geração de GEE nas indústrias de papel e celulose. Apesar do setor de papel e celulose ser intensivo no uso de energia, ele se destaca em termos dos combustíveis utilizados para geração de energia, já que, atualmente, grande parte deles advém de fontes renováveis. O setor apresentou, ao longo dos últimos anos, reduções consideráveis nas suas emissões de GEE associadas ao uso de combustíveis fósseis para geração de energia. Prova disso é que em 1980 cerca de 50% da matriz energética do setor era oriunda de combustíveis fósseis e em 2010 eles representaram cerca de 12% do total (Bracelpa, 2011). Tal substituição de combustíveis, associada ao fator de emissão de GEE relativamente baixo do grid brasileiro, faz com que o setor de papel e celulose brasileiro apresentasse um índice de intensidade carbônica abaixo da média mundial (ICFPA, 2011). Dessa forma, a manutenção do percentual renovável da matriz de geração de energia do setor já seria um cenário desejável do ponto de vista do baixo carbono, dado que atualmente, a maior parte da geração de energia desse setor advém de fontes renováveis, com destaque para o uso da lixívia (licor negro) e da lenha para esse fim. Logo, como conclusão desse estudo, considera-se que a evolução da redução da intensidade carbônica do setor estaria associada a: Manter e dar continuidade a tendência de substituição de combustíveis intensivos em emissões de GEE para outros de menor intensidade carbônica, particularmente biomassa, licor negro e gás natural; Adotar medidas de eficiência energética, a partir de maior eficiência elétrica e da adoção de fornos e caldeiras mais modernos e eficientes nas plantas em operação; Aumentar a participação de cogeração de eletricidade a partir de combustíveis renováveis na matriz energética do setor; Viabilizar o uso de tecnologias e processos industriais de baixo carbono em novas plantas; Fomentar ações de pesquisa e desenvolvimento associadas a novas tecnologias de baixo carbono e rotas alternativas. Realização de um estudo de Curvas de Custo Marginal de Abatimento de Emissões (MACC) para o setor de papel e celulose.
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