Estratégias de relacionamento entre atacadistas e varejistas no mercado de baixa renda: uma perspectiva do pequeno varejo de auto-serviço

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Varotto, Luís Fernando
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/2235
Resumo: O mercado de baixa renda no Brasil, que engloba a população das classes sócio-econômicas CDE , representa cerca de 77% dos domicílios brasileiros, com renda familiar de até R$ 2.000,00 por mês (10 salários mínimos em 2002), movimentando cerca de R$ 500 bilhões/ ano em consumo, o equivalente a 35% do consumo agregado nacional (IBGE, 2003). Na categoria de alimentos, esse segmento da população é responsável por 53% do consumo nacional, sendo que em categorias como cereais em geral, leite fresco e em pó, fraldas descartáveis e sabão em pedra são responsáveis por cerca de 80% do consumo no país (LATIN PANEL, 2004). Os pequenos varejistas são os principais responsáveis pelo atendimento a este segmento da população, já que a participação das grandes redes de auto-serviço é relativamente baixa nesse mercado. Os pequenos auto-serviços e o varejo tradicional (padarias, mercearias, empórios) respondem por cerca de 81% das vendas (LATIN PANEL, 2004) e possuem uma penetração superior a 90% no mercado de baixa renda (HILÁRIO 2006). Eles são abastecidos em sua grande maioria de forma indireta pela indústria, que se utiliza de atacadistas e distribuidores para fazerem com que seus produtos cheguem até esses consumidores de menor renda. Esses varejistas possuem características e necessidades distintas dos supermercados de maior porte, dentre as quais pode-se citar: menor capital de giro; menor poder de negociação na hora da compra, em razão de falta de escala; dificuldade de investimento em tecnologia e em treinamento de pessoal (HILÁRIO, 2006) que demandam ações diferenciadas de seus fornecedores, atacadistas e distribuidores. Por meio de uma pesquisa de caráter exploratório, em uma amostra de empresas que atuam no setor varejista e de distribuição, buscou-se identificar, com base no modelo de relacionamentos comprador-vendedor desenvolvido por WILSON (1995), as variáveis ativas mais importantes em cada etapa dos relacionamentos entre o pequeno varejo de baixa renda e os intermediários da indústria, e apontar as estratégias de relacionamento de maior importância na visão dos varejistas. A conclusão do estudo mostra que as estratégias de relacionamento entre atacadistas e pequenos varejistas é ainda muito focada no aspecto transacional, imperando a questão do preço, com baixo envolvimento e compromisso entre os agentes. Embora esta seja, aparentemente, a realidade dos relacionamentos entre atacadistas e pequenos varejistas, existe uma diferenciação nas estratégias de relacionamento entre distribuidores e pequenos varejistas, bem como iniciativas por parte de alguns atacadistas em desenvolverem relacionamentos baseados também em compromisso e confiança. Este parece o caminho a ser trilhado pelas empresas atacadistas e distribuidoras que pretendem criar e manter vantagens competitivas sustentáveis e desenvolver parcerias de sucesso com o pequeno varejo.
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Na categoria de alimentos, esse segmento da população é responsável por 53% do consumo nacional, sendo que em categorias como cereais em geral, leite fresco e em pó, fraldas descartáveis e sabão em pedra são responsáveis por cerca de 80% do consumo no país (LATIN PANEL, 2004). Os pequenos varejistas são os principais responsáveis pelo atendimento a este segmento da população, já que a participação das grandes redes de auto-serviço é relativamente baixa nesse mercado. Os pequenos auto-serviços e o varejo tradicional (padarias, mercearias, empórios) respondem por cerca de 81% das vendas (LATIN PANEL, 2004) e possuem uma penetração superior a 90% no mercado de baixa renda (HILÁRIO 2006). Eles são abastecidos em sua grande maioria de forma indireta pela indústria, que se utiliza de atacadistas e distribuidores para fazerem com que seus produtos cheguem até esses consumidores de menor renda. Esses varejistas possuem características e necessidades distintas dos supermercados de maior porte, dentre as quais pode-se citar: menor capital de giro; menor poder de negociação na hora da compra, em razão de falta de escala; dificuldade de investimento em tecnologia e em treinamento de pessoal (HILÁRIO, 2006) que demandam ações diferenciadas de seus fornecedores, atacadistas e distribuidores. Por meio de uma pesquisa de caráter exploratório, em uma amostra de empresas que atuam no setor varejista e de distribuição, buscou-se identificar, com base no modelo de relacionamentos comprador-vendedor desenvolvido por WILSON (1995), as variáveis ativas mais importantes em cada etapa dos relacionamentos entre o pequeno varejo de baixa renda e os intermediários da indústria, e apontar as estratégias de relacionamento de maior importância na visão dos varejistas. A conclusão do estudo mostra que as estratégias de relacionamento entre atacadistas e pequenos varejistas é ainda muito focada no aspecto transacional, imperando a questão do preço, com baixo envolvimento e compromisso entre os agentes. Embora esta seja, aparentemente, a realidade dos relacionamentos entre atacadistas e pequenos varejistas, existe uma diferenciação nas estratégias de relacionamento entre distribuidores e pequenos varejistas, bem como iniciativas por parte de alguns atacadistas em desenvolverem relacionamentos baseados também em compromisso e confiança. Este parece o caminho a ser trilhado pelas empresas atacadistas e distribuidoras que pretendem criar e manter vantagens competitivas sustentáveis e desenvolver parcerias de sucesso com o pequeno varejo.The low-income market in Brazil, characterized by the CDE socio-economic classes, represents about 77% of the Brazilian households. This parcel of the Brazilian population earns up to R$ 2.000,00 per month (10 Brazilian minimum wages in 2002), spending about R$ 500 billion per year, corresponding to 35% of the national aggregated consumption (IBGE, 2003). In the category of food products, this segment of the population is responsible for 53% of the national consumption. In other categories like general cereals, fresh and powdered milk, diapers and bar soaps, they are responsible for 80% of the consumption in the country. (Latin Panel, 2004). The small retailers are the main channel in supporting this population segment, since the participation of the bigger chains of supermarkets are relatively lower in this market. The small supermarkets and the traditional retail ( bakeries and grocery stores) respond for about 81% of sales (Latin Panel, 2004) and have a penetration above 90% in the low-income market (Hilario, 2006). They are supplied, indirectly, mostly by the industry, that uses wholesalers and distributors to make their products reach these low-income consumers. These retailers have characteristics and needs others than bigger supermarkets, among that, can be mentioned: lower operating capital; lower negotiation power at purchasing time, due to the low volumes; difficulty to invest in technology and employees training (Hilario, 2006) that demand different actions from suppliers, wholesalers, and distributors. Through a research of exploratory character, in a sample of companies that work in the retailer and wholesaler market, it searched to identify, based in the buyer-seller relationship model developed by WILSON (1995), the most important active variables in each step of the relationships between the small low-income retail and the industry intermediates and point out the most important strategies in the retailers’ sight. The conclusion of the study shows that the relationship strategies, mainly among wholesalers and small retailers, are much focused in the transactional aspect yet, ruling the price aspect, with low involvement and commitment among the agents. Although it is, apparently, the reality of the relationship among wholesalers and small retailers, there is a differentiation in the relationship strategies among distributors and small retailers, and initiatives by the wholesalers to develop relationships also based on commitment and trust. This seems the way to be tracked by the wholesalers and distributors companies that intend to create and maintain sustainable competitive advantages, and develop success partnerships with the small retail.porRetail formatsLow-income retailDistributionMarketing channelsSmall companiesFormatos varejistasVarejo para consumidores de baixa rendaDistribuiçãoCanais de marketingPequenas e médias empresasAdministração de empresasComércio varejistaPequenas e médias empresasLogística empresarialConsumidores de baixa rendaCanais de distribuiçãoEstratégias de relacionamento entre atacadistas e varejistas no mercado de baixa renda: uma perspectiva do pequeno varejo de auto-serviçoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAIL41045.pdf.jpg41045.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg3487https://repositorio.fgv.br/bitstreams/26e83028-62a2-403a-9d00-1fa0c771c1f7/download1e62f3344f9641c414d50bde6dc0fab9MD58ORIGINAL41045.pdfPDFapplication/pdf4547294https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9c567a23-09d4-4eb9-86a8-fac30ddb2cd4/download970a4994285745a21416ed6bbfb91a6aMD52TEXT41045.pdf.txt41045.pdf.txtExtracted texttext/plain102703https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c943cbf8-9de1-43bd-8ae2-562eb9e9a782/download0371367316982192fc34d2fd954aa2b2MD5710438/22352023-11-07 17:02:13.461open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/2235https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-07T17:02:13Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)false
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