The ethnobotany as influential exploration of pharmacological
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Fitos |
Texto Completo: | https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1187 |
Resumo: | A utilização de plantas com fins medicinais, para o tratamento, a cura e a prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas terapêuticas da humanidade[1]. Como consequência, nas últimas décadas tem se observado um aumento significativo de pesquisas sobre as relações das comunidades com os recursos biológicos. Estes estudos têm contribuído para a recuperação de saberes, práticas e, também, servido para avançar no autoconhecimento sociocultural dessas populações. Abordagens científicas nessa direção, têm buscado compreender, dentre outros aspectos, como são utilizadas as plantas medicinais por comunidades que incluem, nessa vertente, as pesquisas etnobotânicas[2,3]. A etnobotânica tem sido definida como um estudo capaz de compreender as interrelações entre o homem e as plantas e, o modo como as plantas são utilizadas para os mais diversos recursos[1]. Permite um melhor entendimento das formas pelas quais as pessoas pensam, classificam, controlam, manipulam e utilizam espécies de plantas nas comunidades [4,5]. Trata de mostrar que existem práticas alternativas capazes de se tornar parte de um processo renovado e complementar para promover saúde. Meios, por vezes, não lucrativos e menos onerosos de cuidar do ser humano em sua totalidade[6]. Assim, a manutenção desse conhecimento por meio de gerações sucessivas, pode ser utilizada como uma ferramenta importante para os futuros estudos fitoquímicos, farmacológicos e toxicológicos bem como, para a conservação histórica e cultural[5]. No entanto, apesar da variedade de biomas que refletem a enorme flora brasileira, aliada uma miscigenação de etnias e enorme diversidade cultural, um número reduzido de comunidades tem desenvolvido pesquisas etnobotânicas, e são escassos os estudos que realizaram investigações acerca das práticas populares de cura. Nessa perspectiva, este trabalho objetivou realizar um levantamento etnobotânico de plantas medicinais no município de Guatambu (SC), com foco na relevância para as futuras pesquisas de bioprospecção nesta região de imigrantes inserida na Mata Atlântida. |
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A utilização de plantas com fins medicinais, para o tratamento, a cura e a prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas terapêuticas da humanidade[1]. Como consequência, nas últimas décadas tem se observado um aumento significativo de pesquisas sobre as relações das comunidades com os recursos biológicos. Estes estudos têm contribuído para a recuperação de saberes, práticas e, também, servido para avançar no autoconhecimento sociocultural dessas populações. Abordagens científicas nessa direção, têm buscado compreender, dentre outros aspectos, como são utilizadas as plantas medicinais por comunidades que incluem, nessa vertente, as pesquisas etnobotânicas[2,3]. A etnobotânica tem sido definida como um estudo capaz de compreender as interrelações entre o homem e as plantas e, o modo como as plantas são utilizadas para os mais diversos recursos[1]. Permite um melhor entendimento das formas pelas quais as pessoas pensam, classificam, controlam, manipulam e utilizam espécies de plantas nas comunidades [4,5]. Trata de mostrar que existem práticas alternativas capazes de se tornar parte de um processo renovado e complementar para promover saúde. Meios, por vezes, não lucrativos e menos onerosos de cuidar do ser humano em sua totalidade[6]. Assim, a manutenção desse conhecimento por meio de gerações sucessivas, pode ser utilizada como uma ferramenta importante para os futuros estudos fitoquímicos, farmacológicos e toxicológicos bem como, para a conservação histórica e cultural[5]. No entanto, apesar da variedade de biomas que refletem a enorme flora brasileira, aliada uma miscigenação de etnias e enorme diversidade cultural, um número reduzido de comunidades tem desenvolvido pesquisas etnobotânicas, e são escassos os estudos que realizaram investigações acerca das práticas populares de cura. Nessa perspectiva, este trabalho objetivou realizar um levantamento etnobotânico de plantas medicinais no município de Guatambu (SC), com foco na relevância para as futuras pesquisas de bioprospecção nesta região de imigrantes inserida na Mata Atlântida. |
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