Trabalho, sociabilidade e individuação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trabalho, Educação e Saúde (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462006000200002 |
Resumo: | O ensaio argumenta que o fato de vivermos em uma sociedade que se reproduz enquanto uma 'imensa coleção de mercadorias' faz com que a mercadoria seja a relação social predominante entre os indivíduos. Como, entre as características decisivas da mercadoria, está o desprezo da utilidade dos produtos do trabalho na mesma propoprção do predomínio do lucro (o predomínio do valor de troca sobre o valor de uso), uma sociedade mercantil é aquela na qual a produção tem por objetivo não as necessidades humanas, mas o lucro. Com a crise estrutural do capital que se instaura a partir dos anos 70 (Mészáros), a manutenção de uma sociedade que se reproduz pela mediação da reprodução da mercadoria impõe aos seres humanos uma vida crescentemente alienada. Alienada em dois sentidos: as necessidades humanas comparecem de modo cada vez mais débil na produção social e, por outro lado, a produção perdulária e destrutiva torna-se a expressão predominante da desumanidade do capital. É neste conjunto de fatores que se baseiam as determinações fundamentais que articulam, hoje, o trabalho, a totalidade social (a sociabilidade) e a reprodução dos indivíduos (a individuação). |
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