Biologia do Triatoma vitticeps (Stal, 1859) em condições de laboratório (Hemiptera: Reduviidae: Triatominae): II. Resistência ao jejum
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Data de Publicação: | 1989 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Memórias do Instituto Oswaldo Cruz |
Texto Completo: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761989000100023 |
Resumo: | Em prosseguimento ao estudo da biologia do Triatoma vitticeps (Gonçalves et al., 1988), foram feitas observações sobre a sua resistência ao jejum. Dos 286 ovos obtidos, apenas 201 eclodiram e atingiram o estádio pretendido para as observações. Os demais não eclodiram, não completaram a muda ou morreram sem motivo aparente. As ninfas foram acondicionadas, individualmente em frascos de Borrel, devidamente registrados. Para a alimentação foram utilizados camundongos e a medida que as ninfas atingiam o estágio pretendido a alimentação era suspensa até ocorrer a morte. A avaliação da resistência ao jejum foi feita da seguinte forma: o intervalo de dias entre o último repasto e a morte e entre a muda e a morte. Verificou-se que a resistência está diretamente relacionada com a fase de desenvolvimento. Para os parâmetros último repasto/morte e muda/morte, ambos os sexos foram menos resistentes do que as ninfas de 3º e 2º estádios, respectivamente. O experimento teve duração de 15 meses e neste período as temperaturas máxima e mínima e a umidade relativa do ar variaram em média de 25 ± 2ºC e 81 ± 3% UR, respectivamente. O material foi proveniente da criação de triatomíneos mantida no Departamento de Entomologia do Instituto Oswaldo Cruz. |
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Biologia do Triatoma vitticeps (Stal, 1859) em condições de laboratório (Hemiptera: Reduviidae: Triatominae): II. Resistência ao jejumTriatoma vitticepsresistência ao jejumcondições de laboratórioEm prosseguimento ao estudo da biologia do Triatoma vitticeps (Gonçalves et al., 1988), foram feitas observações sobre a sua resistência ao jejum. Dos 286 ovos obtidos, apenas 201 eclodiram e atingiram o estádio pretendido para as observações. Os demais não eclodiram, não completaram a muda ou morreram sem motivo aparente. As ninfas foram acondicionadas, individualmente em frascos de Borrel, devidamente registrados. Para a alimentação foram utilizados camundongos e a medida que as ninfas atingiam o estágio pretendido a alimentação era suspensa até ocorrer a morte. A avaliação da resistência ao jejum foi feita da seguinte forma: o intervalo de dias entre o último repasto e a morte e entre a muda e a morte. Verificou-se que a resistência está diretamente relacionada com a fase de desenvolvimento. Para os parâmetros último repasto/morte e muda/morte, ambos os sexos foram menos resistentes do que as ninfas de 3º e 2º estádios, respectivamente. O experimento teve duração de 15 meses e neste período as temperaturas máxima e mínima e a umidade relativa do ar variaram em média de 25 ± 2ºC e 81 ± 3% UR, respectivamente. O material foi proveniente da criação de triatomíneos mantida no Departamento de Entomologia do Instituto Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde1989-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761989000100023Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.84 n.1 1989reponame:Memórias do Instituto Oswaldo Cruzinstname:Fundação Oswaldo Cruzinstacron:FIOCRUZ10.1590/S0074-02761989000100023info:eu-repo/semantics/openAccessGonçalves,Teresa Cristina M.Victório,Vânia Maria N.Jurberg,JoséCunha,Vandapor2020-04-25T17:46:14Zhttp://www.scielo.br/oai/scielo-oai.php0074-02761678-8060opendoar:null2020-04-26 02:02:53.712Memórias do Instituto Oswaldo Cruz - Fundação Oswaldo Cruztrue |
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