Classificações de evitabilidade dos óbitos infantis: diferentes métodos, diferentes repercussões?
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2017000504002 |
Resumo: | Resumo: O objetivo foi comparar a evitabilidade dos óbitos infantis e analisar os grupos de redutibilidade segundo os métodos de classificação. Estudo descritivo comparativo, realizado entre 2006 e 2013, no Espírito Santo, Brasil, por meio da classificação de 5.316 óbitos infantis, de acordo com cinco métodos de evitabilidade diferentes. Os métodos International Colaborative Effort on Infant Mortality (ICE) e a Fundação SEADE foram capazes de classificar a maior quantidade de óbitos em evitáveis e não evitáveis, respectivamente, 94,6% e 94,4%. Ressalta-se que a maioria das mortes foi em consequência de falhas na atenção ao pré-natal, ao parto e ao puerpério, independentemente do método de evitabilidade aplicado. Além disso, observou-se considerável número de óbitos ocorridos por causas “mal definidas” em todos os métodos, sugerindo a dificuldade de acesso ou assistência precária dos serviços de saúde. Nota-se que o emprego dos métodos de evitabilidade consiste em um importante instrumento para o diagnóstico das falhas de desempenho dos serviços de saúde e a orientação de medidas para reduzir os óbitos infantis evitáveis. Portanto, o fortalecimento da assistência materno-infantil, o investimento em treinamentos e a capacitação dos profissionais de saúde configuram-se como foco prioritário para o avanço de políticas públicas direcionadas à redução da mortalidade infantil. |
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Classificações de evitabilidade dos óbitos infantis: diferentes métodos, diferentes repercussões?Saúde Materno-InfantilMortalidade InfantilCausas de MorteResumo: O objetivo foi comparar a evitabilidade dos óbitos infantis e analisar os grupos de redutibilidade segundo os métodos de classificação. Estudo descritivo comparativo, realizado entre 2006 e 2013, no Espírito Santo, Brasil, por meio da classificação de 5.316 óbitos infantis, de acordo com cinco métodos de evitabilidade diferentes. Os métodos International Colaborative Effort on Infant Mortality (ICE) e a Fundação SEADE foram capazes de classificar a maior quantidade de óbitos em evitáveis e não evitáveis, respectivamente, 94,6% e 94,4%. Ressalta-se que a maioria das mortes foi em consequência de falhas na atenção ao pré-natal, ao parto e ao puerpério, independentemente do método de evitabilidade aplicado. Além disso, observou-se considerável número de óbitos ocorridos por causas “mal definidas” em todos os métodos, sugerindo a dificuldade de acesso ou assistência precária dos serviços de saúde. Nota-se que o emprego dos métodos de evitabilidade consiste em um importante instrumento para o diagnóstico das falhas de desempenho dos serviços de saúde e a orientação de medidas para reduzir os óbitos infantis evitáveis. Portanto, o fortalecimento da assistência materno-infantil, o investimento em treinamentos e a capacitação dos profissionais de saúde configuram-se como foco prioritário para o avanço de políticas públicas direcionadas à redução da mortalidade infantil.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2017000504002Cadernos de Saúde Pública v.33 n.5 2017reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311x00125916info:eu-repo/semantics/openAccessDias,Barbara Almeida SoaresSantos Neto,Edson Theodoro dosAndrade,Maria Angélica Carvalhopor2017-06-09T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2017000504002Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2017-06-09T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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