RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos (Goiânia. Online) |
DOI: | 10.18224/evs.v48i1.8468 |
Texto Completo: | https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/8468 |
Resumo: | A mortalidade infantil (MI) é estimada a partir do Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que avalia o risco de óbito em menores de um ano e indica a qualidade de vida da população. Através desse coeficiente, é possível adotar práticas para redução da MI e realizar intervenções concretas a partir de políticas públicas na área materno-infantil. O objetivo deste estudo é conhecer o perfil dos óbitos infantis a partir do cálculo do CMI e das variáveis associadas à mãe e ao recém-nascido no estado de Goiás em 2010 e 2016. Foram levantados todos os óbitos infantis ocorridos no estado de Goiás em menores de um ano, contados segundo o local de residência do falecido, bem como o total de nascidos vivos em 2010 e 2016. Nos anos estudados, observa-se o crescimento do CMI de 12,74 para 13,01, e do número de cesáreas de 37,04% para 46,54%. Houve prevalência de partos prematuros em ambos os anos. Quanto à idade da mãe, houve uma melhoria na notificação, pois passou de ignorada entre 20 e 29 anos para 42,52%. Em ambos os anos, prevaleceram óbitos do sexo masculino no período neonatal precoce, e óbitos por afecções originadas no período perinatal. Nota-se melhoria na notificação, já que, em 2010, o peso do recém-nascido foi ignorado e, em 2016, sobressaíram óbitos entre 500g e 999g, totalizando 24,04%. Conclui-se que, mesmo com a efetivação de políticas públicas voltadas para a área, ainda há necessidade de melhorias, já que os objetivos de tais políticas não foram alcançados. Pode-se notar também que ainda há um aumento do número de óbitos e do número de cesáreas, entretanto, há uma melhoria quanto à notificação. |
id |
PUC_GO-5_64b3e49c5a491694919121ec011cf647 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.seer.pucgoias.edu.br:article/8468 |
network_acronym_str |
PUC_GO-5 |
network_name_str |
Estudos (Goiânia. Online) |
spelling |
RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016Mortalidade infantilCausa do ÓbitoSaúde Materno Infantil.Ginecologia. ObstetríciaA mortalidade infantil (MI) é estimada a partir do Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que avalia o risco de óbito em menores de um ano e indica a qualidade de vida da população. Através desse coeficiente, é possível adotar práticas para redução da MI e realizar intervenções concretas a partir de políticas públicas na área materno-infantil. O objetivo deste estudo é conhecer o perfil dos óbitos infantis a partir do cálculo do CMI e das variáveis associadas à mãe e ao recém-nascido no estado de Goiás em 2010 e 2016. Foram levantados todos os óbitos infantis ocorridos no estado de Goiás em menores de um ano, contados segundo o local de residência do falecido, bem como o total de nascidos vivos em 2010 e 2016. Nos anos estudados, observa-se o crescimento do CMI de 12,74 para 13,01, e do número de cesáreas de 37,04% para 46,54%. Houve prevalência de partos prematuros em ambos os anos. Quanto à idade da mãe, houve uma melhoria na notificação, pois passou de ignorada entre 20 e 29 anos para 42,52%. Em ambos os anos, prevaleceram óbitos do sexo masculino no período neonatal precoce, e óbitos por afecções originadas no período perinatal. Nota-se melhoria na notificação, já que, em 2010, o peso do recém-nascido foi ignorado e, em 2016, sobressaíram óbitos entre 500g e 999g, totalizando 24,04%. Conclui-se que, mesmo com a efetivação de políticas públicas voltadas para a área, ainda há necessidade de melhorias, já que os objetivos de tais políticas não foram alcançados. Pode-se notar também que ainda há um aumento do número de óbitos e do número de cesáreas, entretanto, há uma melhoria quanto à notificação.Editora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás2022-01-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/846810.18224/evs.v48i1.8468Revista Estudos - Vida e Saúde (Environmental Sciences and Health Magazine); Vol. 48 (2021); 8468Revista Estudos - Vida e Saúde (Revista Ciencias Ambientales y Salud); Vol. 48 (2021); 8468Revista EVS - Revista de Ciências Ambientais e Saúde; v. 48 (2021); 84681983-781X10.18224/evs.v48i1reponame:Estudos (Goiânia. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GOporhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/8468/5458https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/8468/5990Copyright (c) 2022 Thaynara Luciana Pereira, Suellen Daniela Ferraz de Oliveira Alves, Leiliane Sabino Oliveira, Maria Eliane Liégio Matão, Gabriela Bandeira Araújo, Nathany Cris Cardoso Gonçalves Rezende, Laura Ketren Pereira De Oliveira, Caroline Marinho Araújo, Rosângela Addad Abed, Carlos Eduardo da Silva Nascimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Thaynara LucianaAlves, Suellen Daniela Ferraz de OliveiraOliveira, Leiliane SabinoMatão, Maria Eliane LiégioAraújo, Gabriela BandeiraRezende, Nathany Cris Cardoso Gonçalvesde Oliveira, Laura Ketren PereiraAraújo, Caroline MarinhoAbed, Rosângela AddadNascimento, Carlos Eduardo da Silva2024-04-01T13:50:11Zoai:ojs2.seer.pucgoias.edu.br:article/8468Revistahttp://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudosONGhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/oai||estudos@pucgoias.edu.br1983-781X0103-0876opendoar:2024-04-01T13:50:11Estudos (Goiânia. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 |
title |
RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 |
spellingShingle |
RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 Pereira, Thaynara Luciana Mortalidade infantil Causa do Óbito Saúde Materno Infantil. Ginecologia. Obstetrícia Pereira, Thaynara Luciana Mortalidade infantil Causa do Óbito Saúde Materno Infantil. Ginecologia. Obstetrícia |
title_short |
RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 |
title_full |
RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 |
title_fullStr |
RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 |
title_full_unstemmed |
RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 |
title_sort |
RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016 |
author |
Pereira, Thaynara Luciana |
author_facet |
Pereira, Thaynara Luciana Pereira, Thaynara Luciana Alves, Suellen Daniela Ferraz de Oliveira Oliveira, Leiliane Sabino Matão, Maria Eliane Liégio Araújo, Gabriela Bandeira Rezende, Nathany Cris Cardoso Gonçalves de Oliveira, Laura Ketren Pereira Araújo, Caroline Marinho Abed, Rosângela Addad Nascimento, Carlos Eduardo da Silva Alves, Suellen Daniela Ferraz de Oliveira Oliveira, Leiliane Sabino Matão, Maria Eliane Liégio Araújo, Gabriela Bandeira Rezende, Nathany Cris Cardoso Gonçalves de Oliveira, Laura Ketren Pereira Araújo, Caroline Marinho Abed, Rosângela Addad Nascimento, Carlos Eduardo da Silva |
author_role |
author |
author2 |
Alves, Suellen Daniela Ferraz de Oliveira Oliveira, Leiliane Sabino Matão, Maria Eliane Liégio Araújo, Gabriela Bandeira Rezende, Nathany Cris Cardoso Gonçalves de Oliveira, Laura Ketren Pereira Araújo, Caroline Marinho Abed, Rosângela Addad Nascimento, Carlos Eduardo da Silva |
author2_role |
author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira, Thaynara Luciana Alves, Suellen Daniela Ferraz de Oliveira Oliveira, Leiliane Sabino Matão, Maria Eliane Liégio Araújo, Gabriela Bandeira Rezende, Nathany Cris Cardoso Gonçalves de Oliveira, Laura Ketren Pereira Araújo, Caroline Marinho Abed, Rosângela Addad Nascimento, Carlos Eduardo da Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mortalidade infantil Causa do Óbito Saúde Materno Infantil. Ginecologia. Obstetrícia |
topic |
Mortalidade infantil Causa do Óbito Saúde Materno Infantil. Ginecologia. Obstetrícia |
description |
A mortalidade infantil (MI) é estimada a partir do Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que avalia o risco de óbito em menores de um ano e indica a qualidade de vida da população. Através desse coeficiente, é possível adotar práticas para redução da MI e realizar intervenções concretas a partir de políticas públicas na área materno-infantil. O objetivo deste estudo é conhecer o perfil dos óbitos infantis a partir do cálculo do CMI e das variáveis associadas à mãe e ao recém-nascido no estado de Goiás em 2010 e 2016. Foram levantados todos os óbitos infantis ocorridos no estado de Goiás em menores de um ano, contados segundo o local de residência do falecido, bem como o total de nascidos vivos em 2010 e 2016. Nos anos estudados, observa-se o crescimento do CMI de 12,74 para 13,01, e do número de cesáreas de 37,04% para 46,54%. Houve prevalência de partos prematuros em ambos os anos. Quanto à idade da mãe, houve uma melhoria na notificação, pois passou de ignorada entre 20 e 29 anos para 42,52%. Em ambos os anos, prevaleceram óbitos do sexo masculino no período neonatal precoce, e óbitos por afecções originadas no período perinatal. Nota-se melhoria na notificação, já que, em 2010, o peso do recém-nascido foi ignorado e, em 2016, sobressaíram óbitos entre 500g e 999g, totalizando 24,04%. Conclui-se que, mesmo com a efetivação de políticas públicas voltadas para a área, ainda há necessidade de melhorias, já que os objetivos de tais políticas não foram alcançados. Pode-se notar também que ainda há um aumento do número de óbitos e do número de cesáreas, entretanto, há uma melhoria quanto à notificação. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-01-20 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/8468 10.18224/evs.v48i1.8468 |
url |
https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/8468 |
identifier_str_mv |
10.18224/evs.v48i1.8468 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/8468/5458 https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/8468/5990 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Estudos - Vida e Saúde (Environmental Sciences and Health Magazine); Vol. 48 (2021); 8468 Revista Estudos - Vida e Saúde (Revista Ciencias Ambientales y Salud); Vol. 48 (2021); 8468 Revista EVS - Revista de Ciências Ambientais e Saúde; v. 48 (2021); 8468 1983-781X 10.18224/evs.v48i1 reponame:Estudos (Goiânia. Online) instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) instacron:PUC_GO |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) |
instacron_str |
PUC_GO |
institution |
PUC_GO |
reponame_str |
Estudos (Goiânia. Online) |
collection |
Estudos (Goiânia. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Estudos (Goiânia. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) |
repository.mail.fl_str_mv |
||estudos@pucgoias.edu.br |
_version_ |
1822181462099623936 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.18224/evs.v48i1.8468 |