Avaliação da implantação da resposta à emergência de saúde pública de microcefalia no Estado de Pernambuco, Brasil
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2021000805006 |
Resumo: | Resumo: Este estudo teve por objetivo avaliar o grau de implantação da resposta à emergência da microcefalia associada ao vírus Zika em Pernambuco, Brasil. Trata-se de um estudo avaliativo normativo realizado no epicentro inicial da emergência em saúde pública internacional, ocorrida entre outubro de 2015 e julho de 2017. Elaborou-se um modelo lógico da intervenção sob análise, contendo os componentes Gestão, Vigilância e Assistência em suas dimensões de estrutura, processo e resultado, a partir de publicações técnicas e normativas institucionais, além de uma matriz de indicadores correspondente para julgamento. Coletaram-se dados a partir da aplicação de questionário, observação direta e consulta a documentos oficiais. Os resultados mostraram implantação parcial (74,9%) da resposta à emergência de microcefalia pela Secretaria Estadual de Saúde, com a dimensão processo atingindo 75% do esperado, e a estrutura, 74,5%. A Vigilância foi o único componente avaliado como implantado (81%), ainda que com carência de investimentos regionais e laboratorial, e a Gestão (74,2%) e a Assistência (68,8%), parcialmente implantadas, com insuficiências nos quesitos referentes a recursos humanos e estrutura física, planejamento e avaliação. Conclui-se que o grau de implantação da resposta à emergência em saúde pública internacional de microcefalia associada ao vírus Zika foi avaliado como implantação parcial, com diferentes níveis entre os componentes da intervenção, sobressaindo-se a Vigilância em comparação à Gestão e Assistência. As inconformidades sinalizam a necessidade de investimentos para o enfrentamento de futuras emergências em saúde pública, com vistas a intervenções mais oportunas e adequadas. |
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Avaliação da implantação da resposta à emergência de saúde pública de microcefalia no Estado de Pernambuco, BrasilAvaliação em SaúdePlanos de EmergênciaMicrocefaliaResumo: Este estudo teve por objetivo avaliar o grau de implantação da resposta à emergência da microcefalia associada ao vírus Zika em Pernambuco, Brasil. Trata-se de um estudo avaliativo normativo realizado no epicentro inicial da emergência em saúde pública internacional, ocorrida entre outubro de 2015 e julho de 2017. Elaborou-se um modelo lógico da intervenção sob análise, contendo os componentes Gestão, Vigilância e Assistência em suas dimensões de estrutura, processo e resultado, a partir de publicações técnicas e normativas institucionais, além de uma matriz de indicadores correspondente para julgamento. Coletaram-se dados a partir da aplicação de questionário, observação direta e consulta a documentos oficiais. Os resultados mostraram implantação parcial (74,9%) da resposta à emergência de microcefalia pela Secretaria Estadual de Saúde, com a dimensão processo atingindo 75% do esperado, e a estrutura, 74,5%. A Vigilância foi o único componente avaliado como implantado (81%), ainda que com carência de investimentos regionais e laboratorial, e a Gestão (74,2%) e a Assistência (68,8%), parcialmente implantadas, com insuficiências nos quesitos referentes a recursos humanos e estrutura física, planejamento e avaliação. Conclui-se que o grau de implantação da resposta à emergência em saúde pública internacional de microcefalia associada ao vírus Zika foi avaliado como implantação parcial, com diferentes níveis entre os componentes da intervenção, sobressaindo-se a Vigilância em comparação à Gestão e Assistência. As inconformidades sinalizam a necessidade de investimentos para o enfrentamento de futuras emergências em saúde pública, com vistas a intervenções mais oportunas e adequadas.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2021000805006Cadernos de Saúde Pública v.37 n.8 2021reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311x00271020info:eu-repo/semantics/openAccessAguiar,Lucilene RafaelFrias,Paulo Germano deQuinino,Louisiana Regadas de MacedoMiranda-Filho,Democrito de Barrospor2021-08-26T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2021000805006Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2021-08-26T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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