Fatores sociodemográficos, alimentares e hábitos de vida associados à maior adiposidade corporal em adolescentes de São Luís, Maranhão, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana,Karen das Graças Ferreira Passos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Bragança,Maylla Luanna Barbosa Martins, Oliveira,Bianca Rodrigues de, Coelho,Carla Cristine Nascimento da Silva, Silva,Antônio Augusto Moura da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2021001005002
Resumo: Resumo: O objetivo do estudo foi verificar os fatores associados à elevada adiposidade corporal em adolescentes. Trata-se de um estudo transversal tendo como fonte de dados uma coorte de nascimentos iniciada em São Luís, Maranhão, Brasil, em 1997/1998 e reentrevistada em 2016. A adiposidade corporal foi mensurada por meio de pletismografia por deslocamento de ar. Variáveis sociodemográficas, hábitos de vida e alimentares foram incluídos como possíveis fatores associados à elevada adiposidade corporal, sendo estratificada por sexo. A adiposidade corporal foi considerada elevada quando ≥ 25% para o sexo masculino e ≥ 30% para o sexo feminino. Verificaram-se maiores prevalências de alta adiposidade corporal nas adolescentes do sexo feminino que tinham 19 anos (RP = 1,17; IC95%: 1,02-1,35), que consumiam bebida alcoólica (RP = 1,14; IC95%: 1,00-1,30), as que nunca faziam o desjejum (RP = 1,46; IC95%: 1,17-1,81) ou o almoço (RP = 1,51; IC95%: 1,18-1,93). Os adolescentes do sexo masculino que tinham maior prevalência de elevada adiposidade corporal eram ativos fisicamente (RP = 1,49; IC95%: 1,07-2,09). Menor prevalência de elevada adiposidade corporal foi encontrada nos adolescentes do sexo masculino pertencentes à classe econômica D/E (RP = 0,38; IC95%: 0,16-0,90). Conclui-se que adolescentes do sexo feminino de 19 anos, que consumiam bebida alcoólica, e as que não costumavam fazer o desjejum e o almoço tinham maior adiposidade corporal, assim como os adolescentes do sexo masculino ativos fisicamente. Enquanto adolescentes do sexo masculino pertencentes à classe socioeconômica D/E tinham menor adiposidade corporal.
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