Baixo peso ao nascer no Brasil de acordo com as informações sobre nascidos vivos do Ministério da Saúde, 2005

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade,Carla Lourenço Tavares de
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Szwarcwald,Celia Landmann, Castilho,Euclides Ayres de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2008001100011
Resumo: Embora seja notório que a cobertura do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) esteja crescendo e que a qualidade da informação venha melhorando, desde a sua implantação, sabe-se que a enumeração de nascidos vivos ainda não é completa no Brasil. Neste trabalho, objetiva-se analisar as desigualdades da proporção do baixo peso ao nascer no Brasil, em 2005, segundo alguns aspectos como o geográfico, o tamanho da população do município e a escolaridade da mãe. Analisou-se, igualmente, a influência da atenção pré-natal. Considerando a totalidade dos nascidos vivos, evidenciou-se o paradoxo do baixo peso ao nascer, ou seja, foram encontrados percentuais mais elevados nas áreas de maior desenvolvimento sócio-econômico. Os resultados paradoxais são explicados, principalmente, pela menor sobrevida e registro inadequado dos prematuros nos municípios mais pobres. Levando-se em conta os nascidos vivos a termo de gestação não-múltipla, foram encontradas desigualdades por grau de escolaridade da mãe. Sugere-se que o atendimento pré-natal abrangente e com qualidade poderia ter um impacto maior na redução dos resultados adversos da gestação, contribuindo para a diminuição das desigualdades sócio-econômicas da saúde perinatal no Brasil.
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