Associação de variáveis perinatais com o nascimento de recém-nascidos de muito baixo peso em hospital público da região Centro-Oeste do Brasil

• Autor(a) principal: Silva, Vânia Muniz da
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
• Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1982
• topic: Fatores de Risco; Nascimento Prematuro; Recém-Nascido; Recém-Nascido de muito Baixo Peso

Objetivo: Verificar a associação de variáveis perinatais com o nascimento de recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer (RNMBPN) em Maternidade do Núcleo Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Metodologia: Estudo de coorte, retrospectivo com recém-nascidos distribuídos em dois grupos: Grupo 1 (peso < 1.500 g) e Grupo 2 (peso ≥ 1.500 g). As variáveis perinatais foram: variáveis pré-natais, maternas de intercorrências durante a gestação, de parto/periparto e de intercorrências fetal/neonatal. Realizou-se análise estatística por meio do teste Exato de Fisher ou Qui-quadrado (2), com cálculo do risco relativo (RR), considerando valor de p ≤ 0,05. Resultados: As comorbidades hemorrágicas (p=0,006, RR=1,24) e hipertensivas (p=0,04, RR=1,46), parto operatório (p=0,001, RR=0,50), idade gestacional < 33 semanas (p<0,001, RR=16,73) e Apgar de 1° e 5° minuto (p=0,006, RR=1,64; p=0,01, RR=1,88) estiveram associadas à ocorrência de MBPN. Os RNMBPN apresentaram associação para ocorrência de comorbidades metabólicas (p=0,01, RR=1,77), neurológicas (p=0,01, RR=1,67) e infecciosas (p=0,001, RR=1,86), período de internação > 4 semanas (p=0,02, RR=1,84) e óbito (p=0,0001, RR=2,95). Conclusão: A identificação de fatores de risco pode reduzir o impacto de intercorrências gestacionais e prevenir nascimentos com MBPN e nascimentos prematuros.