A epilepsia, o epiléptico e o trabalho: relações conflitantes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2000000100019 |
Resumo: | A inserção dos portadores de epilepsia no trabalho vem condicionada por um conjunto de fatores interrelacionados referentes à epilepsia, ao indivíduo epiléptico e aos códigos culturais implícitos na sociedade. A fim de analisar essa inserção conflitiva, que interfere decisivamente na qualidade de vida do epiléptico, realizou-se uma investigação com 339 pacientes do Hospital Universitário da Universidade Federal Fluminense. Aplicaram-se questionários incluindo: nível educacional, qualificação profissional, situação de emprego, freqüência e tipo de crise, duração, fenômenos associados e formas de discriminação. Constata-se que o controle das crises é fator decisivo para o ingresso e permanência no mercado de trabalho. Todos os pacientes com crises diárias e 9,3% daqueles com crises semanais nunca exerceram atividade regular remunerada. Intervir nesse quadro supõe: a implementação de programas terapêuticos multiprofissionais e intersetoriais, uma legislação que proteja os direitos do epiléptico e um amplo investimento no sentido de desmistificar a epilepsia. |
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