Sífilis materna e congênita: ainda um desafio
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000600008 |
Resumo: | Este estudo descritivo coletou informações sociodemográficas, obstétricas e relacionadas ao diagnóstico e tratamento da gestante/puérpera e parceiro das 67 gestantes/puérperas notificadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, usuárias de maternidades públicas do Distrito Federal, Brasil, entre 2009 e 2010. As informações do acompanhamento clínico e laboratorial recebido pela criança vieram do prontuário médico hospitalar, fichas de notificação compulsória e Cartão da Criança. Das gestantes, 41,8% foram adequadamente tratadas, o principal motivo para a inadequação foi a ausência (83,6%) ou inadequação do tratamento do parceiro (88,1%). Mais de um terço necessitou de novo tratamento na maternidade por falta de documentação terapêutica no pré-natal. Dos recém-nascidos com sífilis congênita, 48% fizeram estudo radiográfico, 42% passaram por punção liquórica e 36% deles não receberam qualquer tipo de intervenção. Nota-se, assim, que a qualidade do pré-natal recebido pela gestante não é suficiente para garantir o controle da sífilis congênita e o alcance da meta de incidência da doença. |
id |
FIOCRUZ-5_4db98ca1b341009a025b153b49c7b19c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-311X2013000600008 |
network_acronym_str |
FIOCRUZ-5 |
network_name_str |
Cadernos de Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
Sífilis materna e congênita: ainda um desafioSífilis CongênitaCuidado Pré-NatalSaúde Materno-InfantilEste estudo descritivo coletou informações sociodemográficas, obstétricas e relacionadas ao diagnóstico e tratamento da gestante/puérpera e parceiro das 67 gestantes/puérperas notificadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, usuárias de maternidades públicas do Distrito Federal, Brasil, entre 2009 e 2010. As informações do acompanhamento clínico e laboratorial recebido pela criança vieram do prontuário médico hospitalar, fichas de notificação compulsória e Cartão da Criança. Das gestantes, 41,8% foram adequadamente tratadas, o principal motivo para a inadequação foi a ausência (83,6%) ou inadequação do tratamento do parceiro (88,1%). Mais de um terço necessitou de novo tratamento na maternidade por falta de documentação terapêutica no pré-natal. Dos recém-nascidos com sífilis congênita, 48% fizeram estudo radiográfico, 42% passaram por punção liquórica e 36% deles não receberam qualquer tipo de intervenção. Nota-se, assim, que a qualidade do pré-natal recebido pela gestante não é suficiente para garantir o controle da sífilis congênita e o alcance da meta de incidência da doença.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2013-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000600008Cadernos de Saúde Pública v.29 n.6 2013reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X2013000600008info:eu-repo/semantics/openAccessMagalhães,Daniela Mendes dos SantosKawaguchi,Inês Aparecida LaudaresDias,AdrianoCalderon,Iracema de Mattos Paranhospor2013-06-14T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2013000600008Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2013-06-14T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Sífilis materna e congênita: ainda um desafio |
title |
Sífilis materna e congênita: ainda um desafio |
spellingShingle |
Sífilis materna e congênita: ainda um desafio Magalhães,Daniela Mendes dos Santos Sífilis Congênita Cuidado Pré-Natal Saúde Materno-Infantil |
title_short |
Sífilis materna e congênita: ainda um desafio |
title_full |
Sífilis materna e congênita: ainda um desafio |
title_fullStr |
Sífilis materna e congênita: ainda um desafio |
title_full_unstemmed |
Sífilis materna e congênita: ainda um desafio |
title_sort |
Sífilis materna e congênita: ainda um desafio |
author |
Magalhães,Daniela Mendes dos Santos |
author_facet |
Magalhães,Daniela Mendes dos Santos Kawaguchi,Inês Aparecida Laudares Dias,Adriano Calderon,Iracema de Mattos Paranhos |
author_role |
author |
author2 |
Kawaguchi,Inês Aparecida Laudares Dias,Adriano Calderon,Iracema de Mattos Paranhos |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Magalhães,Daniela Mendes dos Santos Kawaguchi,Inês Aparecida Laudares Dias,Adriano Calderon,Iracema de Mattos Paranhos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sífilis Congênita Cuidado Pré-Natal Saúde Materno-Infantil |
topic |
Sífilis Congênita Cuidado Pré-Natal Saúde Materno-Infantil |
description |
Este estudo descritivo coletou informações sociodemográficas, obstétricas e relacionadas ao diagnóstico e tratamento da gestante/puérpera e parceiro das 67 gestantes/puérperas notificadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, usuárias de maternidades públicas do Distrito Federal, Brasil, entre 2009 e 2010. As informações do acompanhamento clínico e laboratorial recebido pela criança vieram do prontuário médico hospitalar, fichas de notificação compulsória e Cartão da Criança. Das gestantes, 41,8% foram adequadamente tratadas, o principal motivo para a inadequação foi a ausência (83,6%) ou inadequação do tratamento do parceiro (88,1%). Mais de um terço necessitou de novo tratamento na maternidade por falta de documentação terapêutica no pré-natal. Dos recém-nascidos com sífilis congênita, 48% fizeram estudo radiográfico, 42% passaram por punção liquórica e 36% deles não receberam qualquer tipo de intervenção. Nota-se, assim, que a qualidade do pré-natal recebido pela gestante não é suficiente para garantir o controle da sífilis congênita e o alcance da meta de incidência da doença. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000600008 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000600008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-311X2013000600008 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública v.29 n.6 2013 reponame:Cadernos de Saúde Pública instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Cadernos de Saúde Pública |
collection |
Cadernos de Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br |
_version_ |
1754115733742157824 |