Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Júlio César Borges dos
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Hennington,Élida Azevedo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000800012
Resumo: Este artigo discute os resultados parciais da pesquisa qualitativa que visou a analisar os modos de vida e significados atribuídos por assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) à saúde e suas relações com o trabalho, e identificar estratégias desenvolvidas pelos trabalhadores para manter e/ou promover a saúde. O estudo foi realizado em assentamento rural ligado ao MST em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil. A abordagem ergológica constituiu o principal referencial teóricometodológico para compreensão do trabalho na perspectiva de "atividade humana". As técnicas de investigação foram análise documental, observação participante, entrevista semiestruturada e grupo focal, e o tratamento dos dados foi feito por meio de Análise de Conteúdo Temática. Os sem-terra atribuem ao trabalho os sentidos de liberdade e satisfação, positividade esta associada à autogestão e autonomia, referidas como elementos fundamentais para a saúde. Embora considerado desgastante, o trabalho rural e os modos de vida no assentamento configuram para essa comunidade possibilidades de produção de saúde e de resistência ao modelo hegemônico do agronegócio.
id FIOCRUZ-5_78cd668a6a81c2bf501e622b67fd49c0
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-311X2013000800012
network_acronym_str FIOCRUZ-5
network_name_str Cadernos de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem TerraSaúde da População RuralAssentamentos RuraisSaúde do TrabalhadorEste artigo discute os resultados parciais da pesquisa qualitativa que visou a analisar os modos de vida e significados atribuídos por assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) à saúde e suas relações com o trabalho, e identificar estratégias desenvolvidas pelos trabalhadores para manter e/ou promover a saúde. O estudo foi realizado em assentamento rural ligado ao MST em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil. A abordagem ergológica constituiu o principal referencial teóricometodológico para compreensão do trabalho na perspectiva de "atividade humana". As técnicas de investigação foram análise documental, observação participante, entrevista semiestruturada e grupo focal, e o tratamento dos dados foi feito por meio de Análise de Conteúdo Temática. Os sem-terra atribuem ao trabalho os sentidos de liberdade e satisfação, positividade esta associada à autogestão e autonomia, referidas como elementos fundamentais para a saúde. Embora considerado desgastante, o trabalho rural e os modos de vida no assentamento configuram para essa comunidade possibilidades de produção de saúde e de resistência ao modelo hegemônico do agronegócio.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2013-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000800012Cadernos de Saúde Pública v.29 n.8 2013reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311X00096612info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Júlio César Borges dosHennington,Élida Azevedopor2013-08-29T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2013000800012Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2013-08-29T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.none.fl_str_mv Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
title Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
spellingShingle Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Santos,Júlio César Borges dos
Saúde da População Rural
Assentamentos Rurais
Saúde do Trabalhador
title_short Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
title_full Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
title_fullStr Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
title_full_unstemmed Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
title_sort Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
author Santos,Júlio César Borges dos
author_facet Santos,Júlio César Borges dos
Hennington,Élida Azevedo
author_role author
author2 Hennington,Élida Azevedo
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos,Júlio César Borges dos
Hennington,Élida Azevedo
dc.subject.por.fl_str_mv Saúde da População Rural
Assentamentos Rurais
Saúde do Trabalhador
topic Saúde da População Rural
Assentamentos Rurais
Saúde do Trabalhador
description Este artigo discute os resultados parciais da pesquisa qualitativa que visou a analisar os modos de vida e significados atribuídos por assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) à saúde e suas relações com o trabalho, e identificar estratégias desenvolvidas pelos trabalhadores para manter e/ou promover a saúde. O estudo foi realizado em assentamento rural ligado ao MST em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil. A abordagem ergológica constituiu o principal referencial teóricometodológico para compreensão do trabalho na perspectiva de "atividade humana". As técnicas de investigação foram análise documental, observação participante, entrevista semiestruturada e grupo focal, e o tratamento dos dados foi feito por meio de Análise de Conteúdo Temática. Os sem-terra atribuem ao trabalho os sentidos de liberdade e satisfação, positividade esta associada à autogestão e autonomia, referidas como elementos fundamentais para a saúde. Embora considerado desgastante, o trabalho rural e os modos de vida no assentamento configuram para essa comunidade possibilidades de produção de saúde e de resistência ao modelo hegemônico do agronegócio.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000800012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000800012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/0102-311X00096612
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
publisher.none.fl_str_mv Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos de Saúde Pública v.29 n.8 2013
reponame:Cadernos de Saúde Pública
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Cadernos de Saúde Pública
collection Cadernos de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv cadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br
_version_ 1754115733811363840