Esporotricose urbana: epidemia negligenciada no Rio de Janeiro, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2012001000006 |
Resumo: | Na literatura científica, a esporotricose esteve associada por anos a profissionais que lidam com a terra, local onde o fungo causador habita. Recentemente, numa área urbana tem sido registrada a ocorrência relacionada à transmissão zoonótica. Este trabalho objetivou contribuir para o conhecimento sobre a esporotricose em área urbana, por intermédio da analise exploratória de sua distribuição socioespacial no Rio de Janeiro, Brasil, entre 1997 e 2007, identificando os espaços de transmissão mais intensos. Utilizando-se base de dados do Serviço de Vigilância em Saúde, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, foram realizadas análises de frequência da doença e sua distribuição espacial. No período estudado, foram registrados 1.848 casos de esporotricose, com predomínio em mulheres adultas fora do mercado de trabalho. A fonte de contaminação predominante foi ferimento causado pelo gato doméstico, o que contribuiu para a disseminação da esporotricose em área urbana. O georreferenciamento de 1.681 casos evidenciou um cinturão de transmissão ao longo da divisa entre a capital e os municípios da região metropolitana. |
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