Descrição do consumo de psicofármacos na atenção primária à saúde de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2021000105007 |
Resumo: | O consumo de psicofármacos é considerado um problema de saúde pública devido ao potencial de dependência e ocorrência de eventos adversos. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o consumo de psicofármacos dispensados em unidades básicas de saúde de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Conduziu-se um estudo ecológico, com consulta à base de dados Hygia de 2008 a 2012. Foram extraídas as variáveis: psicofármaco dispensado, quantidade dispensada no ano, sexo e faixa etária dos pacientes. Para cada psicofármaco foi calculada a dose diária definida por 1.000 habitantes/dia (DDD/1.000PD), a dose diária definida por 1.000 habitantes/dia considerando-se 75% da população (DDD75%/1.000PD) que retiraram medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a dose diária prescrita (DDP). Comparou-se a taxa de crescimento populacional com a de crescimento do consumo dos medicamentos. Foram identificados 1.577.241 pacientes que retiraram medicamentos no período avaliado, dos quais 287.373 (18,2%) utilizaram pelo menos um sujeito a controle especial. Houve aumento do consumo total dos psicofármacos (DDD/1.000PD), porém, após a comparação com a taxa de crescimento populacional, apenas a da sertralina (p = 0,021), risperidona (p = 0,034) e do clonazepam (p = 0,043) foram superiores. As DDP de sete fármacos estavam maiores que a DDD da Organização Mundial da Saúde (OMS). As discrepâncias entre DDD e DDP podem ser úteis como estratégia para triar pacientes elegíveis ao cuidado farmacêutico, pois podem contribuir na prevenção de morbimortalidade relacionada ao uso de medicamentos. |
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