Mortalidade infantil no Brasil e óbitos, na mesma geração, por infarto agudo do miocárdio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves,João Guilherme Bezerra
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Figueiroa,José Natal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2004000600009
Resumo: Baixo peso ao nascer, fator de risco recentemente descrito para as doenças cardiovasculares, está associado com mortalidade infantil elevada. Foram comparadas as taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no ano 2000, registradas nas regiões Nordeste e Sul do Brasil, com os coeficientes de mortalidade infantil entre os anos 1930/1950. Entre os anos 1930/1950, o Nordeste apresentava um coeficiente médio de mortalidade infantil de 185 por mil nascidos vivos, e a Região Sul, 116 por mil nascidos vivos. Observou-se uma maior mortalidade por infarto agudo do miocárdio na Região Sul (coeficientes ajustados de 60,8 e 41,2 vs. 26,4 e 19,2 por 100 mil habitantes, respectivamente para o sexo masculino e feminino). A desigualdade entre as taxas de mortalidade infantil no Nordeste e Sul no período estudado, ao lado de que o fenômeno da redução da mortalidade infantil não ter representado melhorias importantes das condições de vida, impediu a avaliação do impacto do baixo peso ao nascer sobre as taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio na vida adulta.
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